O Paysandu segue sem vencer no Brasileiro da Série B. Após cinco rodadas, conseguiu dois empates e se encontra na 18ª posição. Neste domingo, no Mangueirão, diante de grande público, o time teve um bom começo, mas acabou afrouxando a marcação e sofreu o gol do CRB. Reagiu rápido e empatou ainda no 1º tempo. Depois do intervalo, os times voltaram menos agressivos e buscando controlar a partida. O PSC perdeu o volante Leandro Vilela, expulso por entrada violenta, o CRB pressionou muito, mas o jogo ficou mesmo no 1 a 1.
Nos primeiros minutos da partida, ainda em clima de festa pela conquista da Copa Verde, o PSC tentou achar o caminho do gol, rondando a área do CRB com ações pelos lados. Borasi e Rossi tiveram boas chances. Após os 20 minutos, o ritmo da equipe diminuiu e o CRB passou a controlar as ações. Ainda assim, Benítez recebeu passe de Rossi e chutou forte, mas a bola saiu pela linha de fundo.
O CRB foi mais objetivo. Aos 40′, Thiaguinho recebeu na ponta-esquerda e partiu em direção à área. Passou com facilidade por dois marcadores e chutou entre a trave e o goleiro Matheus Nogueira, abrindo o placar no Mangueirão. A resposta do Papão foi fulminante: Matheus Vargas roubou a bola na saída do CRB e lançou o lateral Reverson, que fuzilou em direção ao gol, empatando a partida.
Depois do intervalo, o Paysandu voltou novamente buscando o gol. Aos 7′, Matheus Vargas desferiu um chute certeiro e Mateus Albino fez grande defesa. Aos 10′, o CRB quase desempatou. Thiaguinho passou pela marcação, mas esbarrou em Matheus Nogueira.
Aos 14′, um lance capital na partida. Leandro Vilela deu uma entrada violenta, por trás, acertando o tornozelo de Breno Herculano. O árbitro deu cartão amarelo, mas foi chamado pelo VAR e expulsou o volante. Aos 19′, Gegê chegou com perigo e o PSC respondeu com Rossi.
Aos 34′, Edilson cruzou e Nicolas, livre na área, perdeu uma grande chance para o Paysandu, cabeceando à direita de Mateus Albino. Nos acréscimos, Rodriguinho recebeu na área, mas chutou por cima do gol. Aos 46′, Mikael cabeceou de cima para baixo e Matheus Nogueira espalmou a bola que ia entrar no canto direito.
Considerando os dois empates contra o Goiás na Copa Verde, jejum de vitórias chega a sete partidas. Na próxima rodada, sábado (3), às 20h30, o PSC encara o Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
Foi nítido o cansaço da equipe no desenrolar do jogo de ontem. Acho que ciente da maratona de jogos que teria nesta temporada, a diretoria poderia, claro, dentro das possibilidades, contratar duas equipes garantindo nível dos jogo sem sacrificar os atletas.
Mesmo sem vencer, ainda acredito na evolução do time dentro da competição. A série B é uma competição que prima pela regularidade e de acordo como os objetivos do time, reagir e se manter na série B é uma tarefa dentro da realidade alviceleste.
Não vejo o acesso como objetivo maior, a realidade do nosso futebol ainda nos mantém distantes das caríssimas contratações a nível de série A, que caso isso aconteça, será uma temeridade financeira para o futuro Bicolor.
Quanto as finalizações, misericórdia. Decisões erradas e finalizações deficientes. A bola pune, e ontem, por pouco, mais uma vez, não fomos puidos pelos desuses do futebol. O empate com um homem a menos, caiu como uma luva!
Um fato interessante é que não se efetua finalizações de fora da áea. E se mantém com os insistentes cruzamentos que não tem dado resultado. Quantos gols o Paysandú fez em bolas cruzadas?
Tá na hora do Luizinho repensar e estudar novas alternativas para qualificar melhor estas finalizações e assim convertê-las em gol, pois, como diz a música:”bola na área não altera o placar!”
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