Com grande atuação no primeiro tempo e no começo da segunda etapa, o Remo derrotou o Cametá por 4 a 0, em jogo realizado no estádio Baenão, neste domingo à tarde. Muriqui, Jean Silva, Richard Franco e Pablo Roberto marcaram os gols da vitória remista. Com excelente funcionamento do meio-campo, liderado por Pablo, o Leão foi dominante ao longo dos primeiros 45 minutos.
Logo de início, Jean Silva quase abriu o placar, mas o goleiro Pedro Henrique conseguiu desafogar. Aos 4 minutos, Pablo Roberto fez uma jogada espetacular, driblou quatro marcadores e deu uma assistência perfeita para Muriqui bater rasteiro na saída do goleiro. Aos 15′, Pablo Roberto finalizou do meio da rua e Pedro Henrique fez boa defesa em dois tempos. Três minutos depois, veio o segundo gol azulino: Muriqui deu bom passe para Jean Silva bater no canto esquerdo.
Mesmo com a vantagem parcial de 2 a 0, o Remo voltou para o 2º tempo com a mesma intensidade. O empenho deu resultado. Logo aos 5 minutos, Muriqui foi à linha de fundo e cruzou para Richard Franco marcar o terceiro gol. Minutos depois, após saída errada do Cametá, Pablo invadiu a área, passou pelo goleiro e tocou para o fundo das redes.
Com a vitória, o Remo se classifica para enfrentar o Águia na decisão do Parazão 2023, em datas a serem definidas.
Garimpeiros assassinaram um indígena yanomami com um tiro na cabeça. Durante o ataque do grupo de garimpeiros, dois indígenas ficaram feridos e estão internados. A vítima fatal tinha 36 anos e atuava como agente indígena de saúde (AIS). O crime ocorreu na comunidade Uxiú, território indígena em Roraima. A informação é do Condisi (Conselho Distrital de Saúde Indígena).
Os indígenas foram resgatados por profissionais do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) Yanomami e levados para Centro de Referência na comunidade de Surucucu. Um deles, porém, morreu ainda durante a noite, antes de ser removido para um hospital de Boa Vista.
Além do processo de genocídio à nação yanomami durante o governo Bolsonaro, os indígenas seguem sob ameaça de garimpeiros que ocupam ilegalmente suas terras e insistem em permanecer.
Classificar para a fase seguinte da Copa do Brasil era um sonho, mas todo mundo sabia que seria tarefa difícil. Chegar à final do Campeonato Paraense e levantar o bicampeonato, não. É diferente. O Remo tem plenas condições de brigar pela conquista. Fez investimentos de monta no elenco e deu ao técnico Marcelo Cabo as condições necessárias. O título virou obrigação, principalmente depois que o time foi eliminado pelo rival na semifinal da Copa Verde.
No Baenão, mesmo que isso não seja algo verbalizado, todo mundo sabe que a expectativa da direção é pela chegada à final do Parazão e a busca pelo acesso à Série B. Seriam prioridades naturais, mas a cobrança redobrou após o fiasco na Copa Verde, principalmente pelas circunstâncias da eliminação.
É sob esse clima que o Remo enfrenta hoje o Cametá, no Baenão. Por razões óbvias, o time de Marcelo Cabo é favorito ante a equipe treinada por Rogerinho Gameleira. Na fase de classificação, o Leão fez uma grande atuação contra o Mapará, cravando uma goleada de 4 a 2.
A vitória convincente ficou conhecida por ter sido a melhor partida de Diego Tavares com a camisa azulina. Depois disso, o ponta direita caiu de rendimento e nunca mais conseguiu se encontrar, embora tenha sido mantido como titular.
O cenário se modificou muito a partir da classificação do Cametá para as semifinais. O jogo de ida, no Parque do Bacurau, terminou empatado (1 a 1) sem que nenhum dos times tenha exibido futebol para sair com a vitória.
Hoje, quatro dias depois da derrota dramática em São Paulo, o Remo busca se estabilizar emocionalmente e focar na competição estadual. É provável que Marcelo Cabo repita o time que atuou na Arena Itaquera, incluindo o contestado Pedro Vítor no ataque.
Desde o triunfo sobre o Corinthians, no Mangueirão, o Remo vem jogando com quatro meio-campistas – Uchoa, Richard Franco, Matheus Galdezani e Pablo Roberto. Esse formato deixa o time mais forte na marcação, mas nem sempre permite um jogo de maior ofensividade.
Contra um Cametá que deve atuar na espera, apostando no contra-ataque, caberá aos azulinos tomar a iniciativa, o que significa criar alternativas de ataque para Muriqui, que na partida passada simplesmente não encontrou um lugar no campo, deslocado para a função de armador.
Apesar do favoritismo remista, o jogo tende a ser mais brigado do que o primeiro. O empate deu ao Cametá a convicção de que pode avançar e sonhar com o título.
Bola na Torre
Guilherme Guerreiro comanda a atração, a partir das 22h30, na RBATV. Participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, as semifinais do Parazão e um balanço da participação paraense na Copa do Brasil. A edição é de Lourdes Cezar.
Copa do Brasil foi bem melhor que a encomenda
Os torcedores não estão muito satisfeitos com o rendimento do trio paraense na Copa do Brasil. De fato, o duelo com times da Série A escancarou o precário nível técnico do futebol regional. É uma realidade visível a todos, mas, como é próprio de uma modalidade pautada pela paixão, devaneios costumam nublar a visão de muitos.
Ocorre que se alguém atentar para os números haverá de concluir que Remo, PSC e Águia saíram com os cofres cheios. Sim, o tema aqui é o retorno financeiro, importante item no processo, levando em conta as poucas ambições que nossos clubes tinham na competição.
A premiação do torneio garantiu ao Águia e ao Remo o valor de R$ 3.750.000,00, para cada um dos clubes. O PSC, que entrou na terceira fase da competição, recebeu um bônus de R$ 2,1 milhões. A Tuna, que não passou da primeira fase, ficou com R$ 750 mil.
Quando se acrescenta a arrecadação nas partidas realizadas em Belém, a dupla Re-Pa chega a números inéditos em termos de lucro no torneio. O Remo faturou R$ 2.320.445,48 no jogo com o Corinthians, no estádio Jornalista Edgar Proença, além de embolsar R$ 84 mil pela parte que lhe coube nas partidas com Vitória-ES e São Luís-RS.
No total, os azulinos saíram da Copa do Brasil com um lucro e tanto: R$ 6.154.000,00. O PSC amealhou praticamente a metade, cerca de R$ 3 milhões. O Águia teve renda de R$ 143 mil no cruzamento com o Goiás, em Marabá. Somando com a bonificação, são quase R$ 3,9 milhões.
É claro que os resultados de campo, à exceção do obtido pelo Remo, foram desalentadores e pífios – chapuletadas feias, sofridas por Águia (8 a 1) e PSC (6 a 0). O dinheiro, porém, permitirá que os quatro times possam investir nas competições que terão pela frente. E deixa uma lição: quem se organiza melhor, sempre fatura mais.
Seel esclarece sobre incentivo ao judô paralímpico
A Secretaria Estadual de Esporte e Lazer informa que, dos 22 atletas deficientes visuais que solicitaram incentivo para representar o Pará no Grand Prix de Judô Paralímpicos, em São Paulo, 15 processos foram deferidos pois cumpriam a normativa da secretaria.
Os demais processos foram indeferidos por não possuírem ranking e currículo, que são critérios exigidos pela instrução normativa do programa de apoio financeiro aos atletas. Até o momento, os esportistas não apresentaram contestação formal.
(Coluna publicada na edição do Bola deste domingo, 30)
Inspirada parceria com Fausto Nilo, “Tudo com Você” (1982), segunda faixa do disco “Tempos Modernos”, é reveladora do espetacular tanto de Lulu como guitarrista, revelado desde os tempos progressivos do Vímana. Aqui os acordes de guitarra pontuam a música inteira, do começo ao fim. Na verdade, o disco inteiro é guitarreiro, por isso justificadamente reconhecido como uma das referências do rock brasileiro dos anos 80.
Depois de duas eliminações em menos de uma semana – na Copa do Brasil e no Parazão -, a diretoria do Paysandu decidiu demitir o técnico Márcio Fernandes, que estava no clube desde o começo de 2022. A gota d’água foi o vexame diante do Águia de Marabá na tarde deste sábado, no Mangueirão. O PSC perdeu por 2 a 1, de virada, nos 90 minutos, e em seguida foi derrota na disputa de penalidades.
O trabalho de Márcio foi muito questionado no início do Campeonato Paraense. O time tropeçou em adversários modestos e o técnico ficou sob ataque da torcida, mas a diretoria optou por mantê-lo. Na Copa Verde, eliminou surpreendentemente o Remo, o que lhe deu sobrevida no cargo.
Veio a Copa do Brasil e o time mostrou fragilidade nos confrontos com o Fluminense, perdendo por 6 a 0 no placar agregado. Apesar das críticas ao desempenho do Papão, Márcio seguiu prestigiado. Neste sábado, porém, a derrota frente ao Águia acabou com os sonhos de conquista do título estadual, o que determinou a dispensa do treinador.
Foi um resultado histórico. Diante do PSC, no estádio Jornalista Edgar Proença, o Azulão virou a partida e acabou com a vantagem do time bicolor na semifinal. Com isso, levou a decisão da vaga para os pênaltis e garantiu presença na final do Parazão 2023. O goleiro Axel Lopes novamente brilhou nas penalidades, defendendo duas, mas o Águia poderia ter liquidado a fatura durante os 90 minutos, na opinião do técnico Mathaus Sodré.
“Vimos que quando tivéssemos calma, tranquilidade, colocássemos a bola no chão, eles iriam ceder espaço, assim como foi no final do primeiro tempo, onde nos deixou vivo e o segundo tempo foi perfeito. Dava até para, de repente, matar esse jogo antes das penalidades”, afirmou Mathaus em entrevista à TV Cultura.
O treinador procurou se manter afastado na série de cobranças de pênalti. “Explicou depois que não queria que queria manter a calma e que aquele momento era dos jogadores. “Fiquei afastado porque prefiro manter a calma. Sabemos que a adrenalina está batendo 1000. Esse é um momento deles, momento de dar tranquilidade para eles. Fico muito feliz por estar desfrutando esse momento contra uma excelente equipe, uma equipe favorita, tínhamos um resultado adverso, foi 1 a 0 lá (no Zinho), mas mostramos maturidade”.
Com uma vitória empolgante, de virada, sobre o Paysandu, por 2 a 1, o Águia de Marabá saiu vitorioso também na série de penalidades e se classificou para a decisão do Campeonato Paraense. A partida, realizada neste sábado no Mangueirão foi movimentada do começo ao fim. O PSC começou melhor e, aos 31 minutos, Mário Sérgio aproveitou um rebote do goleiro Axel Lopes para abrir o marcador. O Águia reagiu aos 45′, chegando ao empate com Luan Parede, escorando passe de Wander. Na etapa final, com desempenho técnico superior ao do Papão, o time mostrou que estava confiante na reversão do placar. Aos 28′, o atacante Wander invadiu a área do PSC e foi derrubado pelo volante Kelvin. Na cobrança, David Cruz bateu rasteiro e desempatou. Nos minutos finais, o goleiro bicolor ainda teve que fazer duas grandes defesas em chutes de atacantes do Águia.
Na série de penalidades – obrigatória porque no agregado o confronto estava empatado em 2 a 2 -, o Águia levou a melhor, marcando 4 a 2 nas cobranças, com o goleiro Axel Lopes novamente se destacando com duas defesas. No final, festa marabaense no gramado do novo Mangueirão. A equipe se classifica pela terceira vez à final do Parazão – a última foi em 2010, quando perdeu para o próprio PSC. Espera agora o adversário que sairá da semifinal entre Remo e Cametá, que jogam neste domingo no estádio Baenão.
A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), vai ampliar os espaços e horários para a vacinação contra a covid-19 e Influenza na capital. Esta ampliação já começa a valer a partir deste sábado, 29, com a vacina sendo ofertada em cinco shoppings da capital, em 14 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em duas universidades, em horários diferenciados.
Estarão disponíveis os imunizantes correspondentes à Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza e Pfizer Bivalente, em todos os pontos de vacinação. Somente nas UBS também estarão disponíveis outros imunizantes para a atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes.
O reforço da Bivalente está disponível para todas as pessoas com 18 anos de idade ou mais, que tenham completado o esquema primário de vacinação (D1 e D2), com intervalo mínimo de 4 meses da última dose realizada. Já a vacina contra Influenza está disponível para todos os grupos prioritários elegíveis pelo Ministério da Saúde (MS).
Grupos prioritários elegíveis pelo MS:
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
Gestantes;
Puérperas (até 45 dias pós-parto);
Povos indígenas;
Trabalhadores da saúde;
Idosos com 60 anos e mais;
Professores e trabalhadores das escolas públicas e privadas;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
Pessoas com deficiência permanente;
Profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas;
Caminhoneiros;
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário;
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema prisional;
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e
População privada de liberdade.
Veja onde se vacinar:
– Nas Unidades de Saúde – das 8h às 17h. Veja a relação:
UMS Outeiro;
UMS Icoaraci;
UMS Tapanã;
UMS Marambaia;
UMS sacramenta;
UMS Guamá;
UMS Terra Firme;
UMS Jurunas;
UMS Vila da Barca;
UMS Fátima;
UMS Telégrafo;
UMS Satélite;
UMS Maguari; e
USF Maracajá.
– Salas de Vacinas nos Shoppings e instituições parceiras, das 10h às 17h:
Shopping Pátio Belém;
Parque Shopping;
Shopping Boulevard;
Shopping Grão-Pará; e
It Center.
– Universidade da Amazônia (Unama)/Alcindo Cacela.
– Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz).
Canções curtas, acordes básicos, ritmo forte, guitarras distorcidas. O punk britânico gerou bandas interessantes, como The Undertones, fundada em 1976 por Paul McLoone, BillyDoherty e Michael Bradley. Nascido sob forte inspiração dos Ramones, o grupo viveu o auge no final dos anos 70 e começo dos 80. Com o passar do tempo, foram incorporando características do rock clássico e do pós-punk. Em 1983, veio a separação, mas em 1999 houve a reunificação, que dura até hoje.