“A verdade é que a narrativa do Hacker vem da mesma fonte do Kit gay”. Biazita Gomes
“Hacker Vermelho do DEM que usava um Itautec e tinha IP identificável e salvava gravações na home e ia vendê-las ao PT e começou a usar o Twitter há meses e seguia perfis de esquerda e se escondia em Araraquara… Porra, essa gente não tem tempo nem pra montar uma história melhor?”. Maufalavigna
“Augusto Heleno nomeia espiã da ABIN como assessora de reitoria em Universidade federal do Mato Grosso do Sul. Ela ocupa cargo de Oficial de Inteligência; o gesto é sem precedentes, mesmo na época da ditadura militar”.Luciano Resendes
“Suspensa a concessão de novas bolsas de pesquisa do CNPq. O orçamento é insuficiente para pagar até as que já existem. O órgão vem sofrendo sucessivos cortes desde 2016! Sem bolsa pública, o ‘privatize-se’ chega como a solução. É sempre a mesma fórmula!”. Cida Falabella
“O roteiro que Sergio Moro foi buscar em Washington (na tal “semana de férias”) está muito mal escrito. A história dos hackers de Araraquara não cola de jeito nenhum. Totalmente sem pé nem cabeça. Portanto, #VazaTudoGlenn! Assim o Moro vai ter com o que realmente se preocupar”. Ivan
“A discriminação à moda canarinho é sonsa. Bolsonaro tem como álibi no já antológico ‘caso paraíba’ a decantada molecagem brasileira, falha moral coletiva que permite conciliar o pior insulto e o sorriso mais maroto”. Sérgio Rodrigues
Diante dos sinais de um esquema para tentar criminalizar o vazamento de diálogos trocados pelo ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, o jornalista Glenn Greenwald lançou globalmente um tweet em inglês no começo da tarde desta quinta-feira (25) anunciando que o ministro Sérgio Moro ameaça transformar o Brasil numa ditadura. O editor do Intercept afirmou que Moro pode ressuscitar a famigerada Lei de Segurança Nacional para prendê-lo.
Enquanto isso, irrompe no Pará o primeiro crente absoluto nas “verdades” do esquema dos hackers de Taubaté-Araraquara. A patética figura de conhecida inclinação reacionária jura, pela fé da mucura, que Moro é quase um santo. Pior é que, antes mesmo da conclusão dos inquéritos na PF, já julgou e condenou os supostos invasores de celulares.
Líder de público na Série C, o Remo espera contar com o apoio da torcida no jogo da próxima quinta-feira (01) contra o Tombense, no estádio Jornalista Edgar Proença, pela 15ª rodada da Série C. Será o jogo de reencontro da torcida com o time. Quem correr e adquirir as entradas de maneira antecipada pagará R$ 20,00 pela arquibancada e R$ 40,00 pela cadeira. A promoção vale até sábado (27), em um lote promocional.
A partir do domingo (28), os remistas pagarão R$ 30,00 por uma arquibancada e R$ 50,00 pela cadeira. A meia-entrada para estudante será comercializada a preço único: R$ 20,00. A reserva pode ser feita através do site do MeuBilhete, na quarta-feira (31), a partir das 08h. As gratuidades para pessoas com deficiência e idosos serão entregues na quinta-feira (01/08), no portão A1 do Mangueirão, a partir das 17h.
Nota pública do Pacto Pela Democracia, que denuncia e repudia a intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma reunião de professores que planejava atos contra o presidente Jair Bolsonaro, em Manaus.
É grave e extremamente preocupante a notícia sobre a intervenção realizada por agentes da Polícia Rodoviária Federal do estado do Amazonas junto a um grupo de professores reunidos para organizar manifestações contrárias a algumas políticas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro à ocasião de uma visita do presidente a Manaus prevista para esta quinta-feira (25).
Tentativas de intimidação como essa violam os princípios da liberdade de associação, expressão e manifestação, e significam, portanto, um claro atentado à democracia e à Constituição Federal, que os assegura como direitos em nosso país.
Infelizmente há relatos de casos similares desde o início do ano, mas o receio de represálias acabou por abafar as repercussões desses acontecimentos.
Não é distante o passado em que o cerceamento de tais direitos vigorava no Brasil e qualquer movimento que nos reaproxime de uma conduta marcada por coerção e censura deve ser amplamente contestado e rigorosamente combatido.
O direito à manifestação é premissa fundamental ao funcionamento do regime democrático. Nele, nenhum cidadão, sindicato ou coletivo pode ser alvo de constrangimentos e intimidações, por mais brandos que possam parecer. É urgente denunciar ações arbitrárias e abusivas como as ocorridas em Manaus para que não sejam normalizadas.
Assinam:
Conectas Direitos Humanos
Delibera Brasil
Fundação Tide Setubal
Gestos– Soropositividade, Comunicação e Gênero
Imargem
IDSB – Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano
INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos
Instituto Ethos
Instituto Physis – Cultura & Ambiente
Move Social
Oxfam Brasil
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
Rede Conhecimento Social
Szazi, Bechara, Storto, Rosa e Figueirêdo Lopes Advogados
O Ministério da Justiça divulgou na manhã desta quinta-feira (25) nota segundo a qual os supostos “hackers” de Araraquara teriam atacado celulares usados por Jair Bolsonaro. A estratégia de Moro é transformar o escândalo que desmoralizou-o e à Lava Jato num caso de “segurança nacioal” para justitificar medidas repressivas contra o Intercept, o jornalista Glenn Greenwald e atacar a liberdade de imprensa no país.
Numa nota de apenas quatro linhas, Moro usou a expressão “segurança nacional” duas vezes. Se agora Moro alega “segurança nacional”, em 2016 grampeou ilegalmente uma presidente da República, Dilma Rousseff, para criar as condições para o golpe de Estado.
Leia a nota de Moro: “O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República”.
Os supostos “hackers” são, aparentemente, golpistas menores e caminham para uma “delação premiada” de acordo com o roteiro de Moro e a Lava Jato. Os presos são:
Gustavo Henrique Elias Santos: DJ, preso anteriormente por receptação e falsificação de documentos
Suelen Priscila de Oliveira: mulher de Gustavo, não tinha passagem pela polícia
Walter Delgatti Neto: conhecido como Vermelho, já foi preso por falsidade ideológica e por tráfico de drogas
Danilo Cristiano Marques: já teve condenação por roubo
A revelação, antecipada com exclusividade pelo Radar nesta quinta-feira (…), de que o presidente Jair Bolsonaro está entre as vítimas dos hackers de Araraquara (SP) muda de patamar o caso que antes parecia soar como ação de aventureiros preocupados em lucrar com o ataque à imagem da Lava-Jato e do ministro Sergio Moro.
Ao chegarem até o ponto mais alto da República, os criminosos atentaram contra o próprio Estado brasileiro, num movimento que a partir de agora, segundo interlocutores do Planalto confirmaram ao Radar, poderá ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional como uma ação terrorista contra Bolsonaro.
Nota do blogueiro: O processo todo caminha, depois que Sérgio Moro passou alguns dias nos Estados Unidos, para uma tentativa de criminalizar a divulgação dos diálogos entre procuradores e o ex-juiz na Operação Lava Jato, tentando agora tipificar isso como um crime contra a segurança nacional. O fato é que o desgaste causado pelo vazamento é a mais grave crise de credibilidade enfrentada pela Lava Jato, desnudada nos áudios do The Intercept como um organismo criado para prender Lula e garantir a eleição de um presidente da República de perfil ultra conservador.
Uma vazamento aqui, outro ali, e a Polícia Federal comandada por Moro vai construindo uma narrativa. Coube ao Estadão de hoje publicar a versão bombástica: Walter Delgatti Neto, hacker suposto, estelionatário fichado, teria confessado que deu ao jornalista Glenn Greenwald acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram. A informação foi parar na manchete do jornal: “Hacker diz à polícia que deu a site acesso a conversas de Moro”.
Só no corpo do texto é que vem a advertência: “Os investigadores tratam o relato com cautela, uma vez que o hacker é apontado como estelionatário. Razão pela qual tudo o que ele informar será investigado, especialmente a partir da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do grupo.”
A manchete lembra o que o mesmo jornal fez em 1989, quando deu destaque a uma versão divulgada pelo então secretário de Segurança Pública, que ligava o PT ao sequestro de Abílio Diniz:
“Fleury diz ter encontrado material do PT”.
Na ocasião, um perito da Polícia Civil chegou até a tirar a foto de um dos sequestradores com a camiseta da campanha de Lula a presidente.
Vi a fotografia, que não chegou a ser divulgada, mas integrava um inquérito sigiloso. O sequestrador estava com o rosto desfigurado, mas a camiseta era impecável, como se tivesse saída da embalagem. Esta foto foi juntada em um investigação da denúncia de tortura feita pelo advogado do sequestrador.
A investigação foi arquivada por decisão do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Posteriormente, ficou comprovado que o PT não tinha nenhuma ligação com o sequestro, mas já era era tarde: até o presidente do Ibope na época, Carlos Augusto Montenegro, entendeu que a divulgação das notícias foi decisiva para a derrota de Lula na eleição daquele ano.
Desta vez, não há eleição, mas um julgamento em curso na Justiça, relacionado a Lula. Trata-se do HC em que a parcialidade de Sergio Moro é o fundamento do pedido para libertar o ex-presidente.
Não havia necessidade de vazamento de mensagens pelo Intercept para comprovar a parcialidade do ex-juiz.
Basta ler o processo e o noticiário. Depois de condenar Lula, abrindo caminho para que ele fosse proibido de se candidatar, Moro se tornou ministro do presidente eleito.
É um escândalo.
Os diálogos divulgados pelo Intercept apenas mostram como a armação se deu, ilustram o crime, que já era nítido com as decisões e o comportamento de Sergio Moro à frente do processo.
O poder das mensagens está na percepção do escândalo por parte do público.
Moro agora se apressa para tentar obscurecer a narrativa. Em agosto, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal deve retomar o julgamento do HC sobre a parcialidade do ex-juiz. Uma vez admitido que Moro agiu com parcialidade, o HC deve ser concedido e Lula, libertado.
Ontem mesmo, antes da manchete do Estadão, o ex-juiz cravou no Twitter que os estelionatários de Araraquara são a fonte do Intercept.
Talvez sim, talvez não.
É o que menos importa, e o Intercept tem assegurado o direito ao sigilo da fonte.
No entanto, ligar os estelionatários presos pela polícia de Moro ao Intercept é o tipo de informação que ajuda os aliados dele na imprensa a construir uma narrativa que seja útil na busca de uma saída para a acusação de parcialidade contra o ex-juiz.
Não estranha, portanto, que o tuíte de Moro tenha se desdobrado em detalhes que foram parar na manchete do Estadão. O jornal não diz quem é a fonte de sua manchete, mas nem precisa.
Os jornalistas comprometidos com a Lava Jato estão recebendo argumentos para fazer a defesa do ex-juiz e dos demais, e confundir a opinião pública. Não tem nada a ver com notícia.
Felizmente, nem todos os jornalistas estão nesse círculo e alguns têm coragem de denunciar que a investigação da Polícia Federal não tem credibilidade alguma com Moro no Ministério da Justiça e, portanto, chefe do órgão.
“Seria adequado que a OAB, ABI e sindicatos de jornalistas acompanhassem a investigação a convite da própria Polícia Federal. Sem essa providência, qualquer conclusão da PF não poderá ser considerada a sério, porque a priori estará comprometida com um projeto de extrema direita, e seu chefe, o ministro da Justiça, não pediu afastamento do cargo”, disse o jurista Pedro Serrano.