Papão é derrotado pelo Figueira e cai na classificação da Série C

O PSC foi derrotado pelo Figueirense por 2 a 0, na noite desta segunda-feira, em Florianópolis, pela segunda rodada da Série C do Brasileirão 2023. Em jogo disputado em alta intensidade, o primeiro gol aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo. Bruno General aproveitou uma falha do goleiro Thiago Coelho, que deu rebote e permitiu a chegada do centroavante. O lance ocorreu depois de uma sequência de oportunidades que o Papão criou na área do Figueira.

No primeiro minuto do segundo tempo, Jacy Maranhão cometeu falta em Cesinha, que ia entrar livre na área. O árbitro aplicou cartão vermelho direto, deixando o PSC com 10 homens em campo. Nos minutos finais da partida, o meia-atacante Guilherme Pato acertou um chute forte da entrada da área e liquidou a fatura com um golaço, fazendo Figueirense 2 a 0.

Os jogadores do PSC reclamaram muito da arbitragem, principalmente pelo lance que envolveu o lateral Igor Fernandes, derrubado dentro da área. O árbitro interpretou como lance normal.

Com o resultado, o Papão caiu da 8ª para a 13ª posição na tabela de classificação. O próximo jogo será na quinta-feira, em Erechim (RS), contra o Ypiranga.

Enfim, um Presidente de verdade

“Nossa cabeça funciona de acordo com o chão que os pés pisam. Não é fácil as pessoas se preocuparem com os problemas dos mais pobres. Uma coisa que me incomodava quando eu viajava o Brasil era ver um jovem de 16 anos que já não conseguia mais sorrir de vergonha”.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil

Lula oficializa a volta de programa de saúde bucal no SUS

Nesta segunda-feira (8), o presidente Lula oficializou a volta do programa Brasil Sorridente, formalizado no Projeto de Lei 8.131/2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A cerimônia de celebração da sanção foi realizada no Palácio do Planalto, às 11h. “Hoje, tenho a alegria de retomar o Brasil Sorridente, uma política de saúde bucal que trouxe dignidade para muitos brasileiros que puderam resolver dores de dentes, se alimentar normalmente e sorrir”, postou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter. 

O projeto foi remodelado e precarizado durante as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro e finalmente votará a operar depois de longos sete anos.

O Brasil Sorridente foi citado no discurso de posse do presidente Lula em 1º de janeiro. No último sábado, o presidente já havia confirmado que iria sancionar a nova legislação. A Política Nacional da Saúde Bucal garante “possibilitar o acesso universal, equânime e contínuo a serviços de saúde bucal de qualidade”.

Além disso, o Ministério da Saúde credenciará 3,7 mil novas equipes de saúde bucal e 630 novos serviços e unidades de atendimento. Até o fim de 2026, o governo promete levar assistência odontológica no Brasil. Mais de 805 cidades foram contemplados com equipes de saúde bucal.

De acordo com o governo federal, a atenção em saúde bucal no SUS é ofertada em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades Odontológicas Móveis (UOM), Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e hospitais. Além desses serviços, o Programa Brasil Sorridente conta com Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD). (Transcrita da Revista Fórum)

Alepa lança campanha em defesa de crianças e adolescentes contra crimes cibernéticos

“Quem vê cara não vê crime – Proteja sua criança”. Essa é a campanha proposta pela Assembleia Legislativa do Pará, presidida pelo deputado  Chicão. Por meio da Comissão em Defesa da 1ª Infância, Criança e Adolescente, a iniciativa é da presidente da comissão, deputada Ana Cunha.

Ela destacou que, embora a iniciativa seja da comissão, a campanha deve ser um projeto de todo o Poder Legislativo. “Essa é uma missão para todos nós, nossas crianças têm o direito a uma infância segura. Às vezes, o criminoso está do nosso lado, próximo, e não percebemos o crime acontecendo, e não conseguimos dimensionar o impacto disso na vida de nossas crianças, pois é um crime subnotificado”, avalia Ana Cunha.

A parlamentar antecipou que a comissão vai realizar uma Audiência Pública sobre o assunto, e deve fazer também encontros nos municípios. “A meta é chegar aos 144 municípios paraenses com essa programação. O objetivo é abrir o diálogo, pois precisamos levar esse debate para a sociedade e evitar que esse tipo de crime chegue às nossas casas”, concluiu.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final, deputado Eraldo Pimenta, e o líder do governo na Alepa, deputado Iran Lima, participaram da reunião a convite da deputada Ana Cunha, para fortalecer a campanha.

Outros deputados também apoiaram a iniciativa. O deputado Neil Duarte lembrou do Projeto apresentado por ele, de combate aos crimes virtuais. “A proposição está tramitando nesta Casa, então, fazer uma campanha como essa é oportuna e importante, pois os crimes estão por toda parte, principalmente no mundo virtual. As novas tecnologias são boas, mas precisamos aproveitar o lado bom e nos proteger contra o lado ruim desses recursos”, avaliou.

A deputada Paula Titan reforçou a importância de falar sobre o tema. “Temos que aproveitar que essa temática está em evidência, sendo mostrada até mesmo em uma novela no horário nobre, e reforçar essa campanha. Ainda mais agora, que estamos no Maio Laranja, que é o mês de conscientização e combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes”, lembrou ela.

A deputada Ana Cunha propôs que a Audiência Pública seja realizada em duas semanas, e em seguida, inicie a programação de encontros municipais.

Participaram da reunião os deputados de forma presencial Ana Cunha, Rogério Barra, Eraldo Pimenta, Iran Lima, Paula Titan, Neil Duarte, Fábio Freitas, Josué Paiva; e de forma remota os deputados Fábio Figueiras, Vitor Dias, Maria do Carmo e Andréia Xarão.

Fotos: Baltazar Costa

Remo afunda dentro de casa

POR GERSON NOGUEIRA

O que era um cenário preocupante, após a derrota na estreia, virou situação crítica. O Remo perdeu para o Botafogo-PB a segunda partida no Brasileiro da Série C. Envolvido pela troca de passes e a marcação adiantada que o visitante impôs até metade do primeiro tempo, o Leão sofreu o gol e foi buscar o empate. No 2º tempo, depois de botar pressão até os 30 minutos, a defesa vacilou e permitiu que o adversário chegasse ao gol.

Mais do que ser derrotado em casa, o dado que inquieta no Remo é a perda do sentido de organização. Aquele time que executava um sistema de jogo bem ajustado, no Campeonato Paraense e na Copa do Brasil, perdeu completamente o rumo dentro da Série C.

Ontem à noite, no Mangueirão, o Remo começou melhor, criou uma boa chance com Jean Silva, mas aos poucos foi se deixando dominar pela marcação firme do Botafogo. Por quase meia hora, o time de Marcelo Cabo ficou praticamente sem jogar, contido pela marcação adiantada do Belo, que não cedia espaços a partir do meio-de-campo.

Mais tranquila, a equipe paraibana trocava passes à vontade, de uma intermediária a outra, ante a passividade dos azulinos. Como resultado direto dessa letargia, o Botafogo acabou chegando ao gol em cobrança de escanteio. A defesa remista falhou, como em todos os jogos recentes, não se antecipando ao cabeceio de Natan Costa no primeiro pau, aos 20’.

Só então o Remo saiu da acomodação. Trocou as bolas longas e forçadas por passes entre Pablo Roberto e Richard Franco, aproximando-se mais de Muriqui e Silva. Com um mínimo de esforço, ocupando espaço no ataque, o empate veio nos minutos finais, em rápida troca de passes. Muriqui encobriu o goleiro Mota e igualou tudo, aos 44’.

O gol reabriu as esperanças azulinas e o Remo voltou do intervalo com mudança. Álvaro substituiu Richard Franco, posicionando-se como ponta-direita. Correu muito, acertou um chute cruzado que quase enganou o goleiro, e contribuiu para pressionar a zaga do Botafogo.

O problema é que peças importantes, como Muriqui e Pablo, pouco participavam das articulações ofensivas. Como o tempo passava e o gol não saía, Cabo trocou Bochecha, Kevin e Jean Silva por Fabinho, Leonan e Ronald. Aí o time passou a correr mais, embora errando muito no penúltimo passe. O cerco à área do Belo resultou inócuo.

Para piorar, num dos raros ataques na etapa final, o Botafogo chegou à vitória em lance rápido com Tiago Reis finalizando antes da chegada de Ícaro e sem chances para Vinícius, aos 38’. Atrapalhado, Cabo ainda trocou Ícaro por Diego Tavares, completando o show de horrores.

Além da já citada desorganização tática, o time sucumbe aos adversários porque não parece ter o mesmo ímpeto e disposição para buscar o gol. Os minutos iniciais expuseram o problema, que já havia se manifestado na estreia contra o São Bernardo, quando o Remo foi massacrado nos primeiros 10 minutos.

Em casa, esperava-se que o Leão fizesse o mesmo com o Botafogo, sufocando desde o início. Aconteceu o contrário e o gol sofrido no final foi um castigo pelos erros acumulados nos 90 minutos.

Planejamento errado e equívocos na escalação

O planejamento do Remo para o jogo contra o Botafogo começou errado desde a escolha do local. A partida era mais indicada para o Baenão, com apoio próximo da torcida, e não no estádio neutro que é o Mangueirão. A diretoria confiou que viria de São Bernardo com a vitória, por isso manteve teimosamente o Mangueirão como palco do confronto.

Com isso, não teve a renda esperada e nem criou um clima de caldeirão. O adversário fez antijogo à vontade no Mangueirão, sob a complacência do árbitro gaúcho – que deu 10 minutos de acréscimos, depois de cinco atendimentos a jogadores do Botafogo, quedas “técnicas” do goleiro Mota, nove substituições e uma parada médica.

Quanto àquele time que o Remo tinha até o começo da Série C e parece ter perdido pelo caminho, fica a sensação de que há uma pressa em escalar jogadores recém-contratados, mesmo que estejam inativos há muito tempo, como Gustavo Bochecha, que não jogava desde fevereiro.

A perda de conjunto chega junto com a ausência cada vez mais acentuada de gana, disposição e empenho em buscar as vitórias. O Remo entra em campo já sem pressa, à espera de que uma suposta superioridade prevaleça. Como se sabe, a arrogância é fiel aliada do vexame.

Foi desse jeito que Marcelo Cabo perdeu para Márcio Fernandes a disputa da semifinal da Copa Verde. Ontem, a história se repetiu. O Belo se agigantou nos momentos certos, um esforço suficiente para vencer.

A escalação e as trocas continuam a ser um fator de complicação. Kevin era para ter saído ainda no 1º tempo. Não conseguia correr e perdia bolas seguidas. Bochecha está visivelmente sem condições. E, na hora do desespero, entrou Diego Tavares, que errou todas as tentativas de passe e chute. Algo está fora de ordem no Leão.

Papão encara o Figueirense mirando a liderança

Na estreia do técnico Marquinhos Santos, o PSC enfrenta o Figueirense hoje à noite, em Florianópolis, praticamente com a mesma formação que superou a Aparecidense na estreia. Além da motivação natural pela presença do novo treinador, o time vive um momento de alto astral, recuperando-se da queda na semifinal do Parazão.

Com opções para o ataque, Marquinhos deve preservar o esquema 4-4-2, com Bruno Alves e Mário Sérgio na frente, sendo que Vinícius Leite fica na função de quarto homem, integrando-se ao ataque quando necessário e voltando para recompor quando o time perder a posse da bola.

Depois dos erros diante da Aparecidense, a expectativa é de que o time evolua e consiga fazer frente ao Figueira dentro de seus domínios.

(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 08)

Rock na madrugada – Paralamas do Sucesso, “O Calibre”

Versão ao vivo de uma das canções mais engajadas da discografia dos Paralamas, no mesmo nível de “Selvagem” e “Luiz Inácio”. Na introdução, Herbert Vianna faz uma citação do Led Zeppelin. “O Calibre” (composição de Herbert) tem versos certeiros e profundos: “E a vida já não é mais vida/No caos ninguém é cidadão”. A bateria de João Barone pontua o rock básico, complementada pela guitarra de Herbert.