A contratação do veterano meia Rivaldo, de 38 anos, pelo São Paulo, deu sequência à série de jogadores repatriados pelo futebol brasileiro nos últimos anos já em fase final de suas carreiras. Para o diário catalão Sport, o Brasileirão vai se tornar “o maior campeonato de veteranos do mundo”, e o país virou uma espécie de “cemitério de elefantes”. Além de Rivaldo, o jornal espanhol cita as recentes contratações de Ronaldo e Roberto Carlos pelo Corinthians, Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo, Belletti pelo Fluminense, Elano pelo Santos e até alguns jogadores menos badalados como Fábio Rochemback pelo Grêmio e Eduardo Costa pelo Vasco.
A reportagem destaca que os “europeus” repatriados pelo futebol brasileiro “foram recebidos com todas as honras e são tratados como reis”. “No Brasil, não há pressão de todo o campo, não diminuindo os espaços, de modo que fisicamente há menos desgaste. O que é valorizado é a técnica individual e, neste ponto, jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, que se juntou ao São Paulo aos 38 anos, podem continuar a brilhar”, diz o texto. O Sport também justifica o retorno ao Brasil de jogadores ainda com grande prestígio internacional pelo fato de a economia do país ter se fortalecido muito nos últimos anos, não tendo sido fortemente atingida pela crise internacional de 2008 e 2009, o que permite aos atletas receberem cifras “galácticas”. (Da ESPN)
Concordo.
aqui o ronaldinho vai poder parar a bola no meio campo, dá uma olhadinha com mais calma, fazer uma firula e concluir com uma jogada de categoria.
coisa impensável pelas bandas de lá.
Carlos Junior, vc foi sintetico, categorico e soube evitar o deboiche. Alí não é aqui.
Sobre o Ronaldinho fazer as suas firulas e geniais jogadas aqui no Brasil, depende muito, pois é bem provável que se ele as fizer apareça algum jornalista esportivo ou crítico de plantão que vá reclamar do futebol moleque dele. Infelizmente o futebol de hoje perdeu muito de sua beleza pela falta de criatividade e de improviso. Hoje em dia quem dá um drible daqueles de deixar o adversário caído no gramado é criticado com a alegação de que está debochando do adversário. Nem paradinha mais pode ser dada! Já pensaram se o Garrincha jogasse hoje em dia? Acho que ele não conseguiria ser o jogador genial que foi! Agora, se o Ronaldinho for participar das noitadas cariocas e não se cuidar como deve, pode esperar que seu futebol cairá e ele será um próximo Adriano da vida. O pior é que isso quase sempre acontece no Flamengo!
Só espero que o tal de Viola não venha pra Tuna, como foi comentado hoje. Acho que se isso aocntecer, certamente trará muitos problemas para od dirigentes lusos.
Esse Viola se vier, se junta com os cachaceiros que já tem aqui, vai dar um bom bloco neste carnaval.
“No Brasil, não há pressão de todo o campo, não diminuindo os espaços, de modo que fisicamente há menos desgaste. O que é valorizado é a técnica individual…”. O diário esportivo catalão resumiu com maestria a principal diferença entre o futebol europeu e o brasileiro. No entanto, privilegiar a técnica não tem siginificado, nos último anos, que nossos times sejam extremamente técnicos. Muito pelo contrário, pos tem prevalecido a retranca a a indigência técnica.
Perfeito Malcher.Além do mais os jornalistas brasileiros ao mesmo tempo que falam em criatividade e técnica cobram objetividade.Robinho pedalava e fazia firulas ,mas logo era criticado por mais objetividade ,se joga com objetividade logo pedem improvisação e firulas .E assim os tecnicos não querendo perder o emprego colocam logo o time atràs recuado.Na Europa é assim mesmo pressão em todo campo ,mas no Brasil a pressão MAIOR É FORA DO CAMPO.O Alex Oliveira por exemplo foi chamado de veterano ,de vovô por torcedores e alguns jornalistas que não daria certo , que estava VELHO …no entanto o cara correu sob uma lua de quase meio -dia até o minuto final…