O ex-presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness (foto), condenado a três anos e meio de prisão em março deste ano por evasão fiscal, voltará à reclusão nesta sexta-feira depois de desfrutar de dois dias de liberdade condicional para as festas de Natal, segundo seu advogado. Hoeness, de 62 anos, chegou a sua casa às 9h45 do horário local na véspera, dia 24, em um carro conduzido por sua esposa. Foram as primeiras noites que o ex-cartola passou fora da prisão desde o dia 2 de junho, quando entrou na penitenciária de Landsberg.
Em setembro, o alemão pode abandoar seu cárcere pela primeira vez, por algumas horas, e se reuniu com a sua família. Em outra vez, o ex-presidente do Bayern passou pouco tempo em sua casa. Agora, a expectativa é para que, em 2015, ele possa começar a sair da prisão pelas manhãs para ir trabalhar e precise voltar somente para dormir.
Na época da condenação, Uli Hoeness afirmou que não recorreria da decisão da Justiça e avisou que renunciaria ao cargo de dirigente do Bayern de Munique. A evasão fical foi estimada em 27,2 milhões de euros. (cerca de R$ 89 milhões).
“Evasão fiscal foi o erro da minha vida. Estou enfrentando as consequências deste erro”, afirmou Hoeness, considerado uma das figuras mais influentes do futebol alemão. “Isto corresponde a minha compreensão pessoal acerta da decência, atitude e responsabilidade pessoal”, declarou, após a sentença da Justiça. (Da ESPN)
Durante grande parte destes meus 50 e poucos anos eu vi muita gente ser condenado e ir para a cadeia por crimes ligados a dinheiro. Isso no Japão, na Alemanha e em outros países que se convencionou chamá-los de ‘desenvolvidos’. Ninguém no Brasil. A corrupção financeira existe em todo o mundo, e desde que o mundo é mundo, a diferença era que em alguns o delito era punido e em outros – como o Brasil – não.
Isso de alguns anos pra cá começou a mudar.
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Essa declaração também foi dita pelo Sérgio Cabeça Braz…
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