Versão holandesa do nosso Maçaranduba, embora com mais pedigree, o técnico Louis van Gaal está sob pressão no poderoso Bayern de Munique. Prestigiado novamente no futebol europeu após conduzir o modesto AZ Alkmaar ao título holandês, foi contratado pelo principal clube alemão e chegou com a banca habitual. Foi logo dispensando o zagueiro Lúcio, capitão e destaque da Seleção Brasileira. Em seguida, implicou com o ídolo do time, o francês Ribery. Botou na cabeça que o arisco atacante deve jogar como quarto homem de meio-campo, no melhor estilo Zagallo.
Mas Van Gaal começa a baixar a bola. Em três rodadas do Campeonato Alemão, conseguiu apenas dois pontos, emplacando o pior começo de campeonato do Bayern em 43 anos. Com a cabeça a prêmio, terá que achar logo o caminho das vitórias. O problema é que o próximo adversário é ninguém menos que o Wolfsburg, simplesmente o campeão alemão da última temporada.
Tá mais parecido com o Felipão, quando assumiu o Chelsea.
O Van Gaal não é um mal técnico na minha opnião, o problema é que ele quer aparecer mais que os jogadores, e aí vcs já viram onde isso acaba. Tô vendo agora num site espanhol ele todo caracterizado de Alemão tomando um chopp numa festa típica do país. Como diria Gersão Nogueira: Prezepeiro.
E o cabra não gosta de brasileiros. Implicou com Ronaldo, depois cismou com o Rivaldo, quando treinou o Barcelona.
Grande técnico. Embora a personalidade forte atrapalhe. Montou talvez o último grande time que o mundo viu. Aquele Ajax de 1996 era uma máquina. Van der Saar, irmãos De Boer, o filandês Litmanen, Kluivert, Overmars, Rijkard. Era um time que não apenas ganhava, e sim atropelava quem vinha pela frente. Depois começou bem no Barcelona mas o sucesso subiu à cabeça. Desde então vem lutando contra o próprio ego.