O que é que o Pará tem?

Por Juca Kfouri

O que têm em comum Sócrates, o Doutor, Giovanni, o Messias, e Paulo Henrique, o Ganso?

Sim, os três vestiram ou vestem a camisa do Santos.

Sim, os três são longilíneos, jogam ou jogaram um futebol clássico, com extrema visão de jogo e todos os três são, ao menos aparentemente, tímidos e sossegados.

Sócrates nasceu em Belém.

Giovanni nasceu em Abaetetuba.

Paulo Henrique nasceu em Ananindeua.

E o que estas três cidades têm em comum?

As três ficam no Pará.

O que tem no Pará que faz nascerem craques tão originais?

É sempre muito bom ver/ouvir alguém falando bem da nossa terra.

25 comentários em “O que é que o Pará tem?

  1. Outra coisa em comum, que os 3 possuem, Gerson, é que só tiveram condições de mostrar todo o futebol que possuem ou possuiam, quando saíram do Pará. Porque será? Imaginem.

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  2. No nosso estado existem bons jogadores tanto quanto em outros estados,existem tambem pedras preciosas em Alagoas,no Maranhão e no Acre por exemplo,estados com menos tradições do que o Pará no futebol.
    A estória do Socrates é diferente da do Geovami e do Ganso,esses dois se criaram aqui e jogaram nas divisões de base de nosso clubes,a sorte deles é que além do talento e da cabeça no lugar,sairam jovens do Pará e puderam ter contato com um centro mais avançado onde foi feito um trabalhos especial com esses jogadores.

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  3. Temos de lembrar ao Juca que apesar do paraensismo, o que gostamos mesmo tem que ser importado. Pouco importa a procedencia. Continuamos de “muro baixo” onde todos chegam e colocam a roupa no varal.

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    1. Caro Tavernard, concordo com você, mais o maior problema e a falta de estrutura para nossos clubes. Poís esses jogadores não tem nenhum acompanhamento pisicológico, e quando são pinçados para o time profissinonal não conseguem assimilar a oportunidade e o vislumbramento que lhes foi permetido.
      Outra coisa muitos destes jovens começam desde cedo a adquirir vicios, não e diretamente o de drogas e bebidas, mais sim os vicios de jogador que e o de se tornar um jogador marrento ou mascarado como se fala na giria futebolística, isso e fato, poís já tentei a sorte no ambito do futebol começei a treinar nas divisões de base do PSC, juntamente com o LANDU, MARCELO LEMOS, e o BEBETO o mesmo que teve passagem apagada pelo REMO ano passado. E sei como e a vida das divisões de base pelo menos do PSC. E com certeza não e diferente dos outros clubes de nossa capital.
      Mais existem as exceções sempre que foram alguns casos que todos nos conhecemos os ultimos são o GANSO DO SANTOS e o MOISES DO PSC E HELINTON DO REMO, mais nem tudo e flores para esses caras que tem de matar um leão todos s dias, como os mesmo já devem ter falado de suas particulariedades pessoais.
      Abraço!!!

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  4. Gerson,foi impressão minha ou não veio nenhuma noticia do LEÃO mais querido do norte,rankiado,no caderno bola de hoje?
    Pelo menos na edição eletrônica não li nada do REMO.
    É um grande desrespeito com a maior torcida do norte e nordeste do pará, quero explicações.

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    1. Não veio nada pq no momento o seu REMO, não se encontra em uma posição de destaque!
      A imprensa não quer mais denegrir a mizera imagem que vc’s sofredores ainda possuem!!!

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      1. Outras: Leoa prensa com 11 bolas de kraque. Leoa ainda está em estado de coma. Leoa com novo psiquiatra “Giba”. Leoa deve não nega, paga quando puder. Leoa registra queixa da Delegacia da mulher. Leoa caiu no poço de 4 novamente.

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  5. Taí, não sabia que o Sócrates havia jogado no Santos! De fato, os casos do Doutor e do próprio irmão, o Raí, apesar de paraenses de Igarapé-Mirim, nunca jogaram em equipes do Pará. Foram cedo para o Sul e o vínculo com o Norte é somente de nascimento, pois são sulistas por identidade social. O caso do Giovane é sintomático quanto ao que evidenciou o Cláudio. Chegou a ir para o Palmeiras, onde passou uma semana. Sentiu o medo caboclo de enfrentar a fria realidade paulista e voltou. Teve a famosa sucuiara – o nosso banzo caboclo. Quando aqui jogava era um craque, porém lento, disperso, o que gerava críticas quanto ao seu desempenho. Na verdade, o seu futebol era superior ao nível jogado no Pará, acostumado a correria e pouca técnica. No Santos, descobriu-se algo mais quanto à causa de sua lentidão, que não cabe aqui ressaltar. Foi tratado, ganhou musculatura e tornou-se craque. A história do Paulo, com outros contornos, seguiu o mesmo enredo – daí o apelido de Ganso. Conclusão: o trabalho de base das nossas equipes há muito é ruim. A nossa grande escola, a Tuna, está praticamente extinta – é só lembrar que de lá veio o Giovane e o próprio Edmundo Neves. Os chamados “titãs”, nem CTs possuem. O PSC passou 4 anos na Série A, disputou Libertadores, ganhou dinheiro e não aproveitou a chance, e hoje se contenta com o saudosimo de seus torcedores. O cavalo passou selado. O Remo em 93, também, sem contar que nos anos 70 foi a maior referência do futebol do Norte. O que adiantou? Nada. O trabalho de base vive de abnegações e participações fortuitas na Copinha e só. Essa é nossa triste realidade. Por isso, afirmo: não adianta sonhar com Série A, pois nosso quinhão já está traçado.

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  6. Joguei bola com o Giovanni jovem e ele já era muito bom de bola, mas era sim, muito disperso (Além de quê, me fez muita raiva quando jogou pelo Remo).
    Os que nos viram atuar juram que eu tinha mais intimidade com a nêga!… rs.

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  7. Eu tinha uns 35 anos e ele estava com uns 16, 17… Acho que era isso.
    Ele fazia parte de uma molecada boa de bola que resolveu formar um time composto somente por filhos de funcionários da Eletronorte para disputar nossos torneios internos.
    Tínhamos como funcionários velhos boleiros como Lins, Georgenor, Fifa, Bomba, Jason, Durvalino… e Eu, claro!… rs.
    Tempos ótimos!…

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  8. Giovani era considerado dispersivo quando jogava por aqui. O que mudou? As comissoes tecnicas do Santos poderiam responder. Se Moises e Helinton e outros ficarem por aqui tambem nao serao nada.

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  9. Não adianta tecer lôas, ao Pará, o jornalista citado tá devendo, por ser pernicioso ao futebol do Norte do País, é exclusivista, elitista e preconceituoso, com o futebol nortista, deve haver interêsse excuso, por trás dessa informação, fazer comentário desses, em veículo de grande inserção na mídia, não sai assim à tôa, gente dessa laia, não enfia prego, sem estôpa.

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