Chico Ferreira resolve abrir a boca

Na última sexta-feira, o repórter Ismael Machado, do DIÁRIO DO PARÁ, entrevistou Chico Ferreira na penitenciária de Americano. A matéria é o principal destaque da edição de domingo do jornal. Foram três horas de entrevista. Ferreira, que não falava com jornalistas desde o julgamento em que foi condenado a 80 anos de prisão pela morte dos irmãos Novelino, resolveu abrir o verbo. Assim começa o texto:

João Batista Ferreira Bastos quer falar. Dois anos depois do assassinato dos irmãos Novelino, Chico Ferreira resolveu romper o silêncio. “Não falei antes porque estava em depressão, com pânico, tomando remédios”, diz ele. “Mas as escrituras sagradas nos ensinam que não há nada que esteja encoberto que um dia não venha a ser revelado”, complementa.

E o que Chico Ferreira tem para dizer? O empresário dono da Service Brasil, palco do assassinato dos irmãos Uraquitã e Ubiraci Novelino, condenado a 80 anos de prisão, diz que foi vítima de um complô entre os verdadeiros culpados para que fosse incriminado como mandante do crime. Em um depoimento de quase três horas ao Diário do Pará, Chico Ferreira dá a sua versão da história.

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