No segundo clássico pelas semifinais da Copa Verde, deu Papão, na noite desta quarta-feira (29), no estádio Jornalista Edgar Proença. Com a vitória na decisão por pênaltis, a vaga na decisão do torneio ficou com os bicolores, com merecimento. O Leão entrou em campo com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0, no domingo. A vantagem ficou ainda maior, aos 29 minutos do 1º tempo, com Muriqui. No 2º tempo, Mário Sérgio empatou logo no in´ício, aproveitando o recuo do Remo. O jogo ficou aberto, o Remo perdeu duas grandes chances com Muriqui, mas foi o PSC que soube matar a partida, com um golaço de Fernando Gabriel aos 34 minutos.

O triunfo nos 90 minutos forçou a disputa nos pênaltis. E o triunfo novamente coube aos bicolores, que fizeram 4 a 2. Festa alviceleste no Mangueirão com a classificação para decidir mais uma Copa Verde.

Saiu finalmente a ordem de confrontos da 3ª fase da Copa do Brasil. Os clubes paraenses terão os seguintes adversários: o Águia joga (a primeira fora) com o Fortaleza, o PSC enfrenta (a primeira fora) o Fluminense e o Remo terá o Corinthians como oponente, jogando a primeira partida em Belém, no estádio olímpico Jornalista Edgar Proença. Os representantes paraenses recebem R$ 2.1 milhões (cada) por participação na terceira fase da competição.

Através de sorteio e levando questões de segurança, a CBF definiu os mandos de campo da terceira fase. No confronto entre Fluminense e Paysandu , o time carioca vai fazer o jogo de ida em casa. Já o primeiro duelo entre Remo e Corinthians será com o mando do Leão, no novo Mangueirão. Fortaleza manda o jogo inicial contra o Águia de Marabá.

A partir desta fase, começa o sistema de jogos de ida e volta, sem o gol marcado fora de casa como critério de desempate. Em caso de igualdade no saldo das duas partidas, a decisão será nos pênaltis.

Além da vaga para as oitavas de finais, também está em jogo uma premiação de R$ 3,3 milhões para os classificados. Remo e Águia acumulam, cada um, premiação de R$ 3.750.000,00. O PSC, que entra na disputa nesta etapa, já garantiu R$ 2,1 milhões.

Banda alternativa do princípio ao fim da caminhada, The Modern Lovers nunca experimentaram a explosão e a glória do sucesso comercial, mas permanecem vivos como referência para tantos outros grupos que surgiram nos depois dos anos 70. Jonathan Richman (guitarrista-cantor-frontman), Ernie Brooks, Jerry Harrison e David Robinson formavam os “Amantes Modernos”, cujo álbum de 1976, com o nome da banda, foi o de maior êxito, trazendo os hits “Roadrunner” e “Pablo Picasso”.

Contemporâneos dos badalados New York Dolls, os Modern Lovers ofereciam letras ao mesmo tempo leves e distantes do tom de revolta que campeava na era pré-punk. As melodias primavam pela simplicidade, mas o estilo original coloca o grupo no mesmo patamar de Velvet Underground e Stooges, duas unanimidades daquele período. A banda acabou, mas Jonathan segue em carreira solo, sem abrir mão do jeito simplório de cantar, quase como um bardo urbano.