Tribuna do torcedor

Por Antonio Brito (nikobrito@yahoo.com.br)

Mais uma vez venho até você, para  questionar o comportamento de parte da imprensa esportiva paraense, em relação ao Remo. Após o jogo de 2ª feira (Remo 3 x 0 S. Raimundo) o que se ouviu, e leu foram rasgados elogios ao time mas, bastou um empate fora de casa (Cametá 2 x 2 Remo) para o mundo vir abaixo, creio que existiu um precipitação por parte da imprensa em relação aos dois jogos, calma gente nem tanto ao mar nem tanto a terra, o toque de bola do Remo foi muito prejudicado pelo estado lastimável do gramado(gramado?) que mais parecia um mangal, outro fator foi a complacência do árbitroem relação as jogadas violentas dos jogadores do Cametá. Ocorreu um lance na área do Cametá aos 32 do segundo tempo, que passou despercebido por toda a imprensa e também pelo árbitro e  seus auxiliares; após a cobrança de um escanteio favorável ao Remo, um atacante do Remo é derrubado ná pequena área por um zagueiro do Cametá com uma gravata – não deu para identificar quais os jogadores envolvidos no lance mas, basta ver no video tape e o que fato será comprovado. Você, que se posicionou contra a venda do Baenão na administração passada, me diga agora qual a sua posição após o presidente atual admitir a venda do estádio, fato que o mesmo omitiu na sua campanha.

62 comentários em “Tribuna do torcedor

      1. Certa vez pedir a voce que esclarecesse esse mistério para os demais, fiquei sem resposta. Pergunto, pela IP voce tem a certeza disso ou não?

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      2. Não tenho nenhuma conclusão ainda sobre o caso. O clone tem IP próprio, diferente dos demais comentaristas.

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      3. Berli pelo IP ele tem como saber sim e não precisa nem ser um expert em informatica, ele conseguirá facilmente saber o local em que acontece os acessos

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      4. Voce demonstra que se aborreceu por eu cogitar ser remista, como muitos aqui afirmam. Não vejo razão parai isso se muitos na Imprensa são declarados resmistas, outros bicolores. Exemplo: Tavernad, Jones Tavares, Guilherme Guerreiro, Pio Neto. Qual o problema. Em cima do muro é que não pode ficar e nem isso deve ser obstáculo no exercício de sua prodissão, desde que seja imparcial, como considero.

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      5. De jeito algum. Nenhum aborrecimento, Berlli. Apenas discordância em cima da afirmação que você fez. A lei é velha, mas cabe a todo instante: quem fala o que quer, ouve o que não quer. Do mesmo jeito que me atribuem torcer para o Remo, ouço diariamente insinuações de torcer pelo Paissandu. Normal, são as duas grandes forças, nenhum problema quanto a isso.

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  1. Concordo. A mídia troca de opinião como troca de roupa. Isso porque é pródiga em dar opiniões precipitadas para o bem e para o mal.

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  2. A verdade é que o campeonato é nivelado por baixo, fisica e tecnicamente. Times recém-montados, pouco entrosados, sujeitos a grandes oscilações indiviuais e mesmo coletivas, associando-se a isso o fato de ser início de temporada em gramados que, de fato, atrapalham muito. Conclui-se que não há grandes equipes e portanto nenhum resultado constitui-se em zebra de verdade. A imprensa, por sua vez, parece que nem sempre leva em conta essas coisas. Este momento é de pensar mais adiante e montar e treinar uma equipe para a série C, quem nela estiver, claro.

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  3. A torcida FÉ NOME NÓ que fez o maior oba, oba, vide o clone Anderson e Cláudio Lopes. Não culpem a imprensa e assumam as empolgações passadas ou as decepções do presente.

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  4. Esse negócio de dizer que o Remo é toque de bola e por isso foi prejudicado, concordo em parte. O que mais me preocupa, é, como já falei, que os jogadores do Remo decoraram, ao invés de assimilarem o que o Comeli passou pra eles. O Remo, se vc percebeu nos 2 jogos, jogou de uma forma só. Será que o 3-5-2 do Remo, será melhor que o 3-5-2 do Águia? Talvez sim, por o Águia estar em formação, principalmente física, mas talvez não pelo bom treinador que possui. É esperar pra ver.
    -Quanto a venda do Estádio, se o Cabeça falou isso, penso que está no caminho certo, espero que isso se concretize, para o bem do Remo. Espero, também, que possam conseguir um lugar de melhor acesso que o anterior, já que o problema, na época, era, principalmente, esse.

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    1. Fingia que era, para agradar alguns, mas agora, que já foi eleito ao que parece, mostra sua real opinião, sobre o episódio. Porque vc pensa que o Amaro não foi expulso? Porque, agora,eles nem tem mais pressa em colocar o escudo? qual era o real significado daquele abraço que eles deram no Baenão? Porque “enforcaram” um boneco, simbolizando o Amaro e, no final tínham o Amaro como um bom aliado?……
      – É aquilo que falo, amigo Berlli, no Brasil, se existisse pena de morte, só morreriam os honestos. Te dizer…

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      1. Claudio, não distorça os fatos. Sérgio Cabeça, Tonhão, Rafael Levy, Ronaldo Passarinho constituíam a oposição à diretoria passada. É público e notório. A eleição confirmou isso. O AK era o candidato oculto a presidente da chapa do dr. Henrique Custódio. Ia ser anunciado caso a chapa fosse vitoriosa. Como perdeu, ele botou a viola no saco e saiu de fininho, como é do seu feitio.

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  5. Quem frequenta estádios de futebol há muito tempo não se admira com o estado do gramado do Parque, isto é, o campo não estava tão ruím que não desse pra se praticar futebol, o problema é que o time do Remo é de baixa qualidade e assim sendo, a bola, a chuteira, o gramado, enfim, tudo atrapalha.

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  6. No comentário após o jogo contra o São Raimundo, eu postei que estava com dúvida, se o Remo jogara acima do tom ou o são Raimundo, muito abaixo. O jogo contra o Cametá, como havia previsto, tirou-me a dúvida. As duas assertivas estavam corretas: o Remo jogou muito acima e o São Raimundo muito abaixo. Agora, amigos, convenhamos, o “Parque (?) do Bacurau” não apresenta condições para a prática do futebol e não é de hoje. Tanto é que quando enfrentou uma equipe do mesmo nível, o Independente, o próprio Cametá sentiu o peso, levando uma sonora goleada. A FPF tem que ter coragem suficiente para evitar jogos naquele gramado e obrigar o Cametá procurar outra praça mais condizente ou perde o mando de campo. Caso o Cametá passe às finais, é um absurdo obrigar Remo, PSC ou Tuna jogar naquele charco. A 2ª rodada do campeonato está demonstrando um equilíbrio razoável entre os titãs, pois o PSC também venceu a duras penas seus jogos, apesar dos ilusórios placares. O PSC leva vantagem num elenco mais técnico, mais a rivalidade e a jovialidade do Remo pode equilibrar e fazer a diferença. Para as pretensões do Remo nesse primeiro turno, os jogos dessa semana serão cruciais. O Leão pega duas pedreiras. O PSC terá semana mais tranquila pegando o fraco time da Tuna já no meio da semana (vitória certa do Papão) e uma equipe mais fraca ainda no domingo. Amigos Harold e Edmundo, com todo o carinho, mas o time da Tuna não apresentará resistência ao PSC. Vai ter que depender muito do Paredão Adriano para pelo menos segurar empate. Particularmente torcerei muito pelo Adriano para provar aos supersticiosos dirigentes e torcedores do Remo, que é muito mais goleiro.

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      1. O COMENTÁRIO do Cássio foi consciente, como é a maioria dos azulinos.
        QUANTO à possibilidade de interdição ou algo assim do estádio (?) do Cametá, esta inexiste. NÃO HÁ critério técnico algum da FPF, pois as decisões são sempre políticas. MAS chegarão as próximas eleições, e o coronel Nunes certamente será re-re-re-re-re-eleito.

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    1. Cássio se o Felipe Mamão entrar e juntamente com todo o time da Malta estiver somente com 50% de ” Largura” vai ser somente 1×0 pra cima dos pijamas da Curuzu.
      Sera’ a primeira grande zebra do Campeonato. Acredite! o vinho ja esta devidamente comprado e de uma safra boa.

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    2. Cassio, vc certamente já viu o Baenão a Curuzu em condições piores do que a do Parque em jogos do Remo e do Paysandu contra os grandes do sul e viu que quando eles eram melhores tecnicamente e fisicamente venceram da gente; então a desculpa do gramado não cabe para o empate do Remo, o problema é o time, vc verá com o tempo.

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  7. QUANTO ao comportamento da imprensa esportiva, NENHUMA novidade para mim!
    EM RELAÇÃO à venda criteriosa, transparente (honesta, por resumo) de algum patrimônio do Clube, acho que é questão de tempo, sob pena de ficar inviável a prática do futebol profissional no Remo.

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  8. Ao C. Berlli ou ao Berlli, não importa o genuino. Sempre opus-me ao “patrulhamento”, seja qual for. Citado como exemplo, uso o direito de esclarecimento.
    Ao profissional da imprensa não é exigido profissão de fé. É exigido isenção, credibilidade, propriedade.
    Não obrigo-me a falar ou escrever voltado para o agrado deste ou daquele torcedor.
    Acho que o público por exigente e sábio estabelece a distinção entre os que exercitam a cronica esportiva, hoje bem diferente da que conheci quando nela entrei.
    Ao profissional da imprensa não é permitido torcer e muito menos distorcer.
    Uso do direito de filho deste terra para dizer que os ranços do provincianismo ainda exalam piequices.
    Gerson, esqueça o Botafogo, cuidado que o patrulamento ainda não foi totalmente abolido pelos “democratas”.

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    1. Amigo Tavernard, não imaginava tanto reboliço e peço desculpas ao Gerson, a voce e D+ pela citação. Tudo que voce postou acima concordo, como também é justo lembrar que é permitido ao ouvinte e leitor descordar com certas colocações de comentaristas. Tem narradores que me causam fastio esportivo e cronistas que ignoro por completo, estou no meu direito democrático de assim proceder. Para não ficar com a pulga atrás da orelha, adianto que admiro seu trabalho, como o do Gerson, caso contrário não estaria frequentando este blog que acho excelente.

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    2. Eu só não achava legal o GN falar tanto do Botafogo quando o papão disputava a série A, assim como o Guerreiro e o Ronaldo do Vasco, o Tomazzo do Fla, o Valdão do Flu, etc…pelo fato de serem rivais diretos de time daqui. Lembro que cheguei até a ficar puto com meu Flu naquele episódio do roubo de pontos do papão, pois o tricolor levou dois dos oito que nos tiraram. Mas o tempo passou e nos distanciamos da A. Hoje temos que arrumar um motivo pra acompanhar o brasileirão, torcendo pelos de fora, não tem jeito. Quanto a revelar sua preferência aqui no Pará, penso que o GN tá certo em se reservar a discrição. Ninguém merece um Chico Lang, um Avallone, um Milton Neves por essas bandas, embora haja umas exceções, como J Kfouri, Junior, Neto, que tentam ser isentos em suas análises sobre algo mais relevante. Mas que ele é papão, isso ele é…

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    3. CONCORDO. Como sempre, o Sr. Tavernard Neves com suas opiniões conscientes.
      O CRONISTA, o jornalista, radialista, o que for, sendo paraense, parece não ter o direito de mencionar a cor pela qual simpatiza. Digo ‘parece’ pela excessiva passionalidade do nosso ouvinte, leitor, torcedor, que não tolera qualquer comentário contrário ao seu time de coração.

      QUANTO ao clubismo, GERSON é realmente imparcial, diferente, por exemplo, de um de outra emissora, também blogueiro. POR ISSO, combato a parcialidade de alguns.

      SOU remista, como os leitores deste espaço sabem, mas antes de tudo devo ser desportista, consciente, concordando com a crítica, seja ela demeritória ou não, contra meu clube.

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  9. Concordo com o Tavernard em genenro ,numero e grau.Acrescento apenas que para mim tanto faz se o escriba como se define o G. N. é torcedor do PAPÃO OU DO RIVAL.IMPORTANTE É QUE MANTENHA SUA VERVE FUTEBOLISTICA E SUAS OPINIÕES IMPARCIAIS E quase PERFEITAS.Acho estranho que um jornalista ESPORTIVO EXTERNE sua emoção COMO FAZ O R M P do Globo,flamenguista doente.Ou Chico LANG OU O OSMAR DE OLIVERIA DA BAND.Aqui no Pará ,aí em BELÉM TEM UM TAL DE ABNER do grupo ORM que é uma piada pura,torce descaradamente para o tal de re-mio,para o Flamengo…como se fosse um anonimo,um comentarista anonimo do blog….UMA INSESATEZ.No inicio achei que G.N era do re-mio há dois anos quando aqui cheguei por ter lido uma sintese sua muito bem feita,bem escrita ,objetiva e com idpeias cristalinas e recursos verborrágicos de nível excelente,O ÚNICO PORÉM ERA QUE NÃO BATIA EM NADA COM A PARTIDA ACONTECIDA entre o re-mio e um time do interior…Por isso achei que ele estava se deixando levar pela emoção clubisticas.Hoje percebo que ou eu errei na leitura ou foi uma exceção à regra do G.N.Afinal nos últimos meses o G.N TEM SIDO quase perfeito.Exceto a opinião contrária do FEDIDO E ALAGADO ,IMUNDO estadio do re-mio suas opiniões tem sido 90% acertadas.Como SEMPRE POSTEI AQUI A VENDA DO TAL DE buenão seria a saída para o timeco de quinta….se havia algo de podre ,td bem que se posicionasse contra ,caso contrário repito AINDA É A SAIDA PARA O re-mio …

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  10. O camarada Gérson, em entrevista no Diário do Pará no Boteco da Computer, salvo engano ao Elias Pinto, já declarou torcer pelo Remo e, óbvio, ser um genuíno botafoguense (paciência, rs), porém, em seus comentários – à exceção quando chora pelo Botafogo – sempre pautou-se na isenção de opinião e racionalidade. Nos últimos dois anos tem feito elogios maiores ao Bicolor, pela lógica de ser o clube de melhor futebol nas duas últimas temporadas aqui no Pará. Como afirma o também remista Tavernard – representante da legítima cepa de nobre família literária e azulina – vamos deixar as patrulhas para a Polícia Militar (desculpem, mas eu sou da época da Rádio patrulha, rs). Em relação aos gloriosos Harold e Edmundo, espero estar redondamente enganado. Esse é um equívoco que torcerei muito ter cometido. Rs.

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    1. Só cogitei uma situação que desagradou o titular e um dos citados, mesmo assim o SÉRGIO SOEIRO, que se acha coerente, simploriamente se apresenta e afirma a preferência de ambos. Sempre haverá o ótimo e o excelente para alguma coisa, mesmo que seja para o agravo.

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      1. Berlli, você continua equivocado. Não me atribua qualquer tipo de desagrado, pois isso não existe. Tudo na mais completa paz.

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    2. Concordo plenamente com o post do Tavernard. Em tempo: antes de concluir o curso de arbitro de futebol, meu mano, que sempre aparece por aqui e que inclusive já teve tete a tete com o glorioso GN, criticava o pobre do mediador e eu ia com ele na base da emoção…hoje em dia (e não é o chato do programa) acompanho meu irmao aos jogos e sempre me contenho, em criticar, quando acontece um lapso do arbitro…e mais : a paixao pelo clube ficou um pouco dividida entre apitar e torcer…creio que é por aí, quando cronistas sérios como o Gerson e o Tavernard, entre outros, escrevem/torcem e comentam…Cássio, se der Tuna, nao serah nenhuma zebra..rsrsr…mas vejo o PSC favorito…
      Edmundo Neves

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  11. Acho que o Gerson é bicolor. Não tenho nenhuma razão específica para o palpite e creio que esta impressão vem do fato de que na região do baixo Tocantins a maioria das pessoas torce pelo paisandu.
    Acho que o Gerson tem uma postura imparcial, a qual admiro. Mas não gosto de outros profissionais que não assumem suas paixões e vira e mexe a gente percebe que falta isenção em suas colocações. Aprecio mais os profissionais que assumem suas simpatias e são justos nas colocações.
    Posso citar como exemplo o caso do Edir Proença, que todos sabiam ser muito remista, mas era praticamente uma unanimidade.
    Cidadão pândego esse tal de Berlli. Só escreve abobrinhas nos comentários. Bobagens que sempre fogem totalmente dos assuntos dos post do Gerson, e agora vem dizer que valoriza o texto do Cassio por achá-lo “consciente”… Te dizer.

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    1. CLARO que é. ALIÁS todo time é – pelo menos – bicolor, ou seja sempre tem duas cores.
      TALVEZ ele seja azul (marinho) + branco ou azul (cheguei) + branco. Certamente é preto + branco, cores de minha simpatia no RJ, herança de meu pai.

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    1. Hehehe… Os meus comentários não são nem ótimos, muito menos conscientes. São apenas coerentes. O problema é que tu és tão babaca que não sabes nem diferenciar ciúme de uma defesa de coerência.

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  12. Aos Amigos:
    Meu avô (minha familia diz que eu puxei todo pra ele), sempre me dizia que o Futebol, mais precisamente, foi feito para grandes desportistas. O Futebol, é capaz de se fazer grandes amizades, mas também, em questão de momento, é capaz de grandes amigos discutirem, como se nunca se conhecessem.O Futebol é capaz de fazer grandes desportistas, ‘baterem boca”, pelo simples momento de sensibilidade de um, de outro ou dos dois(ou mais pessoas), o Futebol proporciona isso. Aprendi com meu avô, que, numa discussão sobre futebol, o ideal é sempre um recuar e, abandonar a discussão, até porque, quando passar aquele momento de sensibilidade de um ou de outro, vão poder perceber que a discussão não levou a lugar nenhum. Conhecendo há quase 2 anos os amigos Gerson e Berlli, não tenho dúvidas que perceberão isso, até pelos grandes deportistas que são, como todos do Blog. Bola pra frente.

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  13. VALENTIM: Não é preposição e sim conjunção cordenativa adversativa, se ainda não esqueci. Mas sem gramática, e com mais atenção, estarei de plantão para evitar outra possível negociata, porque para mim são farinha do mesmo saco.

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