Zagueiro palmeirense é acusado de racismo

Da ESPN

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu as imagens da confusão entre os zagueiros Danilo, do Palmeiras, e Manoel, do Atlético-PR, que virou caso de polícia após o palmeirense ofender o rival de forma rascista no confronto entre os times na noite desta quinta-feira, pela Copa do Brasil. De acordo com o procurador-geral da entidade, Paulo Schmitt, ambos devem ser denunciados.

“Vamos ver o lance e analisar. O que identificarmos de infração, iremos denunciar, e o que não conseguirmos, iremos solicitar a instauração de um inquérito”, disse Schmitt, em declaração ao site ‘Justiça Desportiva’. Acaloradas discussões entre Danilo e Manoel causaram grande polêmica no Estádio Palestra Itália, culminando com acusações de racismo. Danilo cuspiu na cara do adversário antes de uma disputa de bola e teria chamado-o de “macaco”. Já Manoel acertou uma cabeçada no palmeirense fora da disputa de bola e pisou no rival. O atleticano fez a denúncia de racismo após o final do confronto e compareceu ao 23º Distrito Policial, em Perdizes, para registrar queixa por “injúria qualificada por racismo”.

O árbitro Marcelo de Lima Henrique não puniu nenhum dos envolvidos. Apesar disso, as penas podem ser pesadas para ambos. Manoel deve ser enquadrado duas vezes no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por agressão física – o jogador confessou que pisou no rival de propósito durante o confronto. Pode pegar de quatro a 12 jogos de gancho.

O técnico palmeirense, diga-se, é Antonio Carlos Zago, que já foi punido por racismo pelo STJD – quando defendia o Juventude, fez ofensas ao gremista Jeovânio.

10 comentários em “Zagueiro palmeirense é acusado de racismo

  1. Para quem ja ofendeu de forma racista e tb descrimanatoria aqui a região norte (chamando de indios), seus púpilos estão seguindo bem a cartilha.

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  2. Gérson, esse comportamento com ofensas das mais variadas possíveis são toleradas dentro das 4 linhas há muito no futebol, como se fosse um código de conduta implícito. Porém, vale lembrar que qualquer sociedade sofre evoluções morais e éticas e o futebol, por fazer parte dela, através dos atletas, devem repensar esse vale tudo verborrágico dentro das 4 linhas.
    E sobre o fato noticiado, os dois devem pagar por seus atos.

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  3. A nossa sociedade não pode e não deve tolerar o que ficou demonstrado com as imagens e áudios das diversas emissoras de televisão. Virão todos com a cara de santo sacana pedir desculpas. Igual aquelas do mal carater do Sam, após quase quebrar a perna do velber no ano passado e prometer quebrar do Zé Augusto no último domingo. Essa é a ética do futebol.

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  4. Acrescente-se o beneplácito de alguns membros da mídia paulistana. O Flávio Prado (Jovem Pan) considerou as ofensas racistas como “coisa do jogo”. Condenou o fato de a direção do Atlético ir até uma delegacia formular queixa. Acha o comentarista que “coisas desse tipo” devem ficar restrita as 4 linhas.

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