Tribuna do torcedor

Olá, meu caro Gerson Nogueira.

Primeiramente lhe parabenizo pelo seu grande trabalho na crônica esportiva paraense. Mas o que me trouxe aqui foi para comentar dos assuntos que me preocupam e deveriam preocupar os nossos governantes e os organizadores de grandes eventos esportivos.

Afinal Belém já não é principiante nesses tipos de eventos, e portanto já deveria ter tomado medidas para reeducar o comportamento da torcida paraense.

No Grand Prix, realizado hoje, no Mangueirão, foi deprimente o comportamento da torcida  ao ficar arremessando aviãozinho de papel para dentro do estádio, causando aquela poluição visual que foi presenciada por quem esteve lá. Peças feitas com panfletos que foram distribuídos para orientar o público sobre o cronograma do evento.

Acho que um Estado que pleiteia ser uma das sub-sedes da Copa de 2014 deveria ter um torcedor com outro tipo de comportamento. Na minha visão, também o sistema de som do estádio foi falho nesse aspecto, pois deveria ter orientado a torcida para que esse tipo triste de manifestação não volte a acontecer.

O segundo comentário é sobre o acesso ao estádio. A entrada próxima à rodovia Augusto Montenegro era uma lama só. E isso já não é de hoje. No ano passado, pelo mesmo evento, a situação era igual. Um ano se passou e nada foi feito para melhorar o acesso.

Fica o comentário como uma crítica construtiva, no intuito de que alguma coisa seja feia nesse sentido, pois ainda há tempo de mudar esse panorama.

Um grande abraço.

Max Souza

2 comentários em “Tribuna do torcedor

  1. Gerson,
    O Max tem razão, em parte. A lama não é apenas na Augusto Montenegro, é na Transmangeirão, nos estacionamentos, ao redor do estádio, nas entradas e no acesso às arquibancadas. É uma vergonha, uma falta de respeito. As catracas, nem todas funcionam a contento e, no interior do estádio, o que sobressai é a propaganda governamental como, por exemplo, no placar eletrônico, este, pra variar, com defeito, não bastassem as placas espalhadas ao redor do gramado. Ontem foram ao Mangueirão mais de 50 mil pessoas. Dá pra entender?

  2. Na verdade o Mangueirão (o complexo e seu entorno) apresenta, quando chove, um cenário parecido com aquele apresentado durante e depois do festival de Woodstock. Lama e lixo por todos os lados. No seu interior, além da lama, pixações nas rampas de acesso às arquibancadas, infiltrações, poças de água, a falta de banheiros químicos e o mal cheiro dos banheiros que lá existem são outros dos inúmeros problemas apresentados pelo “Colosso do Benguí”.
    Outra observação que fiz foi quando começou a cair a chuva, pela manhã no Grand Prix e à tarde-noite no jogo do Paysandu. Simplesmente os torcedores que ficam nos primeiros assentos das arquibancadas ficam à mercê das águas da chuva, o que faz com que procurem abrigo sob a marquise do estádios e consequentemente subam alguns degraus da arquibancada. Ao acabar o jogo, vi o estrago que a chuva proporcionou nos locais em que ficam os primeiros assentos. Lama e lodo por toda a parte.
    Ao ver alguns detalhes do projeto do novo Mangueirão não percebi, em nenhum slide ou coisa parecida, a ampliação da marquise do Mangueirão – como a maioria dos estádios candidatos a sediar os jogos da Copa 2014 apresenta – afim de cobrir todos os assentos das arquibancadas. Segue como sugestão para os engenheiros e arquitetos envolvidos nesse projeto.

Deixe uma resposta