Já se passaram 170 anos. A imagem se tornou ítem constante na vida da pessoa que porta sua câmera comum, digital ou de celular captando imagens e registrando cenas do cotidiano. Foi uma longa trajetória. Hoje esta imagem é alterada, transformada e manipulada. Dois franceses são diretamente responsáveis por essa descoberta revolucionária: Joseph Nicéphore Niépce e Jean Jacques Mandé Daguerre. Niépce foi o precursor, unindo elementos da química e da física, criou a héliographie em 1926. Nesse invento ele aliou o princípio da câmara obscura, empregada pelos artistas desde o século XVI, à característica fotossensível dos sais de prata. Após a morte de Niépce, Daguerre aperfeiçoou o invento, rebatizando-o como daguerreótipo.
Por essa época, um francês radicado no Brasil, Hércules Florence, desenvolvia também experimentos que levariam ao mesmo resultado, mas o advento da fotografia foi anunciado ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Artes e Ciências da França consagrando o Daguerreótipo, em 19 de agosto 1839. De lá pra cá, a fotografia evoluiu muito e foi a grande responsável por apresentar o mundo à humanidade. Mesmo com o surgimento de outras formas de exibição de imagens (cinema, televisão, computador, celular) a fotografia continua sendo a única “capaz de captar a alma humana” e o jornalismo deve a ela muito de sua força. Ou, como diria Henri Cartier-Bresson, um dos gênios da fotografia, “fotografar é captar o momento decisivo“. (Com informações de O Globo)