Luxemburgo e o goleiro parafuso

Da Gazeta Esportiva:

Com grande atuação nos 90 minutos e três pênaltis defendidos diante do Sport, Marcos completa 17 anos com a camisa do Palmerias e termina a semana renascido como ‘santo’. A apresentação do goleiro em Recife, porém, não surpreendeu Vanderlei Luxemburgo. O técnico até aproveitou a chance para lembrar das críticas que recebeu ao recolocar o ídolo no gol alviverde, em 6 de fevereiro de 2008.

“Fui um bosta quando coloquei o Marcos de titular. Falaram que eu tinha que deixar o Diego Cavalieri porque ele estava bem e o Marcos tinha mais parafuso do que carro”, recordou o treinador, que sacou o hoje reserva do Liverpool para a entrada do veterano arqueiro, recém-recuperado de cirurgia no braço.

Após perder quase toda a temporada de 2007 por lesão, Marcos retomou seu posto na derrota por 3 a 0 para o Guaratinguetá, pelo Campeonato Paulista. Terminou o torneio como campeão, agradecendo a oportunidade ao chefe. Mais de um ano depois, fechou a meta no Nordeste. Ou melhor, apenas cumpriu sua missão na visão de Luxemburgo.

“Contra o Sport, o Marcos não fez nada mais do que um grande goleiro tem que fazer. Se não fosse o Rogério Ceni, o São Paulo não seria campeão da Libertadores de 2005, como o Brasil não ganharia a Copa de 2002 se o Marcos não pegasse o que pegou contra a Alemanha”, apontou o comandante.

Realmente, todo o mérito pelo resgate de Marcos deve ser dado a Luxemburgo. Foi atacado até por palmeirenses históricos quando apostou no veterano goleiro. Além de conhecimento, técnico precisa ter estrela.

Deixe uma resposta