CNT/Sensus: Dilma amplia vantagem

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, amplia vantagem sobre o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (14). Dilma aparece com 50,5% das intenções de voto, contra 26,4% do tucano. Marina Silva (PV) tem 8,9% da preferência do eleitorado. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. No último levantamento do mesmo instituto, a petista tinha 46% e Serra, 28%.
O resultado aponta para uma vitória da petista no primeiro turno, já que ela teria 57,8% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos), contra 30,2% de Serra. Os votos brancos e nulos chegam a 3,5% e indecisos chegam a 9,1%. (Do R7)

Como previsto aqui, a peia será segura e inesquecível.

7 comentários em “CNT/Sensus: Dilma amplia vantagem

  1. Caro Gerson,

    Há algumas semanas solicitei que comentasse a cassação, pelo TSE, da candidatura ao Senado Federal do deputado Jader Barbalho. Em resposta, vc se limitou a afirmar que não comentaria a questão em razão do assunto estar pendente na Justiça, desculpa que, embora não entenda razoável (pelo simples fato de vivermos em um Estado Democrático de Direito), resolvi respeitar.

    No entanto, outra questão me chama a atenção agora, que envolve indiretamente o assunto, e que entendo que vc, como membro do Conselho Editorial do “Diário do Pará”, poderia esclarecer.

    Quanto o TSE cassou a candidatura de Jader (decisão ainda em vigor) o jornal, no dia seguinte ao fato, veiculou na capa uma pequena nota que dizia “JADER RECORRE DE DECISÃO DO TRIBUNAL ELEITORAL”, ao passo que a capa da edição de hoje traz como principal notícia a cassação da candidatura (também ao Senado Federal) de Paulo Rocha, com os seguintes dizeres: “TSE INDEFERE PAULO ROCHA”.

    Por favor, explique para um leigo, em questões jornalísticas, porque a diferença no trato na abordagem das notícias? Ambas não se referem ao mesmo assunto (a cassação de uma candidatura ao Senado Federal)?

    Agradeço antecipadamente a atenção.

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    1. Respondo somente agora em função dos aperreios do dia, André. Vamos à comparação entre os tratamentos dados à notícia do Jader e à do Paulo Rocha pelo DIÁRIO, a partir do seu questionamento. Lamento que você não esteja lendo com atenção o jornal – ou talvez se informando por terceiros. Se reparar (e a capa está postada aqui mesmo no blog, como todos os dias), a chamada da notícia do Paulo está discretíssima, no cantinho inferior esquerdo. Sinto desapontá-lo, mas a chamada sobre o Jader estava bem mais visível. Somos todos passíveis de erro, meu caro. Não sou dono da verdade e tenho minhas incoerências (muitas, por sinal), graças a Deus. Só não tenho por hábito ficar procurando chifre em cabeça de cavalo. Quanto à decisão sobre a cassação ou não do Jader pelo STF, segue valendo o que afirmei na semana passada. Enquanto não houver decisão final, penso que é perda de tempo ficar debatendo a respeito. Tenho minha posição a respeito, obviamente, mas expressarei quando o caso for julgado em última instância.

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  2. Gérson,

    Sinceramente não entendi sua resposta. Primeiro, nega que tenha havido diversidade no tratamento das matérias. Depois, admite que “Somos todos passíveis de erro”, com o que concordo, acrescentando que se desculpar é uma atitude muito digna.

    Ademais, nada esclareceu a respeito da diversidade de conteúdo das notícias, uma falando na cassação e a outra dizendo que o candidato recorre da decisão.

    Abraços frustrados (não com o jornal, mas com a resposta),

    André.

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    1. Como é óbvio que não leu o jornal e parece ter visto o galo cantar sem saber onde, entendo sua confusão em relação ao meu comentário. Mas, não há problema e repito: demos tratamentos idênticos aos assuntos, com destaque até menor na capa do jornal à notícia sobre Rocha. Uma rápida verificação das edições encerra essa discussão. Quanto à escolha do título, camarada, aí sinceramente é discutir sexo dos anjos. Um editor optou por uma abordagem, outro por outra, mas as notícias receberam igual tratamento – inclusive quanto à informação de que ambos irão recorrer. Quanto à admissão do caráter humano de qualquer atividade profissional, foi apenas um gesto de humildade, próprio e característico deste escriba baionense, comparando com o tom usado por você na formulação da crítica. Mas, enfim, vida que segue.

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  3. Concordo quanto ao vida que segue.

    Só não vejo humildade de um escriba que se refere a um leitor, que jamais faltou com respeito, com expressões como “parece ter visto o galo cantar sem saber onde”.

    De qualquer maneira, em nome da democracia e igualdade de tratamento, continuarei questionando, (sempre com respeito, repita-se), quando entender necessário, manifestações públicas de expressão.

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    1. André, não houve de minha parte a intenção de desrespeitá-lo. Se ficou essa impressão, queira reconsiderar. E espero que realmente questionando posicionamentos e comentários, afinal esta é uma das principais serventias de um blog.

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  4. Sobre o tema da postagem neneca de pitibiriba. Do que concluo ser fato consumado. Passaram a régua sobre o “mais competente”, “o mais preparado”.

    Ai aproveito para repetir meu entendimento sobre bate-bocas desse quilate:

    Opinião (a doxa dos tempos de Platão) é apenas uma impressão pessoal sobre alguma coisa ou fato – é uma manifestação sobre aparências, o visível, o superficial. Não tem nenhum valor objetivo, não obedece a nenhum princípio de racionalidade. A opinião está apenas no campo da emoção; contrariamente a teoria que está no âmbito da razão. Por ser de ordem pessoal a opinião (a doxa dos gregos) não pode ter qualquer caráter de imparcialidade.
    Não se exija jamais imparcialidade da opinião – isso seria uma aporia.
    O jornalismo trabalha diretamente com interesses específicos – no campo da opinião. A notícia é um construto, além de ser obviamente uma mercadoria negociada. Portanto, o jornalismo jamais, em tempo algum , será (ou poderá ser) imparcial .

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