O S. Raimundo saiu no lucro.
Podia ter levado mais gols, só no primeiro tempo – Balão perdeu o mais fácil de todos.
No segundo, o Paissandu também perdeu chances.
Foi uma vitória acachapante, rara em finais de campeonato.
Além do já citado torniquete tático aplicado por Edson Gaúcho em Valter Lima, existem outros pontos a considerar.
O time do Paissandu estava ligado na tomada e o Mundico parecia com o pé no freio.
Os bicolores tinham pressa, os santarenos abusavam da lentidão.
Entrou cheio de cerimônias e mesuras – justamente o time menos cerimonioso do campeonato.
A escalação de Michel, abatido pela perda familiar, foi temerária e pode ter ajudado a afundar a equipe santarena.
Em campo, o jovem meia-atacante, destaque do Parazão, não foi nem sombra do jogador dinâmico e decisivo de outras jornadas.
Lá atrás, o experiente Labilá, que havia fechado o gol tantas vezes neste campeonato, nunca falhou tanto.
A saída destrambelhada, à Higuita, no lance do primeiro gol, mostrou que o goleiro estava fora dos eixos.
O meio-campo do S. Raimundo, sempre tão afinado, não conseguiu encaixar uma jogada mais trabalhada.
O time de melhor passe do campeonato não teve sequencia de jogadas – por mérito da forte e inteligente marcação montada por Gaúcho.
Como a cabeça parecia longe e o pé não achava a bola, o S. Raimundo perdeu o prumo. E entregou o campeonato logo no primeiro jogo.
Que sirva de lição para o futuro.
Grande Gerson,
Bom dia…parabens pelo blog…Sobre o jogo seria um caso de guardada as devidas proporções, claro, do Barça contra o Real ? rsrsrs…1 abraço, do Edmundo Neves…
A atuação do Papão supreendeu até o mais otimista torcedor alvi-azul. Coisa boa, pois o treinador mudou aquela estratégia do mais do mesmo, tão comum nos jogos do bicolor e deu um verdadeiro nó cego no Mundicão. Boas perspectivas para a série C.
Ruy,
A impressão que tive foi que o S. Raimundo achou que já tinha ido longe demais. Aquela coisa de time pequeno mesmo, que me desculpem os santarenos. Só isso explica o encolhimento do time, que jogou o tempo todo atrás e – pelo menos ontem – não justificou a bela campanha no Parazão.
Abs.
Gerson