
O presidente da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), Jorge Panzera, fez a entrega, nesta quarta-feira (6), na sede da autarquia, do livro “Crônicas de Baião”, ao organizador e um dos autores da obra, Josias Favacho. O livro tem 366 páginas e será lançado no dia 29 de outubro na cidade de Baião, no Baixo Tocantins, como parte das comemorações do aniversário do município. A obra reúne crônicas de sete autores de diferentes gerações que narram suas memórias, impressões e vivências tendo como referência central o cotidiano, os costumes, os personagens, o folclore e a cultura da cidade.
Os cronistas Antônio Fernando Ramos, Jonas Favacho, José de Souza, Josias Coutinho Favacho, Patricia Viégas, Rosinaldo Borges e Thais Pontes usam linguagem simples, muitas vezes se utilizando da prosódia e do sotaque dos caboclos para narrar as crônicas, essencialmente memorialísticas.
Segundo o presidente da Ioepa, Jorge Panzera, trata-se de obra necessária em “tempos de esquecimento e de negação” da cultura e da história. “Esse tipo de trabalho é muito importante porque resgata a riqueza da cultura popular e da memória do povo”, disse.
Panzera disse ainda que além de causos e casos que são passados pela tradição oral, o livro “Crônicas de Baião” brinda o leitor com fatos pitorescos, líricos, divertidos e satíricos de acontecimentos comuns, ocorridos com personagens que fazem parte do cotidiano da cidade. “Isso faz com que as pessoas de Baião se sintam representadas na obra, o que é muito importante em uma época que se busca a inclusão e o despertar do sentimento de pertencimento”, observou Panzera.
Para o coordenador do projeto “Crônicas de Baião”, Josias Favacho, o livro é relevante pela divulgação da cultura e pelo cunho social. “Toda a renda do livro será revertida para comprar alimentos para as famílias que estão mais vulneráveis em Baião, devido à pandemia do novo coronavírus. Além disso, como alguns autores nunca haviam publicado, esperamos que esse livro desperte nelas – e em outras pessoas – a vontade de escrever e de ler cada vez mais”, opinou Josias.
Exatamente o que eu, vivendo à distância o futebol há 50 anos, vejo em relação a esses craques, pretensos craques cantados em prosa e em verso pela grande mídia, à frente a toda-poderosa Globo. Concordo plenamente com a opinião do escriba baionense.
Outra.
Aguardo o livro do ilustre jornalista. Quando sair do prelo, é só divulgar e terá neste amigo um leitor interessado.
Falando em livros, estou empenhado numa nova obra, desta vez, sobre um misterioso crime ocorrido em 1952, no Rio de Janeiro, em que pagou o pato um paraense. O título será “O Misterioso Crime do Sacopã”.
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Boa sorte na nova missão, camarada. Meu livrinho ainda não está no prelo, estou projetando para o fim do ano.
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Obrigado!
É a nossa contribuição para a democracia e a justiça!
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Obrigado, Gerson. Seu apoio foi – e continua sendo – fundamental.
Abraço!
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Estamos juntos, conterrâneo. Baião é o que importa. Parabéns pelo seu esforço e capacidade de unificação das diferenças em torno do projeto.
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Apoiar a cultura baionense deve ser algo muito especial , principalmente para um cidadão baionense referência no jornalismo paraense. Gerson você é orgulho para todos nós moradores da linda cidade de Baião. Continue com seu olhar crítico e incentivador a todos nós que lutamos por um Baião melhor. Toninho Paixão
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Amigo e conterrâneo, Toninho, que satisfação tê-lo aqui neste humilde espaço litero-musical-politico-boleiro. De fato, a obra que o amigo Jonas e outros seis baionenses levaram a cabo é um tributo à cultura de Baião, riquíssima em mais de 300 anos de história. (Modesta e orgulhosamente, participo com um texto de apresentação, a convite dos autores). Forte abraço.
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