Paissandu vira e vence com gols no final

O Paissandu, de virada, estreou com vitória no campeonato estadual, passando pelo Independente por 2 a 1. Os gols do jogo ocorreram já no segundo tempo. Ró abriu o placar para o time de Tucuruí aos 23 minutos, dando a impressão de que estava em curso a primeira zebra da competição. Diante das primeiras vaias da torcida, o técnico Luiz Carlos Barbieri tirou o lateral Parral e pôs em campo o atacante Zé Augusto. O time continuou a apresentar sérios problemas de conexão entre os setores, sem criatividade no meio-campo e nenhuma agressividade na frente. Com a vantagem no marcador, o Independente cresceu em campo e passou a explorar mais o contra-ataque. Aos 32, Joel perdeu excelente oportunidade depois de um cochilo de Marquinhos, que tinha a bola dominada.

Só aos 45 minutos, o Paissandu chegaria ao empate, depois de penalidade marcada sobre Zé Augusto. Em disputa pelo alto, o atacante caiu junto com um zagueiro do Independente em lance confuso. O árbitro deu o penal, que Sandro converteu em gol. Dois minutos depois, o mesmo Sandro deu um passe preciso para Moisés fazer o gol da vitória, aproveitando descuido geral na defensiva de Tucuruí. (Foto de Mário Quadros, do Bola)

38 comentários em “Paissandu vira e vence com gols no final

    1. É verdade Edmundo Neves.
      Faltou marcar o penal cometido pelo Adelson, zagueiro do Independente tucuruí, no Moisés, atacante do Paysandú, aos dezoito minutos do segundo tempo.

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  1. Injusto, mas como foi pra campo sem entrosamento, ainda cedo. Faltou tambem preparo fisico. O Vitor Hugo salvou atras e o Sandro na frente. Moises leva jeito. O tercado foi o mesmo de sempre. O resto, ta dificil.

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    1. O independente deve recorrer aos Tribunais, para tentar reverter em seu favor, o resultado do jogo de ontem na Curuzú, só asim a injustiça sofrida, será corrigida.

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  2. Fraco futebol e ajuda do juiz. Entendam – não se trata de falso moralismo: o erro modificou o resultado e mascarou a extrema fragilidade do time. Devíamos estar comentando a derrota, mas as críticas ficam abrandadas pela mãozona do árbitro… O mau futebol era esperado devido à bagunça que reina no clube, mas não vi potencial nos atletas em campo. Pode ser precipitação, mas o time do Édson Gaúcho parecia melhor…

    Não sei se cômico ou trágico ver as duas “antas” da TV Cultura que, mesmo diante do replay óbvio, ficaram (imagina-se) um olhando para a cara do outro, sem coragem de dizer que não foi nada. Patético.

    Pensando bem: time que tem Zé Augusto como herói está mal das pernas.

    Diante das cadeiras tinha uma bandeira com o rosto do Vandick desenhado (desnecessário dizer que foi ele próprio quem mandou fazer, com interesse eleitoral). Nos próximos jogos vai aparecer uma bandeira com a cara do Robgol e depois uma com a face do Aguillera… Quanto político no Paysandu…

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    1. Cleiton, não tenho a sua certeza quanto à inexistência do penalti. Me pareceu que houve a carga do zagueiro no Zé Augusto. Sob a minha ótica, com o máximo de respeito a sua, foi um lance no mínimo polêmico.

      Para mim o problema sério que existe nas transmissões da Cultura é de outra natureza. Falo do trabalho do câmera. Não raro ele abandona a transmissão do jogo no meio de lances importantes para fazer demoradas tomadas dos treinadores, da torcida, do juiz, de um replay de um lance perigoso etc. E, enquanto isso, a transmissão fica só no áudio da locução do lance e o telespectador na maior angústia sem poder visualizá-lo. Sem contar que naqueles chutões para o alto ele (o câmera) acompanha toda a trajetória da bola lá em cima até ela cair. Trata-se de uma crítica construtiva, objetivando a solução deste problema que já vem desde o ano passado.

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      1. As imagens do Bola na Torre mostram claramente que a camisa do Zé Augusto foi puxada pelo zagueiro do Independente.

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  3. Um novo treinador, quase trinta novos jogadores e o paysandú, pelo menos por enquanto, ainda segue o mesmo dos tempos mais recentes: dependente da raça, da flama e da mística do Zé Augusto. Mas é impositivo reconhecer que faltou entrosamento, faltou gás, faltou rítimo e tudo o mais que era previsível faltar num elenco recém formado e com pouco treinamento. Agora, resta acompanhar a estréia daqueles atletas que hoje ainda não tinham condições de jogo.

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  4. Antônio Oliveira, é justamente essa longa dependência do Zé Augusto o problema. A cada ano o jogador fica mais limitado físicamente: talvez isso explique a derrocada do Paysandu nos últimos anos, pois o time segue no mesmo declínio do Super Zé…

    Para os que amam o jogador, um lembrete: a última vez que ele tinha sido herói foi na virada sobre o Águia, lembram? Depois, ocorreram 4 x 0 para o Rio Branco, empates contra Luverdense, Sampaio, Icasa e goleada estrondosa para este último…

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    1. E, diga-se, um herói na base da malandragem, Cleiton. Cavou o penal, sem maior esforço, conhecedor que é da pressão que a Curuzu exerce sobre árbitros regionais.

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    2. Interessante que o próprio treinador, pelo menos hoje, parece que se rendeu à aplicação da velha fórmula exigida pela torcida das arquibancadas. É o que foi possível inferir da entrevista que deu à Clube após o jogo.

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  5. Gerson, anote essa: O Paysandu começou e terminou a partida sem laterais. Parral e Fabinho, se juntar os dois não dá um lateral mais ou menos…
    Sandro foi o mesmo de sempre…
    Fávaro deu segurança para o arco bicolor depois de 1 ano com o goleiro de boutique.
    O Vitor Hugo é fraco tecnicamente mas é mau, muito mau… Gostei dele!
    Esse Muçamba já deve ter conhecido os encantos do noite paraense. O cara tava pregado.
    O Moisés precisa ter cabeça. Bom jogador. Precisa ser menos sassariqueiro.
    Bruno Rangel é um bom jogador… para Ananindeua ou Águia.
    Esse time do Paysandu urge por um armador de responsa! E um matador de verdade. O resto com o tempo se ajeita…

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    1. É o que falei ainda no primeiro tempo: sem um meia-armador, um 10 de verdade (Zeziel só sacode a juba o tempo todo, mas não é um criador), Barbieri terá problemas para fazer o time engrenar. E precisa, obviamente, de atacantes de verdade. Moisés é uma esperança, Zé é tradição, mas está faltando um artilheiro (seria Didi?).

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  6. Gerson, é incrível, como se tira tantas conclusões, em apenas um jogo (o primeiro), sem que seu técnico tenha colocado em campo, suas principais contratações e, com condições de jogar os 90 minutos. Anotem, o Papão será o Campeão de 2010, com Águia ou Cametá como Vice.

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    1. Concordo Cláudio Santos; Não esqueçamos, que no plantel atual, ainda tem mais de um time por estrear e atletas de reconhecida qualidade, Didi, Enilton, Eanes, Jenison.
      A leitura dos posts acima, me leva a deduzir que tem muito secador infiltrado na área.
      Está na hora de ser racional, até pelo fato, que o trabalho e os trabalhadores precisam de continuidade, de tempo portanto, objetivando um pouco mais de entrosamento.
      Edson Gaúcho!!! eu heim!!! pode ir!!!!

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  7. Enquanto o Rogério Correa estava em campo, a zaga portou-se bem, segura. De tudo, valeu a vitória, que dará tranquilidade para a continuidade do trabalho. Acredito ser prematuro “queimar” algum jogador. Sabemos que pelo menos três, pelo que apresentaram hoje, dificilmente emplacarão. O que mais gostei foi a atitude do técnico, que sacou os laterais (alas?) que não estavam funcionando mas manteve os homens de frente, numa clara tentativa de ganhar o jogo, “sem medo de ser feliz”. De resto, como todos já disseram, há muito a melhorar…

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  8. Gerson, o grande problema de hoje foi a ausência das duas principais peças de um time de futebol na parte ofensiva, os armadores.

    Sandro e Zeziel são os volantes titulares desse time, mesmo assim fizeram um bom papel na armação, com o destaque para o Sandro que com 100 kg e com uma perna se destaca no meio dos demais.

    Fávaro – segurança (até que enfim)
    Parral – fraco
    Victor Hugo – bom, com o Rogério do lado
    Fabinho – volta Aldivan
    Muçamba – por mim já pode ir
    Moiséis – acima da média tecnicamente, falta trabalhar mais o jogador
    Bruno Rangel – jogodor de time pequeno.

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  9. Considerações sobre o Bola na Torre:

    Não houve mesmo penalti – Super Zé gira o corpo no ar acrobaticamente e já cai comemorando. Até a encenação foi mal feita e a comemoração, idem.

    Sobre a Yamada, o repórter afirmou que o valor do patrocínio não foi divulgado, mas eu sei: são 80 mil reais/mês para cada time.

    O público na Curuzu foi decepcionante. Metade da culpa, claro, da TV. A outra, sem dúvida, o valor abusivo dos ingressos, que não recebeu qualquer crítica da mídia: 20 reais é aumento de 100% em relação ao ano passado, pelo mesmo futebol.

    A crise com a justiça é interminável porque a conta não fecha, nem vai fechar nunca. Remo e Paysandu não podem pagar ao mesmo tempo ex e atuais funcionários. Só dá para pagar um dos grupos e, de um jeito ou de outro, a briga vai parar nos tribunais… Está na cara, e até ficou no ar, que os dois grandes irão oferecer parte da cota da Yamada para evitar os bloqueios de renda.

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  10. Concordo com o Cláudio. Quantas conclusões precipitadas! Todo mundo sabia que hoje seria assim, que o time teria que usar da força e da garra para ganhar.

    Foi pênalti sim no Zé Augusto, como também houve antes no Moisés e o juíz fez que não viu.

    Nesse momento o que importa são os três pontos que ganhamos não com a ajuda do juiz, mas sim com a velha retranca do Samuel Cândido.

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  11. Senhor Cleiton. O recurso do replay é para servir o telespectador. Se as imagens tiraram-lhe as dúvidas , ponto final. Não cultive o chulo nem a deselegancia quando exercitar suas críticas. Tenho sabido respeitar idéias e textos aqui postados . Mesmo discordando, mantenho-me respeitoso à opiniaõ manifestada, até quando desconexa. Não tenho o direito de chamar de ASNO aquem diverge das minhas opinioes.
    Seu texto senhor Cleiton fez-me lembrar uma coluna de crítica literária titulada ” Do que leio e Penso”. O título diz muita coisa …

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  12. É claro que há infiltração.
    Conheço aqui vários azulinos disfarçados de bicolores descontentes só para avivar a chama da rivalidade.
    Estive na Curuzu e como a gigantesca maioria fui preparado para ver o que vi: O bom Fávaro, o eficiente Sandro, o voluntarioso Moisés, a estrela do Zé e o desentrosamento de um time que ainda vai dar o que falar, pois como bem disseram acima, ainda tem muita gente boa para estrear.
    Chato mesmo foi que fiquei sabendo que alguns amigos meus, aos 40 do segundo tempo, mandaram comprar mais carne, carvão e uma grade de cerveja para prolongar as comemorações pela iminente derrota do Campeão dos Campeões.
    Vão ter que torcer hoje à noite por um bom resultado para abrir espaço na geladeira.

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    1. E vai continuar lucrando sempre Harold Lisboa, os clubes estão satisfeitíssimos com a atual gestão da FPF, ontem no Bola na Torre em entrevista gravada, o aLOPrado disse que a atual administração da FPF, está entre as melhores do brasil, que ele conhece, pode? por aí, percebe-se o quanto de administração de futebol ele conhece, agora, uma ressalva!!!!, o aLOPrado, está acompanhado por todos os presidentes de clubes e ligas do interior, afinal, acabaram de aclamar o Antonio Carlos Nunes, para mais quatro anos à frente do futebol paraense.
      E eu, ingênuamente, pensei que já havíamos chegado ao fundo do poço.

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  13. Esse cleiton é um remista 100 vergonha , dizer que aquilo nao foi penalty, que o juiz deu uma maozona, que achou o publico ridículo (quero ver o publico do teu time hj se vai chegar aos 5.500 oagantes) e vc tem raiva do super zé pq ele é acostumado a fazer gol na leoa desdentada

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  14. O PAysandu até um dia desses estava recebendo jogadores. Não se pode cobrar de um elenco inchado melhor do que ontem. Senão quando os certames nacionais chegarem iremos ter a falsa impressão de antes. Em tempo, a falta de bons laterais é tanta em nosso futebol que os de ontem são “mais uns”, mas já vi piores. Vamos parar de cobrar tanto p u jogo só pois p os arautos da desgraça não esqueçam que o nosso futebol ficou parado quase um semestre, forçando nós o apaixonados pela pelota a voltar a torcer pelos clubes do sul e sudeste….VAMOS COM CALMA POIS SERVIU PARA OBSERVAR QUALIDADES INDIVIDUAIS, FALHAS NA INEXISTENTE SAIDA DE BOLA E QUE TEM COISA MELHOR NO BANCO E NOS NÃO RELACIONADOS (ROMEU NO LIGAR DO SEU JORGE etc….

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  15. Tenho minha objeções sobre as transmissoes da Cultura. O Oberdan comentou jogos no ano passado de forma sofrível e ninguém chegou ao limite de chamá-lo de asno ou anta (e olha que mereceu). O Tavernard Neves é digno de consideração e respeito pela bagagem cultural e moral que carrega nesse universo de mediocridades que grassa a geração atual.

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  16. Cássio, estou de acordo com você. Aliás, acho que todos que aqui comparecemos somos merecedores de respeito e consideração recíprocos. Afinal, qualquer argumento, por mais forte e autorizado que seja, acaba perdendo a força quando veiculado pela incontinência verbal. Enfim, não devíamos confundir (nós todos) indignação e veemência com exasperação.

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  17. Com rel. a Cultura , acho que e’ uma grande escola e como uma Tv publica , gasta um suor danado para fazer o melhor em transmissoes esportivas e etc…

    o cara da edicao deve fazer um malabarismo tremendo para nao deixar isso ser percebido..

    mas e’ dificil. Transmitir jogos de futebol com poucas cameras e equipamentos um tanto lento gera muitas quexinhas de gente que ao que parece esta acostumada em pagar para assistir futebol em HD.

    Desde o ano passado que tenho escutado as mais variadas formas de criticas no rumo da Cultura e alguns foram simplesmentes para la’ de ofensivos.

    Propio de uma cidade dividida em tudo e reclamona, td bem que muitos dos convidados n tinham as minimas condicoes de la’ estar. Mas achincalhar? isso n se faz

    Nao fosse a cultura, eu e muita gente distante milhares de Km de Belem, nao teriamos a oportunidade de matar as saudades de nosso futebol ,ao vivo!

    Aos srs. queixinhas, fica um lembrete, parem de lamber botas.

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    1. Harold, tenho certeza que a própria TV Cultura está querendo melhorar as suas transmissões. A prova disso é que após experimentar vários comentaristas ao longo de 2009, se fixou no Tavernard Neves. Que a TV Cultura melhore cada vez mais a suas transmissões futebolísticas, são os meus votos para a emissora neste 2010 que se inicia. Harold, feliz ano novo para você também.

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