
Na próxima semana, o mundo completa seis meses de uma crise sanitária inédita, que abalou sociedades em todo o planeta e, como citou a ONU, virou o mundo de “cabeça para baixo”. A pandemia, porém, não dá sinais de perder força e, na próxima semana, o número de 10 milhões de casos será atingido. Se foram necessários dois meses para que os cem mil primeiros casos fossem registrados, hoje essa marca é atingida diariamente. Por semana, quase um milhão de novos contaminados são somados.
Mas meio ano depois do primeiro alerta oficial da China, em 31 de dezembro de 2019, e meses depois da emergência global declarada pela OMS no final de janeiro, é a situação no Brasil que ocupa em grande parte o centro das atenções nos debates a portas fechadas em Genebra. Com 200 milhões de habitantes e sem controle, o país é avaliado por parte dos especialistas como uma “ameaça global” na luta contra a pandemia, ao lado dos EUA. (Com informações de Jamil Chade)