Demorou, mas acabou acontecendo. O atacante Dagoberto, depois de marcar dois gols na vitória (2 a 1) sobre o Grêmio, aproveitou para alfinetar o ex-comandante do clube, Muricy Ramalho. O atleta negou qualquer problema pessoal com o antigo comandante, mas questionou os critérios do atual treinador palmeirense.
“Estava havendo uma coerência pequena com alguns jogadores. Eu fazia um jogo pequeno e já saía do time. Eu tinha de jogar com um nível muito alto para ficar na equipe, pois minha corda era muito fraquinha”, desabafou. Dagoberto deu ainda a entender que não era o único na mira do ex-técnico tricolor. “Eu quero falar de coisas boas. Mas, com Dagoberto, Hugo e Borges, as coisas eram difíceis. Gosto muito do Muricy, mas era isso. E não estou criticando ninguém”.
Imagine se tivesse??????
Hehehe… verdade… Boleiro detona o técnico e ainda se faz de anjinho.
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ALFINETADAS NUMA COURAÇA DE AÇO !!!
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O Borges sempre foi mesmo discriminado pelo Muricy.
Como tricolor de carteirinha (sou sócio-torcedor) e torcedor desde os anos 80 (da época do Renato, Zé Sérgio e Serginho) pelo único clube brasileiro tri-mundial, sou insuspeito para falar que não morro de amores pelo Muricy, pois antes de ser torcedor, torço pelo bom futebol. Não sou signatário desses dois últimos (principalmente o de 2008) nacionais ganhos pelo tricolor com futebol medíocre de trombadas e jogo aéreo. Agora, é preciso ser justo: o Dagoberto não jogou p… nenhuma em 2008 e nesse começo de temporada. Nunca foi o brilhante jogador da época do Atlético (talvez pelo esquema tático imposto pelo Ramalhão). De fato, no jogo contra o Grêmio, desencantou… Em relação ao Borges, Sandra, não posso afiançar preconceito. Às vezes acho que essa histeria anti-racista acaba criando generalizações histriônicas. Esse jogador sempre foi mediano e no Payssandu passou uma chuva com um futebol meia-sola. Aprendeu a jogar no São Paulo e com o Muricy. Portanto, é preciso cautela com manifestações de jogadores que muitas vezes cospem no prato que comeram.
Cássio, a histéria anti-racista está tão grande que pegou até você. Em nenhum momento me referi à discriminação racial em relação ao Borges. Usei o termo discriminação mas relacionado a algum motivo, que não sei qual é, que fez com que o Muricy não desse maior moral para o jogador. Os motivos podem ser vários. Agora quanto à passagem do Borges pelo Paysandu, discordo de sua avaliação. O rapaz teve pouquíssima chances no time. Para variar, ainda começando no futebol, não contou com a paciência de ninguém. E não foi no São Paulo que ele despontoun no futebol, foi no Paraná onde teve todo espaço para mostrar sua habilidade no ataque, tornando-se até artilheiro. Por isso, foi contratado pelo tricolor paulista.
O único preconceito que o Muricy teria sobre o Borges, seria de cor. Por isso, acionei essa variante já que você trouxe essa questão à ribalta Sandra, não eu. Sou remista, mas pergunte aos bicolores (esses que vão a campo), a avaliação deles sobre o Borges que tinha até um apelido bastante “carinhoso”. Eu não disse que ele despontou no Tricolor, mas que aprendera a jogar. Fazer gol é uma coisa. Até o Serginho “Chulapa” fazia. Ter função tática é outra e isso, ele aprendeu relativamente no São Paulo, tanto prova que ao demonstrar suas debilidades, foi sacado. É fato, porém que há preconceitos dos técnicos do Sul em relação a jogadores, mas ligados às origens. Por exemplo, o Welber sofreu um preconceito enorme por parte do Leão, mesmo sendo um jogador caseiro como demonstrou ser em sua curta carreira. Talvez, melhor aproveitado, poderia despontar como um jogador mais ousado e tático (obviamente considerando-se também a fragilidade de seu porte físico).
Ah, tá. No Paraná ele não sabia jogar? Pois sim. Perguntar para os bicolores que vão a campo não vai representar nada, já que muitos desses fanáticos são responsáveis pela execração de muitos jogadores. E muitos ainda se pinduram nos achismos da imprensa para tecer opinião.