Woodstock, 40 anos depois

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De 15 a 17 de agosto de 1969 aconteceu em Bethel, ao norte do estado de Nova York, o mais célebre festival de música da história. Woodstock reuniu mais de 400 mil pessoas numa área de 2,4 quilômetros quadrados, sob condições de calamidade pública, com a participação de alguns dos maiores astros da época, entre os quais Jimi Hendrix, Creedence Clearwater Revival, Janis Joplin, Jefferson Airplane, Sly and the Family Stone, Crosby Stills Nash and Young e revelações como Santana, Arlo Guthrie (no video abaixo, tocando Coming into Los Angeles) e Joe Cocker (foto). Na biografia de Bill Graham, há menção à bagunça que marcou o evento e os bastidores do licenciamento para o documentário, parte mais rentável do festival.

Graham, que recusou participar da organização, conta que o som era péssimo, só se ouvia melhor bem perto do palco e as pessoas passaram maus pedaços para ver as principais atrações. Atribui a salvação de Woodstock ao filme, que conseguiu vender uma imagem positiva e mítica do evento, cujo quadragésimo aniversário já começa a ser festejado.

6 comentários em “Woodstock, 40 anos depois

  1. ainda carrego um pouco da epoca boa dos Hippies .

    Mas Gerson, por mais que se reunam uma quantidade imensa de novos Hippies para realizar outros Wodstock, nenhum vau juntar espirito, paz,cultura do verdadeiro de 69.

    milhares de pessoas zuando naquele pasto foi demais… o amor rolou solto, fora os etc……

    1. Harold,
      Acho que o improviso e o caos de Woodstock fazem parte de sua própria lenda. Se tudo fosse organizadinho não teria graça nenhuma. Rolou de tudo, sem barreiras – e tudo terminou numa boa. Tanto que hoje, com os planejamentos rigorosos, nenhum outro festival deixa tantas marcas.

  2. Era comum grandes festivais na década de 60. Um muito bom, embora não tão famoso como WOODSTOCK, foi o festival na Ilha de Wight (Inglaterra). E a meu ver, no auge do evento bretão (em 1969 – 650.000 pessoas), as atrações foram até melhores: The Doors, Emerson Lake & Palmer, Jetro Thull, Joni Mitchell, Miles Davis… De qualquer forma, são duas manifestações artísticas e culturais que não voltam mais.

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