Crise ameaça Artur no Pantera

Depois da primeira derrota, em casa, o técnico Artur Oliveira já não é unanimidade entre os torcedores do time de Santarém. Bastou um tropeço para que a torcida santarena colocasse a cabeça do técnico a prêmio. O fato é que o Rei Artur já é mais unanimidade em Santarém. 

O encanto quebrou com o revés para o Cristal (AP), por 1 a 0, domingo, dentro do estádio Barbalhão. Os poucos mais de cinco mil pagantes que compareceram ao “Colosso do Tapajós” entoassem, ao final da partida, o coro com a palavra “burro”.

Artur Oliveira substituiu a Valter Lima, que trocou o Pantera pelo Paissandu, e conquistou logo duas boas vitórias na Série D. O curioso é que Artur, antes de ser contratado, era alvo de críticas internas no clube, por parte de dirigentes importantes. Para surpresa geral, acabou escolhido.

Mas, nos últimos dias, a relação azedou. O treinador teve desentendimento com o zagueiro Filho, que aproveitou para pedir rescisão contratual e partiu de armas e bagagens para se juntar a Valtinho no Papão. O motivo da discussão foi um ato de indisciplina do jogador, que, para muitos, já forçava a barra para sair. Ocorre que, como forasteiro, sobrou para Artur. (Com informações do Bola)

6 comentários em “Crise ameaça Artur no Pantera

  1. Ouvi hoje esse cidadão reclamando de condições no Pantera.
    Será que ele teve que também emprestar bolas para treino.
    Por essas e outras é que o povo do Acre não quer nem ouvir falar no dito cujo.

  2. Na imprensa esportiva, vira e mexe, usa-se a expressão “fulano não é unanimidade” para assinalar que o método de trabalho do tal fulano sofre questionamentos. Ora, quem é unanimidade nessa vida? Eu? Você? o Papa? Ninguém consegue ser unanimidade. O máximo que se consegue é o apoio de uma maioria, o que legitima aos olhos da democracia continuar o trabalho.

  3. Hoje o Dinho Menezes relatou que a Curuzu estava uma verdadeira bagunça, com gente entrando e saindo sem a menor cerimõnia das salas exclusivas para imprensa, funcionários e jogadores. Esse esculhambação e amadorismo é que não se via nos tempo do Gaúcho. Era por isso que ele não dava moleza. Sua meta era profissionalizar e organizar o clube. Várias vezes disse que nesses quesiotos o Paysandu ainda estava no nível três, se muito. Não houve democracia em sua demissão. O presidente preferiu ouvir a imprensa corneteira do que seus pares de diretoria e agora vemos naufragar o projeto “Vamos subir Papão”.

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