Principal colunista de política internacional do jornal britânico Financial Times, Gideon Rachman, publicou uma coluna nesta segunda-feira na qual elucida os motivos que, para ele, fizeram do presidente Lula uma figura mítica. Para o colunista, as eleições presidenciais do dia 3 de outubro terão como vencedora quase certa Dilma Rousseff, escolhida a dedo por Lula, e serão uma “celebração do passado, tanto quanto uma placa de direção ao futuro”.
Gideon compara a trajetória da vida política de Lula com a de Nelson Mandela, que fizeram de sua história um símbolo da transformação de todo o seu país. “A história pessoal de Lula se assemelha à narrativa do País. Por muitos anos, o Brasil teve algo como um complexo nacional de inferioridade. Mas assim como o garoto pobre se tornou grande, o País está cada vez mais confiante e assertivo”. Para o colunista, dos Brics, o Brasil é menos assustador que a China, menos autoritário que a Rússia e menos caótico que a Índia. Somado a isso, o carisma da figura do presidente brasileiro, foi, na opinião dele, o que garantiu o sucesso das campanhas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Apesar do tom quase sempre otimista do artigo, o jornalista lembra que muito do sucesso da política econômica de Lula foi herdado do governo anterior e, durante a crise internacional, o Brasil teve sorte com a explosão dos preços das commodities. Gideon também afirma que Lula de fato combateu a pobreza no País, mas não deu a mesma atenção ao combate à corrupção. O colunista do FT diz que, após oito anos no poder, a história do Brasil conduzindo um papel fundamental na ordem mundial deixou de ser uma hipérbole e se parece muito mais com um fato.
O sucesso, em qualquer atividade (mormente a política), exige inteligência e senso de oportunidade (de alguns clamam de sorte).
Lula manteve o razoável (pouca coisa) e alterou outras (muitas) do gov. anterior. Retomou (ampliando) o papel do Estado na economia e no social. Ou não foi?
A eleição de Lula no Brasil foi o mais importante acontecimento político mundial nos últimos tempos – do ponto de vista dos oprimidos (a classe trabalhadora / produtora de bens e serviços / a classe não acumuladora no capitalismo).
Somente o “complexo nacional de inferioridade”, alimentado pela ideologia elitista – a elite naõ gosta que se diga – é que procura esconder isso.
A luta histórica da classe trabalhadora tem em Lula um marco essencial.
A propósito (só para machucar): 5(cinco) dos candidatos a presidente deste ano foram ou são quadros militantes do PT.
QUANDO O SER HUMANO PERCEBE QUE UM GOVERNO, MESMO COM INUMERAS FALHAS, BUSCA A VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO, TEM A RESPOSTA NAS URNAS, POIS O ESTADO BRASILEIRO PRECISA TER CADA VEZ MAIS A SUA CARA, NÃO DE EMPREITEIROS, ESPECULADORES E LARÁPIOS POLÍTICOS. A GRANDE MIDIA SBSERVIENTE DAS ELITES IMBECILIZADAS EM SEUS PRÓPRIOS MUROS, TENTA AQUI, NA VENEZUELA E EM TODO MUNDO MANTER AS ESTRUTURAS PODRES DE PODER, MAS A POPULAÇÃO ESTÁ MAIS ATENTA AOS QUE SE APROXIMAM DA “HUMANIZAÇÃO”.
Ainda é cedo para se saber das razões desse culto. A exemplo de outras cultivações a história se encarregará de explicar. Por enquanto há celebradores e reprovadores o que é pouco para uma análise. Getúlio foi : exaltado, celebrado, odiado e imolado.
O povo que não tem valores de nenhuma espécie, tem esse tipo de comportamento. Fazendo de qualquer tipo popular um ídolo.
E o “complexo nacional de inferioridade”, alimentado pela ideologia elitista – a elite não gosta que se diga – continua se manifestando. E no período eleitoral fica mais exacerbado
A maioria do povo brasileiro tem um pouco do comportamento dos sem série, qualquer centavo a mais é lucro e haja contentamento.
Seu estilo de administração incorpora e transcende os modelos de liderança baseados no autoritário ou cooperativo do poder. Logo, seu estilo, assimilado por homens e mulheres, pode o transformar num líder capaz de mudar o mundo.
Ainda que seus opositores não queiram, é notório a todos que, o Sr Filho do Brasil, tem três categorias de forças:
1º A Força do Autodomínio;
2º A Força da Ação;
3º A Força das Relações.
Eis a diferença e que, faz do presidente operário Lula, o imbatível e aclamado pela maioria como o melhor presidente no planeta.
Em órbita tudo é possível, até inspiração.