“É uma vergonha para o futebol brasileiro. Na Europa valorizam – os jogadores mais velhos. Aqui desrespeitam, encostam, jogam fora. Temos que ficar atentos para isso. Vamos analisar. Vamos colocar a cabeça no lugar. Podem deixar os ídolos de lado, o que acho que é um erro. É um alerta, não é um desabafo. É tudo menino, menino, menino…Há sim um interesse econômico muito grande. Mas os experientes têm história, têm que ser respeitados e servir de exemplo para os mais jovens”.
De Léo, 35 anos, lateral-esquerdo do Santos
A volta dos veteranos ao Brasil é a prova que na Europa não dão o tal prestígio que o Léo sustenta. É justo reconhecer que alguns ainda rendem por serem fora de série, no bom sentido e preservam o bom preparo físico. Vale ressaltar que a maioria joga com o nome, genaralizando, aqui para o Norte só tem vindo bondes.
C. Berlli tô de pleno acordo. Aqui não pode haver queixa, nossos trintões são reconhecidos pelo que fizeram e gozam do respeito e oportunidade para constinuarem em atividades. Impossível é clebriza-los pela “forma” do momento.
Eu estava assistindo ao vivo a transmissão no momento do desabafo, é a mais dura realidade.
MIlan: Nesta, Pirlo, Inzagui, Sidorf ….
Inter: Zaneti, Cambiasso e Cordoba ….
Real Madrid: Raul (só saiu por que quis), Kasillas …..
Juventus: Bufon, Camoranesi ….
Manchster: Gigs, Van der Sar, Ferdinand ….
São só alguns exemplos de paciencia e respeito a jogadores com história dentro deos clubes.
Acho que houve algum excesso na fala do bom Léo. Os vovôs que realmente produzem, independentemente da idade, tem o talento reconhecido e vaga garantida na equipe. Um recente exemplo foi o Pet no Famengo de 2009. Aliás, o próprio Léo daqui há mais algum tempo poderá ser citado como exemplo no Santos, tudo dependerá de suas atuações. Obviamente o que não se pode é manter o jogador no time quando não há resposta em campo, seja menino, seja veterano. O Ronaldo ex-fenômeno, constitui uma exceção dentre os “veteras”. Daí que se o jogador não rende, ou não rende mais, não há como o empresário arrumar mercado para ele nos grandes centros do futebol brasileiro, máxime se ele não ostenta um currículo dos mais luminosos. Então, o que sobra para alguns é o futebol do Pará, por exemplo. Aliás, na atualidade o futebol brasileiro tem aberto até muito espaço para os ditos mais experientes, principalmente para aqueles vindos do exterior, certos até já sem mercado por lá (alguns como puro lance de marketing). O Léo talvez confunda no seu “alerta” o tratamento que o europeu dá aos seus ídolos depois que eles abandonam os gramados, o qual, vida de regra, realmente é bem melhor do que aquele que normalmente se verifica no Brasil.
Trabalho numa profissão de risco e de EFICIENCIA.Posso garantir que independente da idade ,da origem ,do contigente socio-economico se o cara é bom e produz,rende ,dá respostas….ele tem mercado e respeito.NO futebol prego a mesma coisa,pode ter 50 anos ,mas corre ,rende ,produz então ponto.O que não concordo e é essa a mensagem do LÉO ,é que se discrimine pela idade antecipadamente,como alguns “jornalistas “fazem no Brasil e no PARÁ.
Mas a imprensa é pródiga em discrminar quem não lhe agrada ou não acha conveniente. Os jogadores com mais de trinta qua o digam…
Não vejo discriminação, apenas a crítica adequada em relação aos ex-jogadores em atividade. Gente que sabe jogar e se empenha de verdade não sofre esse tipo de discriminação. Quando se critica Jardel & cia., as razões são óbvias.
Gerson, também não acredito que haja discriminação nas críticas a Jardel & cia. Também creio que não há como negar que o Ronaldo Fenômeno hoje realmente já é um ex-jogador em atividade. Mas, também é absolutamente verdadeiro que um exemplo de cornetagem, a priori, por conveniência ou por aborrecimento particular, é o Renato Maurício Prado, que aquando do repatriamento do Fenômeno, desancou o jogador, antes mesmo da estréia, tentando desacreditá-lo, simplesmente porque este preteriu o Flamengo em prol do Corinthians, não aliviando mesmo quando no início ele inegavelmente rendeu bem (campeonato paulista e copa do Brasil). Quer dizer, há casos e casos.
A imprensa, é inegável, tem aqueles aos quais não é chegada e as suas conveniências, quando corneta, a priori, alguns vovôs. Mas, no caso do Léo, o alvo expressamente referido pelo jogador na entrevista concedida ao repórter da Band, eram mesmo os empresários. Na transcrição feita no post este partilcular acabou omitido.
Concordo com o Léo. Aqui em Belém também estão discriminando craques como Sandro e até raçudos como Wanderson. è ser muito corneteiro antes da hora.