Barca bicolor inclui revelações

Diante da firme disposição de trazer mais reforços para a disputa da Série C, o Paissandu começa a se livrar de alguns jogadores do atual elenco. O clube liberou o lateral-esquerdo Rafael Vieira, o atacante Hallace, o meio-campista Jenison e o zagueiro Admilton. Edson Gaúcho quer um elenco enxuto, com no máximo 25 atletas.
         
Já a diretoria quer manter o teto de R$ 250 mil para a folha salarial. A maior surpresa da lista foi Admilton, uma das maiores promessas do clube nos últimos tempos. O atacante Hallace foi surpreendido com a dispensa quando se arrumava para acompanhar a delegação rumo a Barcarena.

Admilton, Hallace e o lateral Rafael Vieira não devem encontrar dificuldades para arranjar novo clube, pois são jogadores de reconhecida qualidade.

Critérios devem ser respeitados, mas, além da saída de Admilton, não dá para entender como o Paissandu fica com Torrô e dispensa Hallace, um atacante mais técnico e de mais recursos. Estranho.

11 comentários em “Barca bicolor inclui revelações

  1. Muito estranho mesmo. Salvo engano, Hallace só teve oportunidade no segundo tempo no jogo contra o Ananindeua, no retorno. Estava nas cadeiras e vi de perto que se trata de um jogador diferenciado, de rara habilidade em nosso futebol. Infeliz notícia esta.

  2. Sylvio,
    É sempre a mesma história. O técnico, soberano e absoluto, decide e impõe sua vontade. Será que é melhor para o clube? Defendo que questões sobre elenco não devem ser decididas por uma só cabeça. Na era Tourinho, técnico não tinha esse poder absoluto. Além de descartar Hallace para ficar com Torrô (manjado) e Moisés (uma aposta), Gaúcho abriu mão do Admilton, um dos melhores zagueiros revelados pelo clube nos últimos anos, junto com o Bernardo. Tomara que seja apenas por empréstimo.

  3. Só estranhei a saída do Admilton, que na minha opinião é melhor que o Roni, e a do Rafael, que depois do Aldivan é o único lateral esquerdo que o grupo tem.
    Agora cá prá nós, ter saudades do Tourinho, só pode ser brincadeira.

    1. Acácio,
      Não é o caso propriamente de saudades. Mas, apesar das críticas e embates envolvendo correntes políticas no clube, há um fato inquestionável: foi sob sua gestão que o Paissandu viveu seus anos mais gloriosos – campeão dos campeões, Libertadores, bicampeonato brasileiro da Série B. Daqui a 50, 100 anos, vai se falar dessas conquistas, inéditas para um clube nortista, e Tourinho foi o comandante. Até seus inimigos têm que admitir. E quanto à mão firme sobre decisões envolvendo jogadores, não tinha conversa: técnico nenhum, nem Givanildo, tinha carta branca para escolher ou descartar. A palavra final era dele. Podem não gostar do cara, mas as coisas eram assim.

  4. – Será que essas SURPRESAS já são os EFEITOS COLATERAIS de ABUSO do “CAFÉ”? >Reflitam sobre o “MISSIONÁRIO”…

  5. Pelo que os jornais veicularam trata-se de emprestimo. Entendo o posicionamento do PSC. Veja bem, dificilmente Admilton, Hallace e Rafael Vieira teriam chances no time, não pela qualidade técnica, mas em virtude do curto campeonato (torneio). Admilton, para mim, é superior a Roni e Luciano, mas não seria coerente do terinador dispensá-los. Acho que é melhor emprestá-los (quem sabe o mundico), para que mantenham rítimo de jogo e trazê-los como titulares ano que vem. Num campeonato (série B) que será longo. Ja quanto a Moysés, creio que sua manutenção seja interessante para o profissional, pois este precisa conhecer melhor a estrutura de um grupo profissional como o PSC, creio que dificilmente será aproveitado no campeonato brasileiro.

  6. Um grande erro a dispensa do zagueiro admilton pois é uma revelação do proprio paysandu juntamente com o zagueiro bernardo que fizeram uma grande partida contra o bacabal la no maranhao e salvaram o paysandu que so esta ai nessa 3 divisao graças tbm a esses 2 jogadores ai vem um outro time prepara o garoto e depois vende por um bom valor e o paysandu fica so chupando dedo.
    as coisas pela curuzu melhoraram sim, mas longe daquilo que se pensa.

  7. Gerson, respeitemos o critério do treinador, pois o mesmo é quem comanda e tem que tomar as decisões, de acordo com suas análises, não se tratando de soberania ou outra coisa. Assim como nós aqui achamos que o Ademilton tem bola pra ficar, o Gaúcho pode ter achado que os zagueiros que vem atuando estão em melhor momento, além do mais o moleque tá voltando de contusão. Qto ao Hálace, concordo que e bem melhor que o Torrô.

  8. Hállace talvez seja o melhor companheiro de ataque para um centro-avante no Paysandu. Treinadores, às vezes, não enxergam o óbvio. E Édson Gaúcho não foge à regra.
    Gerson, também não vejo com bons olhos a idéia de utilizar até 25 ou 28 jogadores para um campeonato como o Brasileiro. Senão vejamos: caso o plantel seja “enxuto” mesmo, o Paysandu terá 2 jogadores pra cada posição, mais 3 ou no máximo 6 jogadores além dos 22, sendo que um destes deve ser goleiro, e aí teremos 2 ou 5 jogadores para suprir 5 setores diferentes (lateral, zaga, contenção, armação e ataque).
    Gerson, pra um campeonato nacional, com jogos desgastantes, verdadeiras batalhas (em se tratando de 3ª divisão, aí que o caldo engrossa mesmo), contulsões e suspensões, você não acha temerário um plantel “enxuto” e, assim, com poucas opções, mesmo sendo a 3ª divisão deste ano um tanto quanto curta?

    Abraços!

  9. O atacante Hállace tem suas qualidades mas não fez, diante de Gaúcho o que deveria, ou seja, gols. O técnico pode ter seus defeitos, mas ninguém pode reclamar que ele não esteja dando oportunidades para os prata da casa (como é o caso de Mael, Dadá, Tetê, Moisés, Alax, Paulo de Tárcio, Balão, Zé Augusto, Bernardo, Paulo Wanzeller etc). Inclusive, aposta neles para a Série C

    1. É talvez seja por isso, embora o Torrô também não tenha se destacado tanto nesse quesito. Mas, enfim, o critério é do cara e ninguém tem nada com isso – a não ser o Paissandu, claro.

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