“Estou aliviado. Foram três anos de trabalho duro, para tentar manter a motivação e a energia para seguir em frente. (…) O momento especial obviamente foi quando o time encontrou uma opção com Lewis Hamilton, o que me ajudou a tomar essa decisão. Ainda havia espaço para mim e as negociações estavam acontecendo, mas eu não estava seguro. Às vezes, o destino decide por si mesmo e foi isso o que aconteceu”.
De Michael Schumacher, anunciando sua aposentadoria definitiva da F-1.
Despedida melancolica para o melhor de todos os tempos.
Penso que sai de cena na hora certa, ao perceber que não tinha mais condições de andar no pelotão da frente.
Ontem, acompanhando o treino de Suzuka, vi o Lito Cavalcanti falar sobre um aspecto interessante: Schumacher tinha voltado em uma Fórmula 1 muito diferente da que era quando a deixou. Essa limitação de testes fizeram com que ele e Ross Brawn não pudessem repetir a dobradinha vitoriosa que fizeram na Ferrari. Mas um campeão como ele sempre deixa um bom legado, a Mercedes tá com um bom carro atualmente, mas certamente no ano que vem terá uma das melhores equipes e com um dos melhores e mais ousados pilotos atuais, não podemos não dizer que isso não foi a sementinha plantada pelo heptacampeão. Infelizmente, por ufanismo de Galvão & cia, deixamos muitas vezes de torcer por ele por torná-lo o arqui-inmimigo do nosso todo-poderoso rubinho, mas mesmo se ele voltasse a dirigir uma bicicleta contra outros fórmulas, haveria de se respeitar porque se trata do maior campeão de todos os tempos.
Concordo ser o alemão um grande Piloto, mas o Barrichelo tirou um pouco do brilho de suas conquistas com a mãozinha que o levou ao triunfo em muitas ocasiões. SENA, Emerson e PIquet foram campeões sem divisão ou parceria.