Máfia do apito: decisão adiada

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Nesta quinta-feira, o julgamento da “Máfia do Apito” foi adiado pelo desembargador Christiano Kuntz, que pediu até a próxima terça-feira para tomar uma decisão. Kuntz pode pedir para que a sessão seja concluída na próxima quinta ou pedir que o processo seja retirado da pauta, sem determinar por quanto tempo. O que representaria, na prática, o arquivamento do caso sem punições.

Os outros dois desembargadores que votam no caso, Fernando Miranda e Francisco Menin, já pediram o arquivamento. Ambos afirmaram que no Brasil não há legislação que puna a manipulação de resultados.

Neste período, o Ministério Público deve revisar a denúncia, tentando enquadrar os responsáveis em alguma lei. Porém a decisão de um dos dois desembargadores deve mudar para que haja punição. A impressão é de que o caso deve mesmo ser arquivado.

Em 2005, o árbitro Edilson Pereira de Carvalho confessou sua participação em um esquema de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro. Onze jogos foram anulados pela Justiça Desportiva. Um grupo de pessoas apostavam em sites e manipulavam os resuiltados de jogos. Sete pessoas foram denunciadas por estelionato e formação de quadrilha.

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