Os conselheiros aptos a votar estão divididos quanto ao plano do presidente Amaro Klautau de vender o estádio Evandro Almeida, aceitando proposta única, feita pela construtora Agra, representada oficialmente pela Leal Moreira. Do quórum mínimo de 98 votantes, a expectativa é que a proposta seja apoiada por cerca de 50 conselheiros. Os demais repudiam a iniciativa e condenam a obsessão de AK em se desfazer do imóvel.
Nos últimos dias, grupos estranhos ao negócio começaram a defender ardorosamente a ideia, através de programas de TV e alguns jornais da cidade. Esse movimento aumentou as desconfianças quanto aos verdadeiros interessados na compra do estádio.
Algumas excentricidades que cercam a assembleia geral do Conselho Deliberativo do Remo, convocada para discutir o projeto de venda do estádio do Baenão.
Primeiro: o processo de votação ficará em aberto de sexta-feira até segunda, a fim de permitir o chamado corpo-a-corpo junto aos conselheiros e ex-presidentes, buscando alcançar o quórum mínimo de 98 participantes.
Segundo: a construtora interessada na compra não indexou as 24 prestações mensais de R$ 50 mil do patrocínio oferecido e nem a diretoria fez questão de exigir essa contrapartida comum em contratos desse tipo.
Terceiro: os campos de treinamento, anunciados na proposta, não serão construídos no mesmo terreno da futura Arena do Leão. Como ninguém sabe onde ficará o novo estádio, difícil imaginar onde se localizarão os campos de treinos. Essa informação não foi dada aos sócios e conselheiros.
Esses grupos que, você menciona, estão no rádio e na TV defendendo a venda do Baenão são os mesmíssimos que há um ano atrás defendiam com unhas e dentes o leilão da sede campestre. Diziam, cinicamente, que as dívidas do Remo acabariam. Que nunca o clube estaria às voltas com leilão de sede, nem com bloqueios. Passado um ano, vemos que estavam agindo com inteira má-fé, pois a dívida, que havia caído para menos de 3 milhões após o leilão, hoje bate nos 8 milhões. Agora, eles retornam e, com a maior desfaçatez, apregoam a venda do Baenão. Quem está por trás deles? O torcedor, passional, só quer saber da venda e não vê que, mais uma vez está sendo enganado de forma acintosa.
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Prometi aqui mesmo no blog que não voltaria mais a esse assunto, Sérgio Henrique, por entender que a questão adquiriu aspectos inesperados, de difícil abordagem sem provas. Tenho uma posição conhecida, de total oposição, quanto à venda de patrimônio dos clubes. Defendo, inclusive, que isso deva constar do estatuto dos clubes, a fim de prevenir iniciativas extemporâneas como a que se desenrola atualmente no Remo. Diante, porém, de informações repassadas nas últimas horas, postei a informação acima, a fim de manter o torcedor a par do processo que envolve a importante decisão a ser tomada pelos conselheiros do clube.
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Gerson! Em tom de brincadeira disse que esta novela só deveria ser lembrada quando o último capítulo confirmasse a venda do Baenão. Chega a ser sacal ler matérias sobre este tema que desde o ano passado fica martelando só entortando pregos, mas sem dúvida a imprensa, pelo seu papel de bem informar, deve abarcar a cobertura jornalística e esclarecer aos torcedores paraenses, principalmente os azulinos que são os maiores interessados. Ficaria preocupado se fosse com nosso Caldeirão por não sentir confiabilidade nos executores desta ação. Lembro que RR chorava bolso liso até quando presidente e agora nem bota a cara na janela para não ser lembrado. Com a proximidade da semana santa bem provável que outra santa ceia esteja a caminho. Aguardemos.
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Gerson, ao contrário do que muitos falavam, a nova Arena do Leão, ficará no Tapanã, próximo a rua da Yamada, ou seja a 5 minutos aqui de val de cans, muito mais perto que o Mangueirão. Parabéns a diretoria azulina, meu único receio, acabou. Aprovo totalmente o local. E Vamos à venda.
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Confirmando-se isso, mais um troféu para a estante de vendas dos tucanos. Eles adoram vender patrimônios, públicos ou privados. Com isso, além do Colúmbia de Val-de-Cans, teremos o Leão do Tapanã. É a treva!
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Adoram vender o que não lhes pertence e ficar com os lucros, of course, amigo Cássio. O caso Celpa é o mais emblemático, em termos de Pará. O dinheiro da privatização sumiu em plena campanha eleitoral de 1998, sob o governo de Almir Gabriel, num espaço de tempo de 35 dias!!
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Os que são contra a venda, provavelmente são os que não vai morder um pedaço desse bolo!!
Só isso!
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Alberto, meu caro, sou contra a venda por uma questão de princípios. Para mim, clubes não podem se desfazer de seus bens mais valiosos. Pela parte que me toca, como contrário à negociata, esclareço que não tenho qualquer interesse no tal bolo. Não sou dirigente, nem político, apenas tenho a obrigação profissional de observar e avaliar bem os negócios que envolvem Remo e Paissandu. E, como cidadão, procuro exercer o livre direito a expressar meu pensamento.
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Gerson, sua posição expressa realmente o verdadeiro motivo que alguns deveriam ter. E isso eu concordo.
Entretanto, refiro-me a dirigentes do clube, com poder de voto.
Afinal o tópico é direcionado a opiniões de conselherios!
Em tempo algum estou duvidando de sua índole!
Um abraço!
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Entendo o receio de todos inclusive o Gerson, porém sou favorável a venda do baenão, uma vez que após entender toda a negociação, conforme o bola de ontem (18/02/2010), diante do que foi explicado entendo que os diretores não pegaram em dinheiro.
Sou favorável, pois o Remo ressurgirá das cinzas, uma vez que liquidará suas divídas e terá um belo estádio e centro de futebol, talvez essa oportunidade não apareça mais na vida, e pelo que entendi existirá uma comissão que fiscalizará todo esse processo de venda e pós venda.
Agora concordo com o Cássio quando diz que é mais uma venda dos tucanos, só que agora eles não pegaram em dinheiro.
Vamos Leão.
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Álvaro, entendo seu posicionamento, mas quero lembrá-lo que há controvérsias quanto ao fato de a diretoria não pegar em dinheiro. Quem garante? O Benedito Wilson Sá, figura acima de qualquer suspeita, levanta hoje no Bola justamente essa preocupação. Só a título de exemplo: no leilão que permitiu a transação da sede campestre, o Raimundo Ribeiro também “oficialmente” não pegou em dinheiro. Não é o que quase todos os diretores da época dizem hoje. Minha preocupação é com a falta de transparência desse tipo de negociata, quase sempre em desfavor do clube proprietário.
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Em minha resposta anterior gerson, é exatamente isso que me refiro!
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Ok, então.
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Álvaro, esse é o sonho de todo verdadeiro remista. É verdade que o Baenão – assim como a Curuzu e o Chico Vasques, precisam ser reformados. Foram criados ainda nos áureos tempos de uma Belém que acabava no marco da Légua. A questão é: abrir mão de um patrimônio para quitar dívidas resultantes da incompetência e do amadorismo? Houvesse respeito ao clube, a diretoria do Remo deveria estar hoje debatendo a reforma do Baenão, pois espaço há para tudo isso que estão propondo. O que assistimos é uma histórica e avassaladora rapinagem no patrimônio daqueles que num passado não muit distante, criaram o Clube de Periçá. O próprio Baenão hoje se limita ao estádio, pois o espaço físico original já perdeu o antigo posto azulino e própria frente onde hoje está aquela excrescência chamada “Carrossel” de triste lembrança a memória cultural de nossa terra. Noves fora, já venderam a sede campestre, tida e havida na ápoca como a panacéia para solucionar a tal herança maldita de dívidas. E aí, novas dívidas foram contraídas? Um clube que perde sua memória, arrisca-se a perder sua identidade e história. Como já afirmei aqui, a história dirá quem tem razão. O problema é que ela é imprevisível, a se repetir como farsa 0u tragédia, já diria o velho barbudo.
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O Remo vai trocar um estádio em pleno centro da cidade para construir a gloriosa “Arena do Tapanã”, fadado ao fracasso financeiro e à perda de torcida devido à má localização e à baixa renda do bairro onde será instalado. O Jones foi muito lúcido no Clube na Bola: o Remo é o único time que faz alarde de suas dívidas. Quer que todo mundo saiba de suas penhoras, de seus leilões. Nos outros clubes não se vê tal coisa. Imaginem o Roberto Dinamite proclamando o Vasco o maior devedor do Brasil, com sua dívida de 400 milhões, e anunciando as futuras penhoras, como se faz aqui…
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O unico terreno com condições de se construir um estádio de futebol que fica na rodovia do tapanã e que é proximo a rua da yamada é o terreno do campo do japonês,na mesma rodovia do tapanã tem um terreno de uma empresa de onibus que fica em frente ao cordeiro de farias,mais é muito pequeno para um estádio.
Na rua da Yamada que por sinal é uma porcaria e com alto indice de assaltos o unico terreno que conheço é o um da Infraero e um da coca cola. Moro no bairro e conheço essa região.
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Marcelo: ninguém sabe direito onde a construtora (ou as construtoras, pois já existem indícios de que é um pool de empresas usando um só representante) pretende fazer a tal arena, mas garanto, sem medo de errar, que é nos limites da Região Metropolitana de Belém. Imagine só o público de um Remo x Santa Rosa ou Remo x S. Raimundo sábado à noite na Arena do Leão…
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Hum!
LEÃO AZUL DO TAPANÃ.
Até que não soa mal.
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Esse AK,nas maos erradas,daria uma boa charge.
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Dizem que a penitenciaria de Americano vai ser desativada. Quem sabe.
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