Em boa hora, a diretoria do Paissandu descartou o retorno de Robgol ao clube. O diretor Clodomir Araújo, mesmo ressaltando a importância histórica do jogador para o Paissandu, avalia que o deputado estadual levaria algum tempo para recuperar a forma. Além disso, sua contratação dependeria da aprovação do técnico Edson Gaúcho. Na verdade, a diretoria mede as palavras em respeito à trajetória de Robson, mas a ideia de vê-lo em ação com a camisa alviceleste não empolga ninguém na Curuzu.
Do presidente ao roupeiro, a convicção geral é de que o ex-jogador não reeditaria o futebol dos bons tempos e dificilmente seria útil na fase atual do time. Mais que isso: perdeu de vez o instinto matador que é característica dos grandes artilheiros.
Fica no ar, ainda, a sensação de que esse projeto pessoal de Robson tem mais a ver com aspirações eleitorais. Eleito com excelente votação pela torcida bicolor em 2006, o deputado estaria preocupado em voltar aos gramados para assegurar sua reeleição na Assembléia Legislativa.
Os meninos da divisão de base estão esperando pelo apoio do deputado…
Concordo com o Diogo, o deputado seria mais útil ao Paysandu dando condições às divisões de base.
Para se reeleger basta fazer o que o Wandick vem fazendo: trabalhar.
O resto pode deixar com a torcida que sempre soube identificar os que trabalham pelo clube.
Pela clara preocupação com o clube, sempre considerei Wandick o verdadeiro grande ídolo da história recente do Paissandu. Ganhou os principais títulos, inclusive o da Copa dos Campeões. Robson chegou depois. Aliás, Wandick já se reelegeu vereador, comprovando o bom trabalho realizado no primeiro mandato.
Acho que se o glorioso Robgol viver mais o seu mandato de deputado estadual: conhecer mais o Pará, ouvir o povo e tentar retribuir com projetos os votos que as torcidas lhe creditaram ele chegará a reeleição. Quanto a voltar aos gramados é melhor esquecer porque a cada gol perdido será um voto a menos. O goleiro Reginaldo tava eleito vereador mas num jogo contrao Fortleza levou todos os gols e os votos junto. Foi-se a eleição data como favas contadas.