Por Cosme Rímoli
Palmeiras é líder do Brasileiro. Muita festa e animação no clube. Os jogadores, empolgados. Muricy, orgulhoso. Só que no meio de toda essa euforia há alguém muito triste. Deslocado.
Atende pelo nome de Mozart. Ele foi um pedido explícito de Vanderlei Luxemburgo. Convenceu os dirigentes que era um negócio de ocasião. O treinador foi tão veemente que o Palmeiras comprou 60% dos seus direitos federativos. De nada adiantou o protesto de várias pessoas influentes e até de empresários que negociam com o futebol russo.
Mozart estava longe de passar por uma boa fase. Foi dispensado do Spartak Moscou. Ficou oito anos no Exterior e retornava com 29 anos. O Palmeiras já tinha Pierre, Edmílson e Souza, que não estava sendo aproveitado, mas sempre foi um dos melhores nos treinamentos.
Com a demissão de Luxemburgo, Mozart não senta nem no banco de reservas. Ele tem treinado muito forte, tratado as pessoas como um ‘gentleman’, na definição do presidente Belluzzo. Porém, o futebol está muito abaixo dos concorrentes de posição. O pior para o Palmeiras é que ele assinou contrato por dois anos.
Recebe um dos maiores salários do clube, cerca de R$ 140 mil. O Náutico foi um dos únicos clubes a se interessarem por seu empréstimo. Bastava bancar o salário. Os dirigentes pernambucanos desistiram. Acharam caro demais.
Para sair desta situação estranha, ganha bem mas não joga, Mozart terá de ceder. Aceitar a redução dos seus salários para um clube médio o colocar para jogar. Ou então continuará a dar boa sorte e parabéns para os seus companheiros de time que lutam no Brasileirão…
São tantos os casos dessa natureza.
Um único exemplo EVIDENCIA isso.
O que Ha de novo nesse Post??? esta cheio de Mozart em todos os clubes , quero ver o Rimoli falar de que Mozart nao leva toda essa grana para casa. Tem um monte de gente mordendo parte dela.