Ranking (elaborado pela Casual Auditores) desnuda o tamanho do endividamento dos clubes cariocas. O Vasco puxa a fila, com R$ 378 milhões. O Flamengo vem a seguir, com R$ 333 milhões. Em terceiro, está o Fluminense (R$ 320 milhões) e o Botafogo deve R$ 265 milhões.
E cadê esse dinheiro? não fazem auditoria no futebol carioca? roubaram tudo e agora os atuais presidentes é que tem que pagar o pato? Pelas minhas contas esse montante chega a imaginem vcs? R$1.296.000,oo (um bilhão, duzentos e noventa e seis milhões de reais), é mole? alô Ministério Público acorda! isso é um absurdo, é a falência dos clubes cariocas, puxados pelos altos salários do jogadores e técnicos de futebol, enquanto um médico rala pra ganhar R$ 10.ooo,oo (dez mil reais) por mês, um jogador mediano não vem pra cá por menos de R$20.000,00 (vinte mil reais) e ainda exige: casa, escola pros filhos, carros, e ainda joga o clube na justiça, quando não recebe direito? como diz o comediante, “me tirem o tubo”!
Gerson, assistindo os jogos de ontem (mais Barueri x Corinthians), pude perceber que o futebol brasileiro, hoje em dia, resume-se a São Paulo.
Fiz breve recordação de que, quando criado o camp. de pontos corridos, em 7 edições os Paulistas levaram 6, apenas tendo como intruso o Cruzeiro de 2003, mas muito mais porque este adotou um caro planejamento paulista tendo à frente o Wanderley Luxemburgo, multicampeão pelos paulistas.
Em 2002 e de 2004 a 2008, só deu SP, e esse ano o Palmeiras tá da dianteira, e quase a rodada termina ontem com 3 paulistas no G4.
Todos os investimentos feitos hoje em dia no futebol brasileiro são feitos em Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos, que recebem milhões de reais em patrocínios como prêmio pela administração no mínimo razoável.
Para se ter um exemplo de como a grana tá rolando solta por lá, ontem vi que o Barueri (time nanico de SP), tem os seguintes patrocínios: Banco IBI, HDI Seguros, Fisk, Lupo e Kanxa. Enquanto isso, Paysandú e Remo com Banpará e Cerpa… Ou seja, não tem combate!
Como esses números que apontaste, o futebol carioca há muito tempo já deixou de ser referência, e vez ou outra tem seus grandes rebaixados e quase sempre entram no camp. brasileiro brigando para não cair.
Esse ano outro paulista vai ser campeão, e ano que vem também, e ano que vem também, e ano que vem também…
Você resumiu bem. O campeonato de pontos corridos veio expor, cruamente, uma situação que até então era mascarada naqueles torneios que tinham fases eliminatórias. Agora, os times precisam ter regularidade – o que exige elenco e boas contratações.
Enquanto por aqui a CRÔNICA ESPORTIVA (em geral), fica ETERNAMENTE a “ACONSELHAR”:
COMPRA, COMPRA, COMPRA, CONTRATA, CONTRATA, CONTRATA, mas não ESQUEÇAM Senhores DIRIGENTES, tem que ser CONTRATAÇÃO DE QUALIDADE tá ???
Aí os DIRIGENTES COMPRAM, CONTRATAM para depois se depararem que NÃO DEU CERTO.
Aí vem as DÍVIDAS.
Aí os CRONISTAS ESPORTIVOS tiram a CARTA DA MANGA: -Mas dissemos que era para fazer CONTRATAÇÃO DE QUALIDADE.
…rsrsrs…
É muito fácil se CRONISTA ESPORTIVO.
KKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O TRT de lá vai vista grossa, por aqui passivos de menos de 3 milhões já são caso de leilões. Cada um com seu cada qual.
Tem razão, Maciel. Os grandes do Rio, através de sua forte influência política, conseguiram conter a volúpia da Justiça trabalhista. Aqui, o pau come.
Nao se pode esquecer que a Traffic tem sua sede em S. Paulo. Os donos dos maiores jogadores do Brasil ,tem suas matrizes fincadas la’.
Isso ja’ e’ 70% de caminho “limpo” para o sucesso
É uma injustiça dizer que o TRT do RJ é conivente com os times de lá. Ocorre que os clubes cariocas arrecadam milhões com cotas de TV, patrocínios, sócios e outras fontes. Um bloqueio de 15%, como ocorre por lá, representa um valor respeitável. Já aqui, bloquear 15% das merrecas que remo e paysandu recebem não dá resultado, pois os montantes são baixos. Já ouvi muita gente na crônica usando o discurso de João-sem-braço de que a justiça protege certos clubes. A verdade é que as receitas dos clubes do RJ e infinitamente superior às dos nossos.