Deus, pátria, família e R$ 16,5 milhões em joias

Por Leandro Demori

Jair Bolsonaro (partido PL) tentou trazer ao Brasil, ilegalmente, joias avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões. (denúncia do Estadão, fartamente documentada. Estou usando o app do Substack pra escrever este txt e ele não permite uso de links. Procurem no Google)

As peças seriam um “presente” do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro. Apesar das quatro tentativas de resgatar as peças (usando ministros e até as Forças Armadas), os itens continuam com a Receita Federal graças aos bravos auditores da Receita Federal, funcionários PÚBLICOS.

Os controladores do petróleo no “mundo árabe” (OPEP) são os mesmos que ganharam de presente Jair Bolsonaro a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia.

A operação foi fechada com o pagamento de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,1 bilhões) para a Petrobras, muito abaixo de estudo de valuation do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que mostra que o valor de mercado da RLAM estaria entre R$ 17 bilhões e R$ 21 bilhões.

Antes de iniciar as negociações para a venda, o governo encomendou uma estimativa do valor ao BTG Pactual, banco que foi fundado por Paulo Guedes, que estipulou o preço 35% (R$ 5 bilhões) abaixo do mercado, o que daria à refinaria um valor de cerca de R$ 13,9 bilhões. No entanto, a Petrobras jogou o preço pra baixo e fechou o negócio.

Os Emirados Árabes assumiram a refinaria, e Michele ganhou seu “presente” que o governo tentou ILEGALMENTE trazer pro Brasil.

É contra a corrupção, viu, pessoal?

A título de curiosidade: com o valor das joias daria pra comprar CINCO TRIPLEX no edifício Solaris, onde Lula teria recebido um apartamento em troca de indicar diretores da Petrobras, segundo a Lava Jato.

Deltan Dallagnol e Sergio Moro não se pronunciaram.

Caeté marca 2 a 1 e quebra invencibilidade do Papão no campeonato

O Caeté quebrou a invencibilidade do Paysandu, vencendo por 2 a 1 na tarde deste sábado, no estádio Ipuxunão. O jogo abriu a quinta rodada do Campeonato Paraense. No primeiro tempo, com poucos acertos dos dois lados, um cruzamento do lado esquerdo foi aproveitado por Leandro Cearense e o Caeté abriu o placar. Apesar de tentar reagir em contra-ataques, o Papão não conseguia ameaçar o gol do adversário.

Na segunda etapa, com a entrada do veterano Ricardinho, o time bicolor passou a trocar mais passes e finalmente levar algum perigo, apesar da boa marcação imposta pelo Caeté sobre os atacantes Mário Sérgio e Vicente. O empate saiu em cruzamento de Ricardinho para o interior da área. O zagueiro Henriquez Bocanegra chegou desviando para as redes.

Instantes depois, já aos 40′, uma saída errada do Papão acabou permitindo ao Caeté chegar ao segundo gol. Leandro Cearense recuperou a bola e lançou PC Timborana, no lado esquerdo da área. Ele dominou e chutou rasteiro, recolocando o time bragantino em vantagem.

Com o resultado, o PSC permanece na segunda posição, com 12 pontos, e o Caeté avançou para o quarto lugar, com 7 pontos. No outro jogo do sábado, Itupiranga e Independente empataram em 1 a 1. A rodada será complementada amanhã, com mais quatro partidas.

Jornalismo esportivo perde Marcio Guedes, aos 75 anos

O jornalista Marcio Guedes morreu na noite desta sexta-feira (3), aos 75 anos, no Rio de Janeiro. O comentarista esportivo vinha enfrentando os sintomas de uma hepatite C há poucos meses e faleceu em consequência de um câncer. Em cinco décadas de carreira, o jornalista passou pelas redações do Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo. Foi colunista e comentarista no jornal O Dia, na Band, na TV Manchete, na TV Globo, na Record, na ESPN e desde 2001 trabalhava na TVE/RJ, atual TV Brasil.

Torcedor declarado do Botafogo, Marcio Guedes também era apaixonado por cinema. E sempre dava seus pitacos sobre lançamentos e premiações da sétima arte entre suas análises esportivas. Ainda não há informações sobre o velório do jornalista.

Atualmente Marcio Guedes fazia comentários para os programas esportivos Bate Bola Nacional e No Mundo da Bola, da Rádio Nacional, e Stadium e No Mundo da Bola, da TV Brasil, veículos públicos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Marcio Guedes dividia a bancada do programa No Mundo da Bola, na TV Brasil, com o jornalista Sergio du Bocage. Desde o início dos anos 2000, eles formavam uma dupla afinada para o bate-papo descontraído na mesa redonda dominical da emissora pública com a participação de convidados.

A interação com o público nas enquetes semanais marca a atração esportiva. O apresentador Sergio du Bocage costumava ler, ao vivo, as mensagens enviadas pelos telespectadores. Ele perguntava ao amigo Marcio Guedes e aos convidados se eles sabiam em que Estado ficavam as cidades dos participantes.

A produção jornalística das noites de domingo teve vários títulos como Debate Esportivo, Ataque e EsporTVisão antes da denominação atual. Alguns dos craques da imprensa que integraram o time e faleceram nos últimos anos foram Alberto Léo, Januário de Oliveira e Paulo Stein.

Em agosto do ano passado, o programa No Mundo da Bola comemorou 500 edições. Bocage e Guedes receberam os ex-jogadores Zico, Edu Coimbra e Zenon para um especial temático.