O portal Terra organizou uma lista de jogadores do tipo cometa, que fizeram fama no futebol por causa de um gol apenas. Bujica, Arinélson (sim, ele mesmo, paraense da gema), Vivinho, Cocada, Josimar e o afortunado Adriano Gabiru. Famosos por um gol ou uma partida inesquecível, não tiveram trajetória marcante no futebol, mas nem por isso deixaram de entrar para a história.
Cocada – Vasco
Lateral-direito mediano, Cocada marcou o gol do título carioca do Vasco contra o Flamengo, em 88. Irmão de Müller, campeão mundial com o São Paulo, entrou em campo aos 41min do segundo tempo e encontrou as redes três minutos depois e foi expulso na comemoração. Com um drible seco em Edinho e um chutaço de longe, virou imortal para a galera vascaína.
Vivinho – Vasco
Capitão, volante da Portuguesa, sempre foi considerado um grande marcador. Só não pôde conter Vivinho, em 89, em jogo do Campeonato Brasileiro em São Januário. O vascaíno deu três chapéus no mesmo marcador e fez um golaço. A obra-de-arte rendeu até placa para o jogador. Depois, sem marcar, acabou ganhando o apelido de “Mortinho”.
Arinélson – Santos
Carente de ídolos em razão da venda de Giovanni, em 96, para o Barcelona, a torcida santista logo se encantou com o paraense Arinélson, que apareceria no ano seguinte. Trazido por Luxemburgo, o jogador revelado pela Tuna driblou quatro adversários do Vasco e fez um lindo gol na Vila Belmiro.
Dutra – Santos
Dutra, hoje no Sport, viveu seus 15 minutos de fama também na Vila Belmiro. Há 12 anos, o lateral-esquerdo fez o gol que Pelé não conseguiu. Do meio-campo, ele encobriu o goleiro do Bahia e foi premiado com uma placa.
Didi – Corinthians
Didi apareceu no Corinthians em 98 e, na falta de bons atacantes, foi titular ao longo de quase toda a temporada. Sumiu do cenário nacional logo depois, mas ficou marcado por um gol de placa contra o São Paulo, na final perdida do Campeonato Paulista naquele ano. Deixou um zagueiro no chão e encobriu Rogério Ceni.
Adriano Gabiru – Internacional
Poucos jogadores conheceram os opostos do futebol tão rapidamente quanto Adriano Gabiru (foto). Odiado pela torcida do Inter, ele saiu do banco de reservas para fazer, contra o Barcelona, o gol mais importante da história colorada. Desde então, sua irregular carreira só decaiu. Ganhou, porém, lugar de honra na galeria dos imortais do Inter.
Bujica – Flamengo
O “Clássico dos Milhões” entre Vasco e Flamengo marcava a estréia de Bebeto com a camisa vascaína, em 89. Ao fim da partida, todos só queriam saber do jovem atacante Bujica, então com 20 anos. Pouco falado, ele marcou duas vezes, antes de ver sua carreira se apagar pelos anos seguintes.
Josimar – Seleção Brasileira
Caso clássico na relação, o lateral do Botafogo entrou para a história em grande estilo – numa Copa do Mundo. Acertou dois belíssimos chutes, contra Irlanda do Norte e Polônia, e chamou a atenção do planeta no Mundial de 86. Convocado às pressas em razão do corte de Édson Boaro, o lateral-direito pouco brilhou após os gols.
Eu lembraria do Mendonça (o nego bala!), que só fez aquele gol do meio de campo na final de 92, e do Vital, pelo gol mais rápido do mundo em futebol profissional.
Cabem perfeitamente no figurino da matéria. Principalmente o Mendonça.
Na verdade, o Josimar foi convocado na vaga do Leandro (Flamengo), naquele caso da dispensa do Renato Gaúcho.