
A final da Libertadores, neste sábado, em Buenos Aires, foi uma das mais importante de toda a história das equipes e do futebol brasileiro. O Galo entrou buscando seu segundo troféu após conquistar seu primeiro em 2013. Já o Glorioso deu tudo para conquistar a glória eterna pela primeira vez. E o início cumpriu à risca o roteiro de dramas da saga botafoguense, com um pesadelo materializado logo aos 37 segundos de jogo. Gregore foi expulso por atingir a cabeça de Fausto Vera com as travas da chuteira e deixou o Alvinegro com um a menos na decisão por mais de 90 minutos.
Depois disso, o Botafogo precisou ser resistente e forte. Hulk finalizou duas vezes e John defendeu. E, mesmo com um a menos, Luiz Henrique fez boa jogada pela esquerda e abriu o placar aos 34 minutos. Logo depois, o camisa 7 novamente foi protagonista: sofreu pênalti ao ser derrubado por Everson na área. Alex Telles bateu com força e ampliou para o Estrela Solitária na reta final da primeira etapa.
Com menos de 2 minutos do 2º tempo, o Galo diminuiu com Vargas, que tinha acabado de entrar. Hulk cobrou o escanteio e o camisa 11 do Galo testou para o fundo do gol. O Atlético pressionou muito após diminuiu o placar. Hulk tentou várias vezes, mas parou na defesa de John. Vargas teve duas chances claras de gol, mas não soube aproveitar.
Até que Júnior Santos entrou para ser o herói da conquista do Estrela Solitária. E, no último lance, o artilheiro da Libertadores fez uma jogada sensacional pela direita, tocou na área, a bola bateu na zaga e voltou nos pés dele para marcar o gol do título inédito do Botafogo.
Campeão da América. Enfim, a Glória Eterna!

FESTEJOS
Vai longe a comemoração do Botafogo pelo título da Libertadores, conquistado neste sábado, contra o Atlético-MG, em Buenos Aires. E é merecido. Os jogadores foram direto do Monumental para uma casa de festas em Palermo para festejar. Em evento para atletas, comissão técnica, dirigentes, familiares e amigos, o time se soltou. Luiz Henrique atacou de DJ, Júnior Santos foi rapper e vários dançaram.
LIBERTADORES: OS 12 CAMPEÕES BRASILEIROS
- Flamengo: 3 (1981, 2019 e 2022)
- Palmeiras: 3 (1999, 2020 e 2021)
- São Paulo: 3 (1992, 1993 e 2005)
- Santos: 3 (1962 , 1963 e 2011)
- Grêmio: 3 (1983, 1995 e 2017)
- Cruzeiro: 2 (1976 e 1997)
- Internacional: 2 (2006 e 2010)
- Vasco: 1 (1998)
- Corinthians: 1 (2012)
- Atlético-MG: 1 (2013)
- Fluminense: 1 (2023)
- Botafogo: 1 (2024)