Com o contrato de empréstimo terminando em algumas horas, Ibson pode ter feito o seu último jogo com a camisa do Flamengo neste sábado, na vitória por 2 a 1 sobre o Vitória. Sob os gritos de ‘fica’ das arquibancadas do Engenhão, o meia teve nos pés a chance de encerrar a sua passagem com chave de ouro, mas perdeu um pênalti no segundo tempo. “Tive duas oportunidades de marcar, no pênalti e também uma no primeiro tempo. Queria ter homenageado essa torcida maravilhosa e a minha esposa, que está grávida, mas não foi possível. Deus quis assim”, lamentou o jogador, que pertence ao Porto e prefere esperar para falar sobre seu futuro.
Se fosse torcedor do Fla também estaria lamentando a saída do Ibson. Nem tanto pela bola que joga (não mais que razoável), mas pelo talento de “apitar” jogos e influenciar nas marcações dos árbitros. No jogo deste sábado, não foi diferente: deu outra aula de como cornetar no ouvido do apitador. Quase não corre, marca pouco e mal, prefere o atalho: pressionar juiz. Ibson é, seguramente, o maior exemplo de talento desperdiçado no futebol: daria um senhor assoprador de apito.