Por Cosme Rímoli
O mistério dos cariocas. Dirigentes e treinadores não sabem como explicar. Técnicos, olheiros e dirigentes vividos são enganados todos os anos. A ilusão se chama Rio de Janeiro. Os mais arrependidos são os clubes paulistas.
A lista dos mais recentes fracassos nos gramados paulistanos não para de crescer. A devolução de Wagner Diniz do Santos ao São Paulo é apenas mais uma constatação. Muricy Ramalho se encantou por Arouca, Juninho, Júnior César, Lúcio Flávio, Joílson, Túlio, Túlio Maravilha, Léo Moura. A lista é longa. Cada torcedor tem seu nome na ponta da língua.
Preparadores físicos conceituados são simplistas. Dizem que os cariocas não estão habituados com a carga de treinamento de São Paulo. Psicólogos contratados (muitas vezes em segredo) para traçar o perfil dos atletas apontam em outra direção. A pressão da imprensa paulista e a maneira distante com que os dirigentes os tratam. Não há camaradagem.
Só cobrança.
Como São Paulo tem pago mais, e quase sempre em dia, a necessidade de resposta é imediata. Renato Gaúcho, Romário e Bebeto foram três exemplos claros de jogadores que recusaram São Paulo. Os três tiveram ofertas milionárias para jogar na capital paulista. Mas preferiram ganhar menos, mas continuar a frequentar o Posto Seis e serem paparicados.
Vários paulistas também fracassaram quando trocaram de lado. Sócrates, Casagrande, Luís Pereira foram exemplos clássicos. “A praia, o clima de festa constante tira qualquer concentração. E lá também é uma maravilha. Treinar só de tarde abre ótimas perspectivas para as noites”, já confidenciou Sócrates.
A verdade é uma só. E os empresários a estão constatando. Dirigentes paulistas estão cada vez mais desconfiados de atletas que atuam no Rio. O Campeonato Carioca, por exemplo, deixou de ser parâmetro. Na intimidade das concentrações e reuniões entre dirigentes e técnicos, ninguém mais o leva a sério na hora de contratar. Até mesmo atletas cujos contratos terminam no final do ano e poderiam vir de graça em 2010, não são mais tão atraentes.
O mercado paulista da elite do futebol não confia mais nos cariocas. Essa tendência pode ser cíclica. Mas, está no seu auge. A fase de Edmundo, Marcelinho Carioca, Leonardo, Djalminha passou faz tempo. E, até nesse quesito, Ronaldo é exceção. Por ter vindo da Europa e nunca ter jogador profissionalmente em qualquer clube do Rio de Janeiro.
Com seus treinamentos apenas pela tarde…
TEXTO INTERESSANTE: Vamos AGUARDAR por MAIORES DESDOBRAMENTOS.
Nenhuma PRECIPITAÇÃO é BEM-VINDA !!!
(((((((((( ESSA É A MINHA OPINIÃO !!! ))))))))))
Imagina então contratar paraense…