
Nota do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor) sobre o andamento das investigações sobre as ameaças sofridas pelo jornalista Kleyton Silva durante evento no Hangar:
Representantes do Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA), do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Pará (Sisemppa), da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos (Fenamp), o advogado Virgílio Moura e o vereador Fernando Carneiro @fernandocarneiropsol, acompanharam a perícia no carro do jornalista Kleyton Silva, assessor de imprensa do Sisemppa, atacado na última quinta-feira (13), no exercício da profissão, pelo coronel PM Leonardo Franco. O carro foi periciado no final da tarde de hoje (17) pela Polícia Civil.
Também na manhã de hoje, a pedido do Sinjor-PA, o representante da Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa da OAB – Seção Pará, Mauro Vaz, esteve na Seccional da Cremação, onde o Boletim de Ocorrência foi feito, e conversou com o delegado, que preside o inquérito, para verificar o andamento do processo.
Nesta terça-feira, dia 18, o Sinjor-PA reunirá com o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, para apresentar o Relatório de Violências Contra Jornalistas no Estado do Pará, que apontou o recorde histórico de casos contra a categoria em 2022. A entidade também cobrará celeridade nas apuração dos casos registrados e a criação de um protocolo de Enfrentamento à Violência contra Jornalistas, similar a outros Estados brasileiros.
O Sinjor continuará acompanhando o caso de Kleyton Silva, assim como todos os outros registrados, cobrando apuração rigorosa dos órgãos de segurança.
A PM e o governo do Pará ainda não se justificaram sobre esse caso e o caso do fechamento dos portões do Mangueirão no jogo entre Remo e Corinthians, deixando centenas de torcedores pagantes a ver navios. E, agora, surgiu mais um caso de violência da mesma PM contra torcedores no jogo de ontem. A PM se limita, nos casos de violência, a dizer apenas que os envolvidos foram afastados das ruas e estão sendo investigados pela Corregedoria da corporação. O que temos de certeza mesmo é que esses casos caem no esquecimento e não há punição alguma.