Arruda transforma panetone em pizza

Aliados do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) na Câmara Legislativa lançaram mão de uma manobra nesta quinta-feira e anunciaram o fim da CPI que foi criada para investigar o suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina. Os governistas utilizaram a decisão da Justiça de afastar oito deputados distritais suspeitos de envolvimento no escândalo de corrupção para justificar o encerramento dos trabalhos.

A decisão dos aliados ocorre um dia após a Polícia Federal confirmar o depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, autor das denúncias, à CPI. O presidente em exercício da Câmara, Cabo Patrício, disse que ainda está discutindo a decisão da Justiça e que não foi informado do fim da CPI. (Da Folha de S. Paulo)

É uma pilhéria.

7 comentários em “Arruda transforma panetone em pizza

  1. Lamento, mas nao e pilheria, e realidade, e fato. Uma empreiteira foi flagrada pagando propina para o PMDB e PT no Estado do Para com recursos das eclusas de Tucurui. Essa e a realidade,esses sao os nossos politicos e nos votamos neles e nessa maldita oposicao,que e igual, mas faz de outro jeito – por meio de licitacoes a amigos, parentes e testas de ferro. Triste e nao ter nomes, nao ha como solucionar isso.

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    1. Jorge,
      Existem escândalos e escândalos, alguns, como esse a que você se refere. O problema é quando você tem a tipificação e identificação dos meliantes, como de Arruda e sua troupe, sem que não haja Justiça capaz de puni-los. A pilhéria fica por conta da desfaçatez com que o próprio governador (que, segundo a Veja, é um modelo de probidade) trata o assunto, fazendo piadinhas e desafiando a tudo e todos.

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  2. Gérson, um dia no aeroporto de Brasília, aguardando voo para mangueirosa, ouvi um político de Rondônia afirmar que o Congresso Nacional somente se manifesta sobre os problemas nacionais de 2 maneiras: por lobby ou por pressão popular.
    Acredito que a única saída para que posssamos ter alguma esperança, é uma Reforma política de verdade, onde os eleitos tenham realmente medo de perder seus cargos em função de deslizes éticos. Eu digo ético e não legal! Pois quando são pegos se agarram na lei como se o julgamento político fosse igual o apregoado na justiça. Nesta sim, todo cidadão é inocente até prova em contrário e deve seguir ao Rito processual estabelecido. O político deveria diante das provas, mesmo que indiciárias,e em nome da ética, renunciar e não se agarrar a filigranas para escapar de um processo. O rito político tem que ser sumário, preferentemente com pedido de renúncia diante dos fatos, exemplos é o que não faltam dessa corja. Um político não pode ter votos em Jacareacanga, Parauapebas, Afuá, Belém, Bragança, Xinguara, Santarém,etc.Que compromisso terá com o povo onde o n° de votos for insignificante? Essse sistema proporcional de votos é o responsável pela falta de respeito e compromisso com o povo.
    Como essa corja não vai cortar na própria carne votando pela reforma, somente a pressão da sociedade poderia acender uma luz no fim do túnel. A reforma política, é a mãe de todas as reformas que necessita o estado brasileiro.Sem esta, nenhuma outra dará certo.É uma constatação e não opinião!

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  3. Ô Ricardo das 10:49 hs. concordo com vc, só acrescentaria um grande empenho financeiro para a Educação em todos os níveis. Pois, de posse do “conhecimento” a politização seria consequencia. Em 22.01.10, Marabá-PA.

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