Aceeelera, Rubinhooo!! A frase é tão chata quanto recorrente nas transmissões globais. Não, na corrida de hoje, GP da Turquia, o locutor era Cléber Machado e é bem mais contido que o falastrão Galvão Bueno. Mas Barrichello até acelerou mesmo – antes da largada. Depois que as baratinhas (como se dizia no passado) largaram, Barrichello despencou para o fim da fila após tocar seu carro em alguém que passava por ali. Tenho a impressão que, lá na solidão do cockpit, o Ás da Mooca fica se distraindo, pensando em golfe, no livro que está planejando para detonar com o alemão etc. etc.
Corridinha rebe-rebe, monótona. A única novidade foi a roubada da primeira posição pelo Button, que aproveitou uma barbeiragem de Vettel, que andamos elogiando aqui no blog. Até o momento, já decorridas 13 voltas, nada mais aconteceu. Dá para ir beber água, conversar na janela, ver aquele DVD maneiro e, ainda assim, não se perderá nada.
Sem essa de nostalgia, mas sempre que vejo a F-1 de hoje fico com a impressão de que logo terão que reinventar a categoria, pois a súbita melhoria de equipes pequenas, como Brawn e Red Bull, que parecia o grande pulo do gato para devolver a emoção perdida, só fez com que a prudência mudasse de lado. Os novos favoritos também jogam na retranca e a chatice segue dando as cartas.
Volto a postar assim que (se) acontecer alguma coisa na corrida.