Alguns dos craques da simulação são bem conhecidos na Série A do Brasileiro. Jorge Henrique, Juan, Dagoberto, Cleiton Xavier. Sabem cair na área, enganam com facilidade árbitros desatentos e mal colocados. Neste campeonato, porém, eles enfrentam um concorrente acima da média, que vem cavando pênaltis como nenhum outro: Gilmar, meia-atacante do Náutico. Em quase todas as rodadas, ele arranja um penal para o time pernambucano. Contra o Cruzeiro, domingo, agiu conforme sua especialidade. Leva a bola para o interior da área, espera a chegada do zagueiro e se atira. O teatro é tão bem feito, que quase sempre dá certo. Deve treinar muito esse tipo de truque. Ou, então, é apenas um senhor ator.
Se essa lista fosse estendida até a Argentina, seria imbatível o Ariel “Burrito” Ortega. O maior cavador de penalti da história do futebol.
É um fora-de-série realmente.
A Série C vencida pelo Remo em 2005 teve um desses também: Landu. O destemperado jogador cavava penalti com maestria…
De fato, Landu tinha um truque infalível. Adiantava a bola, o goleiro saía e ele tropeçava no braço do cara. Dava sempre certo. O mesmo esquema funcionou no Paissandu de 2002/2003 com Vélber (nos bons tempos) e Cláudio Gavião.
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