Mais uma do Na Ilharga:
Seria bom que o Governo do Estado viesse a público e esclarecesse se é ou não proprietário do antigo clube da Petrobrás. Assim, daria ciência ao grande público que a pretensão do Remo, de comprar aquele imóvel, procede ou se trata de apenas de mais enchimento de linguiça nessa novela interminável.
A presidência do Remo afunilou a situação para forçar uma decisão em dez dias, em negociação com a justiça do trabalho, entretanto, há outras pendências que não passam por lá, como o caso daquela casa estranhamente chamada de santa. Enquanto isso, é evidente a dificuldade para aquisição de um terreno bom e barato e pairam muitas dúvidas a respeito se o dinheiro da venda do Baenão será suficiente para erguer uma arena compatível com os sonhos e necessidades azuis.
Diante disso, só resta uma conclusão: quanto mais a coisa evolui no noticiário, mais parece não sair do lugar e o Remo continua endividado, ameaçado de perder seu patrimônio, comprometido com a JT e justificadamente receoso de que mais perderá do que ganhará com a aventura(cada vez mais sem volta) do atual presidente do clube. Que situação!
Em um outro texto desta mesma página eu escrevi sobre o que vejo na conjuntura econômica internacional.
Agora vamos ao detalhamento do que penso sobre o Partido Verde, que se estende a uma parcela considerável dos ambientalistas brasileiros.
Eles se concentram na defesa da Amazônia, da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável — até aí somos parceiros.
Porém, por que eles não se dedicam, prioritariamente, a atacar os problemas ambientais que afetam grandes populações, como os 20 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo?
Para além do fato de que o PV, em São Paulo, é linha-auxiliar do PSDB — assim como no Rio de Janeiro — há um problema de fundo.
Nenhuma solução ambiental em São Paulo é possível sem a despoluição do rio Tietê e afluentes, que cortam a metrópole.
Qualquer política agressiva para enfrentar o problema requereria o aumento dos impostos e, provavelmente, a adoção e cumprimento de normas rígidas que incidiriam na margem de lucro dos grandes financiadores da aliança… PSDB/PV.
Por outro lado, qualquer solução para os córregos e a várzea do rio Tietê exigiria uma reforma urbana, com a garantia de um estoque de terras suficiente para atender à demanda de milhares de famílias que hoje ocupam terrenos em áreas alagáveis/e ou de mananciais.
Além de exigir dinheiro, ou seja, mais impostos, essa reforma incidiria sobre os interesses dos grandes grupos imobiliários e de construção civil que, para todos os efeitos, legislam sobre a ocupação urbana em São Paulo.
Estes grupos são, por sua vez, os grandes financiadores da mídia escrita — Folha, Estadão, editora Abril –, com seus empreendimentos imobiliários que não param de surgir em uma cidade absolutamente saturada e completamente desorganizada.
A quem serve a “desorganização”? À especulação imobiliária.
Um verdadeiro Partido Verde deveria denunciar estes conluios que degradam a vida humana na metrópole. Mas, em vez disso, o PV prega que troquemos o plástico por sacolas de pano no Pão de Açúcar.
kkkkkkkk ofereceram 24 milhões pelo chiqueiruzu kkkkkk só quero ver os comentários kkkkkkk principalmente da mula kkkkk
Mais uma do Na Ilharga:
Seria bom que o Governo do Estado viesse a público e esclarecesse se é ou não proprietário do antigo clube da Petrobrás. Assim, daria ciência ao grande público que a pretensão do Remo, de comprar aquele imóvel, procede ou se trata de apenas de mais enchimento de linguiça nessa novela interminável.
A presidência do Remo afunilou a situação para forçar uma decisão em dez dias, em negociação com a justiça do trabalho, entretanto, há outras pendências que não passam por lá, como o caso daquela casa estranhamente chamada de santa. Enquanto isso, é evidente a dificuldade para aquisição de um terreno bom e barato e pairam muitas dúvidas a respeito se o dinheiro da venda do Baenão será suficiente para erguer uma arena compatível com os sonhos e necessidades azuis.
Diante disso, só resta uma conclusão: quanto mais a coisa evolui no noticiário, mais parece não sair do lugar e o Remo continua endividado, ameaçado de perder seu patrimônio, comprometido com a JT e justificadamente receoso de que mais perderá do que ganhará com a aventura(cada vez mais sem volta) do atual presidente do clube. Que situação!
por Luiz Carlos Azenha
Em um outro texto desta mesma página eu escrevi sobre o que vejo na conjuntura econômica internacional.
Agora vamos ao detalhamento do que penso sobre o Partido Verde, que se estende a uma parcela considerável dos ambientalistas brasileiros.
Eles se concentram na defesa da Amazônia, da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável — até aí somos parceiros.
Porém, por que eles não se dedicam, prioritariamente, a atacar os problemas ambientais que afetam grandes populações, como os 20 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo?
Para além do fato de que o PV, em São Paulo, é linha-auxiliar do PSDB — assim como no Rio de Janeiro — há um problema de fundo.
Nenhuma solução ambiental em São Paulo é possível sem a despoluição do rio Tietê e afluentes, que cortam a metrópole.
Qualquer política agressiva para enfrentar o problema requereria o aumento dos impostos e, provavelmente, a adoção e cumprimento de normas rígidas que incidiriam na margem de lucro dos grandes financiadores da aliança… PSDB/PV.
Por outro lado, qualquer solução para os córregos e a várzea do rio Tietê exigiria uma reforma urbana, com a garantia de um estoque de terras suficiente para atender à demanda de milhares de famílias que hoje ocupam terrenos em áreas alagáveis/e ou de mananciais.
Além de exigir dinheiro, ou seja, mais impostos, essa reforma incidiria sobre os interesses dos grandes grupos imobiliários e de construção civil que, para todos os efeitos, legislam sobre a ocupação urbana em São Paulo.
Estes grupos são, por sua vez, os grandes financiadores da mídia escrita — Folha, Estadão, editora Abril –, com seus empreendimentos imobiliários que não param de surgir em uma cidade absolutamente saturada e completamente desorganizada.
A quem serve a “desorganização”? À especulação imobiliária.
Um verdadeiro Partido Verde deveria denunciar estes conluios que degradam a vida humana na metrópole. Mas, em vez disso, o PV prega que troquemos o plástico por sacolas de pano no Pão de Açúcar.