O Corinthians conquistou sua terceira Copa do Brasil, empatando com o Internacional, em 2 a 2, em Porto Alegre, na noite desta quarta-feira. Jorge Henrique e André Santos marcaram para o Corinthians ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, Alecsandro empatou para o Inter, mas o resultado favoreceu o Timão, que havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0, em S. Paulo.
O jogo foi tenso, nervoso e com várias jogadas violentas, que o árbitro mineiro Ricardo Marques nem sempre puniu com o devido rigor. Os gols corintianos nasceram de jogadas faltosas. No primeiro, Jorge Henrique acertou carrinho em Índio e, na sequencia, acabou marcando o gol inaugural da partida. No segundo gol, o meia D’Alessandro foi atingido violentamente pelo zagueiro William e a bola foi lançada ao ataque para André Santos marcar 2 a 0.
No final da partida, D’Alessandro foi expulso de campo ao se envolver em tumulto com o volante Cristian, que caiu no gramado para ganhar tempo depois que o Inter empatou a partida. Descontrolado, o meia tentou partir para a briga com jogadores corintianos. Vale dizer que o argentino foi provocado e levou pancada o tempo todo, sem que a arbitragem tomasse providências. Pelo Corinthians, foi expulso o volante Elias, que recebeu o segundo amarelo.
Título merecido pela campanha mais regular do Corinthians e pelo planejamento seguido à risca. O time de Mano Menzes não joga bonito, mas capricha na objetividade.
E de repente o céu da Cidade Nova encheu-se de foguetes comemorando a vitória de um time cuja sede dista a 3000 quilômetros de distância, e raramente esteve no Pará (a última vez há quatro anos).
Adolescentes mulatos saem às ruas da periferia aos gritos de “Curíntia! Curíntia!”, sentindo-se paulistanos. Já estão imitando quase com perfeição o sotaque de SP. Não é novidade: na final do cariocão também festejaram ao coro de “Framengo” Framengo!”, com ar de cariocas da gema entre pobres paraíbas. A cada ano tais comemorações por times “estrangeiros” ganham mais espaço…
Afinal, é preciso cobrir a lacuna deixada pelos gigantes decaídos remo e paysandu…
Gerson, e a arbitragem ? nem uma palavra ? rs…
Esse Gerson é um piada, implica toda vez com times paulistas, principalmente o corinthians, ele conseguiu ver irregularidade nos 2 gols do corinthians KKKKKKK fala sério, é típico da imprensa local, debater futebol de forma imparcial, sempre colocando sua preferencia futebolistica em 1º lugar.
Arthur,
Não é preconceito, apenas observação fria dos fatos. Basta olhar as imagens dos dois lances. Se aquelas jogadas não foram faltosas, é melhor então mudar as regras do velho esporte bretão… Se bem que o estilo Mano Menezes considera jogo limpo qualquer golpe abaixo da linha do pescoço.
É a escola Muricy, sendo seguida por Mano Menezes: j0ga feio, forte marcação, mete falta e ganha título. Isso deve levar o Grêmio à decisão, hoje. Salve o coringão! Os presídios estão em festa…
Cássio,
O estilo bate-estaca é seguido à risca pelo Corinthians, desde a Série B do ano passado. Mano Menezes, que já vem sendo lembrado até para a Seleção, é cultor desse estilo de jogo. Feio, retrancado e violento. Mas, como está vencendo, quase todos aplaudem. Tou fora.
Não Arthur, foi irregular mesmo, inclusive os replays mostram isso.
Tudo bem que D’Alessandro exegero, mas será que ele não passou o jogo todo ouvindo “graçinhas” dos seus marcadores no time alvi-negro?
Incrível mesmo é a empáfia que o Corinthians causa em todo o Brasil, mais até do que o Flamengo – não à toa, o rebaixamento mosqueteiro à Série B foi muito comemorado pelos rivais (e até não rivais) . Isso muito por que ambos, mas principalmente os paulistas, carregam nos superlativos com que são analisados seus feitos e conquistas. Com o time paulista o negócio é até mais asqueroso, pois tem uma imprensa esportiva localista que vive a incensar os seus feitos, causando uma deturpação da própria dimensão do clube junto à sua torcida, que acredita cegamente que o time é “todo-poderoso” ou o “maior time da terra”. Pode-se dizer até que todo torcedor nutre um pouco desse sentimento e acredita piamente que o seu clube do coração seja mais importante que os outros, nada mais natural. O detalhe é que os corinthianos carregam na dose, pois seu time é ainda pouco conhecido fora do país e vive a sonhar com uma projeção além das fronteiras nacionais. Daí o porque da obsessão em conquistar a Libertadores. Portanto, o “Timão” é um time grande e importante no cenário nacional sim, mas não chega aos pés dos Real Madrid, Milan, Boca Juniors ou Manchester United da vida – e até mesmo do póprio Santos, clube mais famoso do Brasil no exterior por ter, “simplesmente”, abrigado em suas fileiras nada mais nada menos que Pelé – como a mídia esportiva paulista tenta fazer acreditarem.
Sobre o time, é a cara do seu mentor: força física, muita marcação e só saem “na boa”, ou seja, no contra-ataque. Jogar assim é muito mais fácil, contudo, não adianta implantar uma filosofia de jogo como essa se as peças do elenco não tiverem o pleno domínio do esquema tático e obediência a ele, além da qualificação necessária dos atletas para fazer valer tal filosofia. E aí está o mérito corinthiano.
Sobre os favorecimentos da arbitragem, melhor nem comentar, é chover no molhado.
PS: No programa esportivo do meio-dia na Band, simplesmente estamparam a seguinte nos monitores a frase que denuncia a “filiação” da imprensa esportiva da Paulicéia
“FALTAM APENAS 14 JOGOS PARA A CONQUISTA DA LIBERTADORES!”
Só que, como vc diz Gérson, falta combinar com os russos (e com os argentinos, uruguaios, paraguaios, mexicanos e por aí vai…).
Abraços!
A mídia paulista-corintiana é tão afinada, Daniel, que ontem à noite mesmo, na ESPN Brasil (que é uma das menos comprometidas), os comentaristas analisaram a arbitragem do mineirinho e consideraram que foi “razoável”. Putz, o cara permitiu dois gols corintianos de origem faltosa. Não sou eu que afirmo, são as imagens que não deixam ninguém mentir. No primeiro, houve a falta violenta do Jorge Henrique no zagueiro do Inter (falta para cartão amarelo). No segundo, o zagueiro William deu uma sarrafada no D’Alessandro e a bola espirrou para o André Santos avançar e fazer o gol. São coisas que vão se acumulando e que, como lembrou um internauta aqui no blog, permitem que se faça uma série de DVDs destacando a ação do “apito amigo” em prol do Corinthians.
Gerson, isso é coisa de perdedor…rs…reclamar do arbitro..rs..rs…ou da arbitragem, o cara foi bem pra caramba, é um mediador novo, apenas 29 anos e no seu primeiro jogo decisivo se saiu muito bem…..a imagem ridicula do jogo foi o Dálessandro correndo atras do zagueiro do Corinthians e este só recuando…que imagem aquela….ha ha ha ha ………
É, amigo Ed, o mineirinho foi bem pra caramba – pro Corinthians… sem dúvida. Rss…
Eu gosto desse árbitro. Foi ele que apitou o Re-Pa da quebra de tabu do Papão esse ano (gol de zé augusto) e o 6 a 1 em cima do S.Raimundo na primeira partida da final do Paraense. Ele se saiu muito bem nos dois jogos aqui.