Vereadores se mobilizam em defesa do Coxa

Vereadores da Câmara Municipal de Curitiba vestem a camisa do Coxa durante a sessão plenária desta terça-feira em moção de apoio ao time, que terá um recurso julgado nesta quinta-feira, na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio. O clube luta para se livrar da pena imposta após a confusão causada por baderneiros no estádio Couto Pereira, em dezembro de 2010. Júlio Brotto, um dos advogados de defesa do clube paranaense no processo, fez uma breve exposição aos parlamentares da tese da defesa. Ele aproveitou para justificar o ato e o pedido de apoio ao clube destacando que trata-se de “uma causa curitibana e não apenas do Coritiba”.

Engraçado é que, mesmo diante de causas bem mais nobres (Copa de 2014, dívidas trabalhistas exageradas da dupla Re-Pa, brigas com a CBF), não se vê por aqui esse tipo de adesão da classe política – seja municipal, estadual ou federal. Apesar da presença de ex-atletas nesses parlamentos, prevalece um completo desinteresse partidário pelo que acontece com Remo e Paissandu, como se fosse algo menor. E pensar que são duas das maiores instituições deste Estado. Até quando?

8 comentários em “Vereadores se mobilizam em defesa do Coxa

  1. Gerson, sabe o que os sulistas pensam de nós nordistas? Que passamos o dia deitado em uma rede a beira do rio com vara de pesca. Somos preguiçosos e acomodados. Essa é a verdade. Dos nordestinos, em especial dos baianos, pensam que passam 365 dias do ano só em folia, enquanto eles trabalham. Mentira teta?

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      1. As nossas mazelas são influências do modelo de administração colonial portuguesa a que fomos submetidos. Acho que o Brasil seria ser muito pior se não tivéssemos recebido uma grande leva de imigrantes italianos, alemães, japoneses e outros. Para o nosso azar eles (os imigrantes) estabeleceram-se na região Sul.

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  2. Belo exemplo de atitude e a péssima constatação da letargia da classe política paraense. Talvez a ficha só caia quando já não se puder fazer nada.
    Gerson, a exemplo da campanha “Orgulho do Pará”, qual a viabilidade de uma campanha para “copiar” o exemplo curitibano por aqui?

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  3. Muito boa a sua colocação, parabens! Acho um exagero quatro times serem rebaixados da Série A, se fossem três ou dois o Coxa não teria caído, pois o time não merecia cair. Acontece que o atual formato da Série B em pontos corridos não teria a menor graça se subissem e descessem apenas dois. Quanto aos parlamentares ex-futebolistas eu pergunto: onde estão os seus eleitores que não os cobram para que tomem posições em prol do futebol?

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    1. Luís, o torcedor-eleitor é geralmente um tonto, tão ou mais alienado que o seu vereador ou deputado. Tivesse tutano, iria cobrar mais engajamento nas boas causas. E esses ex-atletas são mal assessorados, pois o correto seria procurarem liderar esses movimentos. Talvez o fato de não serem paraenses da gema contribua um pouco para essa, digamos, lentidão.

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  4. Quando os “buanas” da vida chegaram aqui na aldeia doutrinaram que é preciso dividir para governar, então haja confronto entre as facções politicas, clubisticas, religiosas, etc. Explorar excitar o antagonismo sempre funcionou e a gente se sente bem tripudiando sobre o adversário sem perceber que dependemos uns dos outros e que se juntássemos as nossas forças seríamos forçosamente respeitados. Junte-se as torcidas e veja se existe maior manifestação de paixão clubística no País mas, em vez disso a nossa tendência e procurar entregar as fraquezas do outro para que ele seja maltratado pelos nossos algozes porque achamos que cada derrota do rival será uma vitória nossa. Agem assim os tribunais, governantes, dirigentes, enfim todos que ao ter que decidir visam o mal do adversário em vez do bem comum.

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