Tribuna do torcedor

Em primeiro lugar quero comentar sobre a decepção de do povo do Pará, mais precisamente de Belém, por não termos sido escolhidos como sub-sede da Copa de 2014, no Brasil. Já fui a Manaus uma vez e percebi que naquela época ela já era uma cidade limpa e que estava em crescimento. Isso não quer dizer que seja perfeita. Mas você já parou para olhar que o Amazonas não tem destaque de problemas no jornais televisivos. Ontem mesmo no Jornal Nacional o Pará foi pauta de notícias ruins. Será que nossos governantes não percebem isso? É óbvio que escolheram algumas cidades para sediar jogos da Copa por conta do turismo, o que a meu ver é totalmente errado. Não vejo Manaus como a melhor opção para jogos de Copa na Amazônia.

Francisco Ireudo Júnior

2 comentários em “Tribuna do torcedor

  1. Pior foi no domingo, quando ainda nocauteados pela exclusão da Copa, o “Fantástico” exibiu logo DUAS matérias esculachando ainda mais com a gente: o clube das mulheres na Câmara de Redenção e a exploração sexual em Portel. Sem sacanagem, ficou a impressão de que estavam nos mandando um recado, do tipo: tá vendo seus bandos de fdp, vocês nunca poderiam ser sede de uma Copa do Mundo. O que fazer? Exigir uma imprensa corporativista com o Estado, e não produzir tais matérias, e deixar mesmo o pau cantar em casa de noca? Dilema…

  2. Sobre as benesses concedidas pela grande imprensa aos irmãos manauaras deve ser porque os patrocinadores dos meios de comunicação, especialmente as TVs estejam todos sediados em São Paulo e façam via Zona Franca de Manaus a maquiagem de seus produtos que vêm importados em peças para Manaus, lá são montados e quando agregado ao custo de importação o frete ganham a nacionalidade brasileira e, de São Paulo, com mais frete embutido são distribuidos ao mercado consumidor com “Made in Brazil”.
    Sobre a nossa selvageria desenfreada ela existe sim, mas não em escala menor do que as promovidas pelo tráfico no eixo Rio-São Paulo
    que o destino das prostitutas, travestis e outros produtos encomendados pelos grandes consumidores e produzidos, na ausência de outros meios lícitos de produção, pelos nossos tupiquiquis desvalidos.

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