
A longa espera pela eleição da Federação Paraense de Futebol parece estar no fim. O Ministério Público do Pará entrou em ação, motivado por reclamações dos candidatos, emitindo na terça-feira (22) uma recomendação para que a presidente interina da instituição, Graciete Maués, cumpra o artigo 22 do estatuto da entidade e convoque em até 72 horas a Assembleia Geral para eleição de presidente, vice-presidente e conselhos da FPF.
Graciete divulgou que as eleições estariam marcadas para o próximo dia 15 de março, mas a Comissão Eleitoral da FPF ainda não divulgou o edital de convocação dos filiados e os prazos para inscrição de chapas, previsto para acontecer na primeira semana de fevereiro.
O MP ainda recomenda que seja publicado o calendário eleitoral, com todos os prazos estabelecidos pela Lei Pelé. Graciete foi eleita interinamente na condição de presidente do mais antigo filiado (a Tuna) e está no cargo justamente para dar celeridade ao processo de convocação das novas eleições, após o cancelamento do pleito inicialmente marcado para 28 de dezembro.
Também é recomendado que não haja mudança no colégio eleitoral da FPF e que sejam mantidos os clubes profissionais, amadores e ligas aptos a votarem, conforme foi divulgado nos editais iniciais.
Caso a recomendação não seja cumprida em 72h, o MP “entenderá a evidência do propósito em desrespeitar os princípios da legalidade, razoabilidade e da moralidade que regem os atos da Administração Pública e com Graciete Maués podendo responder judicialmente por omissão”.
No primeiro pleito, três chapas estavam concorrendo: a de Adelcio Torres, que busca um terceiro mandato seguido à frente da FPF; de Paulo Romano (dissidente) e de Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do PSC.
Eu só queria saber, o que tem nessa cadeira de presidents da FPF. Todo mundo que entra lá não quer sair mais. Oh, mensalinho bom esse. Te diner.
CurtirCurtir