Bota dá sinais de recuperação

Por Paulo Vinícius Coelho

A posição de Lúcio Flávio, pouco à frente de Leandro Guerreiro, uma espécie de segundo volante num 3-4-1-2, não é novidade para ele. No Botafogo campeão carioca de 2006, de Carlos Roberto, Lúcio Flávio jogava assim, até se machucar e ficar fora da final contra o Madureira. À sua frente, daquela vez, Zé Roberto, como armador, Reinaldo e Dodô.
Desta vez, Ney Franco usou Lúcio Flávio nessa função, com Renato pouco à frente. Assim, com dois armadores, sua lentidão compromete menos o desempenho do meio-de-campo do Botafogo.
Foi o que aconteceu em Florianópolis. Contra o frágil time do Avaí, que perdeu sua segunda partida em casa no Brasileirão, o Botafogo chamou demais o adversário, mas soube sair para o jogo na hora certa e aproveitar as faltas nos arredores da grande área do Avaí. Assim, fez o primeiro com Juninho. Marcou o segundo no cruzamento de Lúcio Flávio para Renato.
O time não é brilhante. Mas é time, sim, para ocupar um lugar no bloco intermediário. Remontado, depois da perda de Maicosuel, o Botafogo começa a mostrar que seu elenco pode ocupar um lugar distante da zona de rebaixamento.

Mas o time ainda se ressente de um bom meia de ligação, um beque de respeito e um atacante para revezar com Victor Simões.

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