
O ano de 2022 atingiu o recorde de agressões contra jornalistas no Pará com 21 casos de violência. O total superou o ano de 2015, que era o mais violento com 13 agressões. Esse quantitativo tornou o Estado o mais violento da Amazônia Legal e o terceiro do país. A maioria das ocorrências estiveram relacionadas com política e as eleições no ano passado. Os dados estão no I Relatório de Violência contra Jornalistas e a Liberdade de Imprensa do Pará, elaborado pelo Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA).
O documento lançado nesta quinta-feira, 2, na Universidade da Amazônia (Unama) contou com a presença Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Expressão da OAB, representante da Polícia Militar, da Secretária de Comunicação do Estado do Pará (Secom), representantes de entidades de defesa dos Direitos Humanos, parlamentares, representantes sindicais, da universidade e vítimas da violência.
O relatório estadual busca detalhar as violências contra os jornalistas no Pará, que historicamente ocupa os primeiros lugares no ranking brasileiro, fornecer dados para a criação de políticas públicas e provocar o desenvolvimento de ações nas empresas, a fim de promover o livre exercício do jornalismo e garantir segurança e proteção aos jornalistas.