Qualquer semelhança não é mero acaso

No dia da posse de Donald Trump para um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, evento que ganhou transmissão ao vivo nas emissoras de TV do Brasil, a flagrante convergência de ideias com o regime nazista foi além da simples semelhança das expressões faciais das duas figuras.

A extrema-direita que segue e idolatra Trump e que foi responsável pela vitória sobre a democrata Kamala Harris teve um convescote na véspera da solenidade, em Washington, coordenado pelo guru do trumpismo Stevie Bannon, especialista em manipulação das massas e utilização de fake news com fins eleitorais.

Diante de um grupo de seguidores e aliados, Bannon sentiu-se à vontade para erguer o braço com a mão espalmada na célebre saudação nazista, a fim de ressaltar que o próximo passo é conquistar as eleições na Alemanha – não é pura coincidência, obviamente. O gesto foi dirigido principalmente à delegação alemã presente ao festim.

Ainda teve tempo para falar a um dos filhos de Jair Bolsonaro, perguntando pelo ex-presidente e lamentando sua ausência na seleta tertúlia neonazista. Arrematou com o anúncio de que Eduardo Bolsonaro será o futuro presidente do Brasil.

Como se vê, nada é tão casual assim.

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