O repórter Raimundo José Pinto, 57, morreu na noite desta quinta-feira, vítima de câncer. Enfrentou a doença ao longo de vários meses e, nas últimas semanas, voltou para casa a fim de ficar ao lado dos seus. Irmão de Lúcio Flávio, Elias e Luís, era casado com a também jornalista Silvia.
Raimundo dedicou a vida à reportagem e, nesse quesito, foi um profissional de primeira linha. Rodou o Pará inteiro fazendo matérias como correspondente de O Estado de S. Paulo e depois como repórter e editor da Gazeta Mercantil regional. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas e mantinha um blog atualizadíssimo sobre a economia, o desenvolvimento e as questões ambientais da Amazônia.
Trabalhou no DIÁRIO DO PARÁ como repórter especial, a meu convite, entre 2004 e 2005. Nesse período, fizemos viagem ao Rio de Janeiro para participar de um seminário de jornalismo ambiental na Fundação Getúlio Vargas. Oportunidade para, ao lado dos também jornalistas Rita Soares e Nélio Palheta, botarmos o papo em dia diante do mar de Copacabana, dando boas risadas e falando mal de Deus e todo mundo, como convém a jornalistas em momentos de folga.
Excelente papo e dono de humor afiado, Raimundo era um profissional sempre preocupado com a qualidade da informação e com a formação dos futuros jornalistas. Vai fazer falta. Que Deus o tenha.
Um grande desfalque na familia Pinto e para o Jornalismo Paraense.
O cancro insiste em nao perder..ate’ quando???
De fato, Harold. A cada perda a gente fica a se perguntar como a medicina se mantém impotente para essa batalha com o câncer. Surgem avanços isolados, mas na maioria das vezes o mal vence. Pinto era um grande sujeito, amigo mesmo, gente boa. É uma noite triste para todos nós, seus amigos.
Meus sentimentos a familia…sempre acessava o blog do RJP…e sobre o famigerado cancer, concordo com vc Gerson, a medicina avança e não se consegue vencer a batalha…
O Jornalismo paraense fica mais triste. As vezes que eu tive a oportunidade de encontrar com ele nas pautas, me pareceu uma pessoa inteligente e simpática. Fica as minhas condolências à Silvia, outra pessoa maravilhosa que conheci…
Abraços,
Fábio Nóvoa
Minhas condolências à família e em especial ao Elias, colega de primário do Instituto José de Anchieta, da inesquecível Professora Erotildes Pinto Frota Aguiar.